
A fotografia densa, o ritmo pulsante e a performance de Seu Jorge entregam uma obra potente e emocional, que rompe com o apagamento histórico imposto por décadas de medo e desinformação.
🎬 Marighella (2019), dirigido por Wagner Moura, é uma obra que mergulha nas entranhas da resistência durante a ditadura militar brasileira, acompanhando os últimos anos de vida de Carlos Marighella, militante, poeta e guerrilheiro que se tornou símbolo da luta contra a repressão. Interpretado com intensidade por Seu Jorge, o filme constrói um retrato visceral de um homem dividido entre o amor pelo povo e a urgência da revolução, enquanto o país mergulhava em censura, tortura e silêncio.
A força de Marighella está tanto em seu vigor estético quanto em sua coragem política. Moura não teme o conflito: faz um cinema de combate, que se posiciona. A fotografia densa, o ritmo pulsante e a performance de Seu Jorge entregam uma obra potente e emocional, que rompe com o apagamento histórico imposto por décadas de medo e desinformação. É um filme que incomoda — e justamente por isso, necessário.
Assistir Marighella é um ato de memória e resistência. É compreender que as lutas pela democracia, liberdade e justiça não pertencem apenas ao passado. Saber quem foi Carlos Marighella é reconhecer que a história do Brasil ainda é atravessada pelas mesmas forças que tentam calar vozes dissidentes. E no fim das contas, o filme nos provoca: de que lado da história queremos estar?
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