Vivemos em uma emergência que coloca em risco a vida como conhecemos e como estamos acostumados a viver. Se não for freada, a crise climática potencializará desigualdades, espalhará a fome e desestruturará a arquitetura social levando a vida em sociedade a extremos desconhecidos. Diante dessa possibilidade cada dia mais real urge a construção de uma maioria social capaz de puxar o freio de emergência do capitalismo e reorientar rotas rumo a um futuro digno e solidário.
Disso já sabemos, o que nos resta é saber como faremos para alcançar tal objetivo: quais ferramentas são mais potentes? Ao longo da história das sociedades a cultura e a arte foram mobilizadas para criticar desigualdades e defender pontos de vista. A arte e a cultura podem ser aliadas dessa transformação? Se sim, como elas podem ser mobilizadas para dar conta de tal tarefa? Quais são as culturas, hábitos, traços, heranças que devemos desestimular? E quais são as virtudes desse "novo tempo" que precisamos exaltar?
Bruno Araujo e Milla Coqui entrevistam Lilian Farrish e Matheus Ribs para debater como a cultura pode adiar o fim do mundo.
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