
A descarbonização é um tendência inevitável. O consenso global é enfrentar as mudanças climáticas, tendo como objetivo manter o aumento da temperatura abaixo de dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, e buscar esforços para limitar o aumento a um grau e meio. As maiores economias do mundo já prometeram reduzir a zero a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera por volta da metade deste século. E o Brasil? Como a economia brasileira deve se adaptar a esse novo contexto global? Quais os efeitos das políticas econômicas de descarbonização para a desigualdade brasileira? Quais são os desafios e oportunidades do Brasil? Para responder a essas perguntas, convidamos o doutor Rafael Garaffa.
A entrevista de hoje foi baseada no artigo de Rafael Garaffa, em coautoria com outros pesquisadores, "Distributional effects of carbon pricing in Brazil under the Paris Agreement", que pode ser acessado na página: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0140988321002954
Para se aprofundar mais sobre as ações e os projetos de mitigação em curso no Brasil: https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/opcoes_mitigacao/Opcoes_de_Mitigacao_de_Emissoes_de_Gases_de_Efeito_Estufa_GEE_em_SetoresChave_do_Brasil.html
Para saber mais sobre as ações de precificação de carbono no mundo: https://carbonpricingdashboard.worldbank.org/map_data
Para saber mais sobre o Repetro e o RenovaBio, citados por Rafael: https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/renovabio e https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/regimes-e-controles-especiais/regimes-aduaneiros-especiais/repetro