No último dia 2 de junho, Claudia Sheinbaum foi eleita a primeira mulher presidenta da história do México. A representante do Movimento de Regeneração Nacional (MORENA) conseguiu uma ampla vitória com 59% dos votos, sobre a opositora Xóchitl Gálvez, representante da coalização de partidos tradicionais PRI, PAN e PRD, segunda colocada com 28%.

Na contramão do recente fortalecimento das extremas direitas na América Latina, o progressismo mexicano demonstrou ter respaldo popular para construir o que chamam de “o segundo andar da Quarta Transformação” no país. Mas, quais são os dilemas do progressismo tardio mexicano? Quais as expectativas para o governo de Claudia Sheinbaum? Existem possibilidades de transformar as relações econômicas com os Estados Unidos? Para entender melhor este processo e suas contradições, conversamos com o professor e pesquisador Mateo Crossa.

Entrevista: Rafael Lima

Edição: Raíssa Lazarini

Link para acesso gratuito ao livro digital do Mateo Crossa “Encadenamientos desiguales: formación asimétrica del complejo industrial automotriz México-Estados Unidos”: https://elibros.uacj.mx/omp/index.php/publicaciones/catalog/book/285

Link para compra do livro coletivo do Programa Realidades Latino-Americanas “México e os desafios do progressismo tardio”: https://editoraelefante.com.br/produto/mexico-e-os-desafios-do-progressismo-tardio/