Jurandir Filho, Thiago Siqueira e Rogério Montanare batem um papo sobre como ir ao cinema vem se tornando uma experiência difícil a cada ano. Antigamente era sinônimo de uma divertida experiência coletiva: a tela gigante, o som envolvente, a chance de mergulhar em um universo compartilhado com desconhecidos. Porém, nos últimos anos, o que deveria ser um momento de imersão tem sido constantemente prejudicado por problemas que não vêm da projeção ou da qualidade do filme, mas sim do comportamento de parte do público. O que mudou?
Entre os maiores incômodos estão as conversas durante a sessão. Há quem insista em narrar a trama, explicar detalhes óbvios ou simplesmente bater papo como se estivesse na sala de casa, esquecendo que ao redor há dezenas de pessoas que pagaram para assistir ao filme em silêncio. O uso de celulares também se tornou uma praga: telas brilhando no escuro, notificações sonoras e até ligações atendidas no meio da exibição são atitudes que quebram completamente a atmosfera.
O que pode ser feito para mudar?
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