
Como o espiritismo explica a morte desses músicos nessa idade? Núbia Polatti esclarece a questão no programa Pronto Atendimento de acordo com a doutrina espírita e conta se o desencarne destes músicos na mesma idade e em circunstancias parecidas (drogas, alcoolismo, etc) foi uma coincidência ou não.
Como lidar com a fama e as consequências dela?
Você acharia coincidência ou maldição um grupo de famosos morreram aos 27 anos? Será lenda? Acontece que esse grupo existe e é conhecido como Clube dos 27, nome supersticioso dado a um grupo de grandes nomes da música que morreram com essa idade. O termo se popularizou em 1994 com a morte de Kurt Cobain, mas já aconteceu inúmeras vezes antes, principalmente na década de 70.
Confira abaixo uma pequena lista com alguns desses nomes:
Robert Johnson (1938)
Brian Jones (1969)
Janis Joplin (1970)
Jimi Hendrix (1970)
Jim Morrison (1971)
Dave Alexander (1975)
Kurt Cobain (1994)
Amy Winehouse (2011)
Acontece que muitas das causas dessas mortes se deu em decorrência de overdose de álcool ou drogas ou problemas ligados às elas, demonstrando os abusos e excessos cometidos por esses espíritos em suas encarnações.
Álcool e espíritos obsessores - Visão espírita:
Muitos que alimentam as crendices populares e as lendas urbanas dizendo se tratar de uma maldição, talvez pouco ou nada conhecem do espiritismo. Mas a doutrina pode nos elucidar sobre esse tema?
Encontramos no Evangelho Segundo o Espiritismo alguns trechos que nos ajudam a entender esses desencarnes que chamam tanta atenção e geram curiosidades. O primeiro esclarecimento que a obra nos proporciona é em relação aos cuidados com o corpo e com o espírito.
“Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a Lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa.”
Devemos cuidar do corpo e nos manter saudáveis, pois o corpo é a expressão de nosso espírito. Os excessos e abusos que cometemos prejudicam nossa matéria, então atente-se. O álcool e as drogas nesses casos foram faltas cometidas aos próprios corpos.
Encontramos também no Evangelho um trecho importante que fala sobre as mortes prematuras, de espíritos que morreram com poucos anos de vida na encarnação, como podemos interpretar o caso desses músicos que morreram.
“Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Frequentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.”
Ainda que compreendemos os abusos e as negligências com os cuidados com o corpo que abriga o espírito nessa encarnação, podemos compreender as mortes prematuras como uma oportunidade que Deus concede aos que estavam fazendo mal uso do tempo na Terra e que muito provavelmente iria prosseguir se aqui continuasse.
Cada caso é um caso e cada espírito vive uma situação individual, então de fato não podemos aqui generalizar ou afirmar quaisquer questões sobre as encarnações desses irmãos. Cabe a nós sempre orarmos para que eles tenham luz e tirar bons aprendizados com todas essas situações possíveis.
Conteúdo extraído da TV Mundo Maior e disponibilizado nesta plataforma sem nenhum fim lucrativo e com finalidade exclusiva de divulgação da Doutrina Espírita.
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