
Neste episódio recebi a Profa. Daniela Godoi Gonçalves, referência internacional em dor orofacial. Juntas percorremos mais de 20 anos de sua pesquisa — dos primeiros levantamentos epidemiológicos às fronteiras moleculares da nocicepção. partimos dos primeiros estudos epidemiológicos que quantificaram a prevalência e a sobreposição entre disfunção temporomandibular (DTM) e cefaleias primárias, avançamos para a virada fisiopatológica que descreve a convergência das vias trigeminais e o fenômeno da sensibilização central—marcos que revolucionaram o diagnóstico—e discutimos como comorbidades e fatores psicossociais, como bruxismo, distúrbios do sono, depressão e estresse, alimentam a cronificação da dor. Por fim, exploramos as tendências futuras da pesquisa em modulação nociceptiva, destacando o papel de peptídeos pronociceptivos, como o CGRP, na ativação periférica da dor e nas novas possibilidades terapêuticas que se abrem a partir desse conhecimento.
Dedicamos este episódio ao nosso mestre, ícone do estudo da cefaleia no mundo, Prof. Dr. José Geraldo Speziali (FMRP-USP).
Oportunidade de ouro: De 10 a 13 de setembro de 2025, São Paulo sediará, pela primeira vez na América Latina, o 22.º International Headache Congress (IHC 2025), cujo tema é “Headache Care for All: Embracing the Challenge”. O encontro acontecerá no WTC Events Center e reunirá especialistas globais para discutir avanços no diagnóstico e no tratamento das cefaleias. Associados da SBCe e da SBDOF (consultem a secretaria das sociedades) contam com voucher de desconto para inscrições realizadas até 10/08; solicite o código diretamente às suas sociedades. Garanta sua presença e confira todos os detalhes no site oficial do evento www.ihc2025.org