Novo episódio já está no ar, e o assunto desta semana é melhoramento humano.
Em uma primeira aproximação, as técnicas de melhoramento humano são técnicas que de alguma forma alteram para melhor a forma ou a condição de um ser humano para além do que é necessário para restabelecer ou manter a saúde.
Mas será que todas as técnicas que fazem isso devem ser chamadas de melhoramento humano? O que dizer da educação, de óculos, da ingestão de café ou da roupa de Neoprene para nadar mais rápido? Será que são intervenções do mesmo tipo que selecionar determinados genes para um futuro filho ou tomar determinados medicamentos para aumentar o desempenho cognitivo em provas? Além disso, devemos permitir, eticamente e como sociedade, o uso desse tipo de técnicas pelos cidadãos? Não seriam elas uma forma de interferir na natureza humana? O que fazer com a provável desigualdade que resultaria de alguns terem acesso a mais técnicas desse tipo do que outros?
Estas são algumas das questões filosóficas que o melhoramento humano suscita e que Adelino, Eduardo, Fernando e Vitor discutem neste novo episódio. Confiram!
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Gosto se discute ou existe algum critério de avaliação artística que não seja subjetivo?
Neste episódio de Por Zeus, Sócrates! fazemos uma introdução à estética, uma área da filosofia que muitas pessoas desconhecem. Da literatura à música, das artes clássicas à popular, temos muitos e diferentes tipos de artes e que estão disponíveis para apreciação das pessoas: como pensar que existe um padrão que possibilite avaliar produções tão diversas?
Carol, Vitor e Fernando se adentram nas questões, que vão desde Kant até posições contemporâneas, sem deixar de lado como que aspectos culturais interferem na formação do gosto. No final do episódio, ainda abordamos, mesmo que rapidamente, o funk e a cultura do pixo enquanto manifestações artísticas.
Imagem: obra A fonte, de Marcel Duchamp. Link do episódio na bio, ou nos principais players de podcast.
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Sócrates é com certeza uma figura central na história da filosofia, quase mítica, já que nunca escreveu nada e sua própria existência é questionada por alguns. Mas partindo de relatos, principalmente oriundos de Platão, sabemos que Sócrates era um homem estranho na aparência mas sagaz em suas perguntas, tanto, que incomodava os atenienses considerados mais sábios de sua época. Esse jeito de inquirir e extrair conclusões leva a um jeito novo de se buscar conhecimento, a filosofia, e Sócrates ficou conhecido como seu pai.
Em suas andanças pelas ruas e praças de Atenas, uma de suas frases teria sido “Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”. E nós, no espírito questionador inerente à atividade filosófica nos perguntamos: será mesmo?
Neste episódio, Aluízio, Adelino, Eduardo e Fernando exploram um pouco mais sobre esta figura importante da filosofia e sobre como suas reflexões impactam na filosofia até o dia de hoje.