7 de novembro é oficialmente o Dia do Radialista no Brasil. A data substitui o 21 de setembro, que ainda é lembrada por muita gente do meio, por ser o dia em que foi estabelecido o piso salarial da categoria em 1943.
7 de novembro é o Dia do Radialista por causa do nascimento do compositor e radialista Ary Barroso, em 1903. Muita gente conhece Ary por composições como Aquarela do Brasil e Na Baixa do Sapateiro, esta em parceria com Dorival Caymmi. No entanto, ele também foi um dos grandes nomes da história do rádio no Brasil e pioneiro em estilos de programa e criações para o meio.
A estreia de Ary se dá em 1932, momento em que o rádio começa a se popularizar. É nesse ano que a propaganda é autorizada por Getúlio Vargas e marca um novo tempo para as emissoras, que, com mais verba, passam a investir na contratação de grandes nomes da música popular e artistas de talento em diversas áreas.
Ary Barroso começa a ganhar destaque dois anos depois do início da carreira de radialista. Na Rádio Kosmos, de São Paulo, ganha o Hora H, que também teve uma temporada na Rádio Cruzeiro do Sul, no Rio de Janeiro.
Neste episódio, você vai conhecer os grandes momentos da carreira do radialista Ary Barroso.
Capítulos:
00:00 Abertura
00:14 A origem do Dia do Radialista em 7 de novembro
01:00 A trajetória de Ary Barroso no rádio, desde a estreia na Rádio Kosmos, em 1932, até o momento em que apresenta o programa “Calouros em Desfile”, na Rádio Tupi.
02:08 Como era o programa “Calouros em Desfile”
02:39 Abertura e trecho do programa “Calouros em Desfile”
03:56 Como foi a participação de Elza Soares no programa de calouros apresentado por Ary Barroso, em 1953
05:31 O programa de auditório Toque Maestro promovia uma competição entre pessoas da plateia e os músicos da atração, como Pixinguinha
06:23 Abertura do programa Toque Maestro e trecho do programa
09:45 José Vasconcellos, no show “Eu sou o Espetáculo”, de 1960, imita Ary Barroso como apresentador do programa “Calouros em Desfile”
17:00 Radioteatro “Ary Barroso: Sua Gaita e sua História”, levado ao ar no primeiro dia do ano de 1950, pela Rádio Tupi
20:18 Ary Barroso conta como foi a infância, desde o nascimento em Ubá, Minas Gerais. Aos 8 anos, fica órfão e passa a ser cuidado pela avó
22:50 Aos 10 anos de idade, Ary Barroso começa a tomar contato com piano
25:00 Com 17 anos de idade, deixa Ubá e vai tentar a sorte no Rio de Janeiro, onde estuda Direito e toca piano em orquestras para sobreviver
28:05 Em 1936, vai com Luiz Peixoto a São Paulo. Ambos passam a trabalhar na Rádio Kosmos, onde Ary Barroso atua em programas humorísticos
29:49 O jornalista e biógrafo Sergio Cabral conta como surge a ideia de utilizar uma gaitinha como marca sonora nas transmissões esportivas, na hora do gol
33:11 Ary Barroso explica como chega ao som de uma gaita como “vinheta” para marcar a hora do gol nas transmissões de futebol que fazia pela Rádio Tupi
37:49 Em 37, faz a primeira viagem aérea para narrar a final entre Argentina e Brasil no Sul-Americano. O jogo acontece em Buenos Aires, no campo do San Lorenzo, em clima de guerra. Ary sofre agressões por ser brasileiro
41:20 Em 38, o radialista é transferido da Rádio Cruzeiro do Sul para a Rádio Tupi, onde passa a ganhar um salário mais de 3 vezes maior
43:40 Ary Barroso enfrenta exclusividade da “Rádio Byington” para a transmissão de jogo entre as seleções Paulista e Carioca, em 1941, e narra a partida diretamente do Palestra Itália, em São Paulo
46:00 Entrevista com Flavio Barroso, filho mais velho de Ary Barroso, nos anos 80, para o Jornal do Brasil. Ele conta que a música mais importante para o pai era Terra Seca, uma composição que foge ao “ufanismo” com o qual fica conhecido.
47:35 Ary Barroso treina a qualidade de sua oratória em um bar de Ubá, ainda na mocidade
50:57 Aquarela Brasileira, samba-enredo de 1964 da Império Serrano, é apresentado na avenida. Enquanto era homenageado, Ary Barroso morre de pneumonia em decorrência de uma cirrose hepática
Para marcar o momento em que William Bonner se despede do Jornal Nacional, você vai ouvir dois momentos raros de quando Bonner esteve na Rádio USP FM, antes de se tornar apresentador de telejornais: um trecho do programa Concerto de Rock e a participação em uma adaptação para o português do radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles.
Você acompanha também os depoimentos das locutoras Fernanda Lima e Denise Wuilleumier, que relembram da programação e importância da USP FM naqueles meados dos anos 80.
Capítulos:
00:00 Abertura sobre início de carreira de William Bonner no rádio
01:45 A jornalista e locutora Fernanda Lima, do Estúdio Eco, fala sobre o programa “Concerto de Rock”, que teve apresentação de William Bonner e Denise Wuilleumier, em 1984, na Rádio USP
03:44 Concerto de Rock, da Rádio USP, com William Bonner e Denise Wuilleumier. Em destaque, Sex Pistols
08:45 A história do programa Concerto de Rock da Rádio USP
10:58 Denise Wuilleumier, gerente de comunicação da TV Gazeta, relembra o início da carreira o rádio, como locutora da USP FM. Ela lembra de como a emissora abre as portas para a produção independente e fica entre as 10 mais ouvidas de São Paulo nos anos 80
15:40 A importância e o contexto em que foi realizado o radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles, na véspera do Dia das Bruxas, em 30 de outubro de 1938
18:13 Versão em português do radioteatro A Guerra dos Mundos produzida para a Rádio USP em 1985. William Bonner era estudante da ECA-USP e um dos radioatores na montagem especial
01:02:20 Abertura do Jornal Nacional do dia 1º de setembro de 2025, quando William Bonner anuncia a saída do noticiário a partir de novembro
Pelé faria 85 anos neste dia 23 de outubro de 2025. Para celebrar, você vai ouvir momentos raros, alguns divertidos e outros emocionantes, na voz do eterno rei do futebol.
Tem um depoimento sobre a promessa que Pelé faz ao pai na Copa de 50, antes de se tornar tricampeão mundial pela seleção brasileira.
A participação no Programa Flávio Cavalcanti, em 1972, pela TV Tupi.
Milton Neves falando da emoção e importância de Pelé em sua vida.
Um comercial de rádio premiado para o Museu do Futebol, com Beto Hora como Imitador de Pelé.
Beto Hora também está em entrevista a Paulo Galvão no Sofá Bandeirantes, com momentos em que Pelé participa do programa Na Geral.
E tem ainda narrações e entrevista no dia em que Pelé faz o milésimo gol.
Capítulos:
00:00 Abertura
02:45 Depoimento de Pelé sobre Copa de 50 e promessa ao pai de quem ganharia uma Copa, o que acontece pela primeira vez em 1958
06:12 Pelé canta "Perdão, não tem" (gravada originalmente com Elis Regina), ao vivo, no Programa Flávio Cavalcanti, na TV Tupi, em 1972
09:16 Milton Neves comenta que Pelé é proclamado "Rei do Futebol" em 1959 e relata a emoção que teve, em 1962, ao ver Pelé pela primeira vez, no estádio
11:13 Em 27 de março de 2009 acontece a entrega da 10ª edição do Prêmio de Criatividade em Rádio GPR. Entre os 11 finalistas, o fonograma Imitador de Pelé leva a melhor e fica com o Grand Prix. Ouça o comercial que tem as vozes de Léo Batista e de Beto Hora, imitando Pelé, para o Museu do Futebol
12:30 Leonardo Claret, dupla de Toni Fernandes na Lew'Lara à época, comenta sobre o spot "O Imitador do Pelé"
14:35 Mensagem de voz na secretaria eletrônica de Beto Hora, em que ele imita Pelé e faz um autoelogio
14:51 Beto Hora no Sofá Bandeirantes em 12 de abril de 2011. Paulo Galvão surpreende o entrevistado ao trazer momentos em que Pelé participa do programa Na Geral, que está completando 25 anos no ar e atualmente é apresentado na Tropical FM
17:54 Primeira vez que Pelé entra no ar no Na Geral é em 3 de abril de 2003, por telefone, passando-se por ouvinte comum do programa e surpreendendo os apresentadores
22:03 Pelé aparece no estúdio da Rádio Bandeirantes, em 19 de outubro de 2004, durante o programa Na Geral, e leva de presente uma música (gravada no estúdio do maestro Ruriá Duprat) para Beto Hora, Lélio Teixeira e Zé Paulo da Glória. A composição se torna a música de encerramento do Na Geral
27:46 Em 6 de janeiro de 2016, Pelé volta a participar do programa Na Geral, na Rádio Bandeirantes. Ele tenta cantar a música "Cidade Grande (Abre a Porteira)", composta pelo próprio Pelé e gravada juntamente com o também saudoso Jair Rodrigues, em 1981. O acompanhamento é feito pelo rapper Fernandinho Beat Box.36:08 Música de encerramento do programa Na Geral, na fase em que era apresentado na Rádio Bandeirantes. Pelé é o compositor e intérprete dos versos "fale bem de mim ou fale mal, quero ouvir a opinião da turma Na Geral"
38:12 O milésimo gol de Pelé foi feito em cobrança de pênalti em 19 de novembro de 1969 no jogo entre Vasco e Santos, no Maracanã. Você relembra as narrações de Waldir Amaral, pela Rádio Globo, e de Joseval Peixoto, pela antiga Jovem Pan.
40:59 Pelé dedica milésimo gol à filha e a todas as crianças do mundo, em entrevista após o jogo no Maracanã
41:58 Depoimentos sobre o poder e a magia do rádio, nas vozes de Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Eli Corrêa, Vanessa Rabello, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma, Hélio Ribeiro
Imagem: Pelé ao lado de Roberto Carlos, no programa Flávio Cavalcanti, da TV Tupi, em 1972
Nesta quinta, dia 16 de outubro, a Globoplay passa a disponibilizar os sete episódios da série documental Caçador de Marajás, que narra a ascensão e a queda de Fernando Collor de Mello.
E já que a proposta deste nosso podcast é colocar “você em sintonia com o rádio”, vamos destacar dois momentos. Um que é citado na série, a entrevista de Pedro Collor à Rádio Eldorado; e outro que rendeu o Prêmio Libero Badaró para um episódio que reúne duas emissoras de notícias e fica conhecido como “acareação eletrônica”.
Esse feito acontece em junho de 1992, quando as Rádios Bandeirantes e CBN promovem uma conversa entre o ex-ministro do Trabalho, Antonio Rogério Magri, diretamente dos estúdios da Bandeirantes, e o ex-diretor de Arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Ávila, que, no mesmo horário, estava na CBN.
Você vai ouvir o depoimento de Antônio Galvão, que, nesse dia, estava trabalhando em ambas as emissoras. Ele explica como surge a ideia e de que forma acontece a transmissão em conjunto.
Na sequência, você fica com um importante momento do especial 4 Vozes + Uma, que reuniu grandes nomes do radiojornalismo no dia 25 de setembro de 2012, na extinta Rádio Estadão ESPN, que, aliás, você pode acompanhar na íntegra no episódio 363 desta temporada do nosso podcast.
Quando convidado pelo mediador da conversa - o jornalista Haisem Abaki -, a lembrar de momentos marcantes da trajetória no rádio, o saudoso José Paulo de Andrade cita a conquista do Prêmio Libero Badaró, em 1992, pela ligação entre Bandeirantes e CBN para colocar no ar Rogério Magri e Volnei Avila. Um detalhe interessante é que o próprio Haisem fez parte deste momento histórico, já que era o redator do jornal da CBN. Na conversa esteva também Heródoto Barbeiro.
E, depois de conhecer mais dos bastidores dessa história, ouça como foi a união feita entre a Bandeirantes e a CBN, que mereceu destaque, inclusive, na Revista Veja, em 3 de junho de 1992, sendo chamada de Acareação Eletrônica.
Por fim, acompanhe o áudio de um trecho da série documental “Caçador de Marajás”, que aborda uma entrevista de Pedro Collor e ouve, inclusive, o diretor da Rádio Eldorado, que era o João Lara Mesquita.
Se você tem curiosidade para escutar ou relembrar desta entrevista com Pedro Collor na Rádio Eldorado, ela está disponível no podcast Memória Eldorado, publicado pelo jornalista Thiago Uberreich em 4 de maio de 2020.
Capítulos:
00:00 Abertura sobre a série Caçador de Marajás na Globoplay e participação do rádio nas denúncias contra Fernando Collor.
01:15 Bastidores da transmissão conjunta entre Bandeirantes e CBN. O técnico de som Antônio Galvão conta como foi feita a ligação entre as duas emissoras.
05:27 José Paulo de Andrade e Heródoto Barbeiro relembram entrevista entre o ex-ministro do trabalho, Antônio Rogério Magri, e o ex-diretor de Arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Ávila, que rendeu à Bandeirantes e à CBN o Grande Prêmio Líbero Badaró em 1992.
08:23 Trecho da transmissão da Bandeirantes com a CBN que colocou Magri e Volnei Ávila ao vivo nas duas emissoras jornalísticas.
13:34 João Lara Mesquita comenta sobre entrevista de Pedro Collor à Rádio Eldorado, em junho de 1992.
18:13 Trecho de entrevista de Pedro Collor, em 22 de maio de 1992, concedida ao então diretor da Rádio Eldorado, João Lara Mesquita, e aos repórteres Marco Antonio Sabino e Roseli Tardelli.
Na segunda, dia 13 de outubro de 2025, a Rede TMC estreou no lugar da Transamérica. A nova rede se dedica a jornalismo, esportes e prestação de serviço.
Empresários como João Camargo e Neneto Camargo, donos das rádios Disney, 89 e Alpha, estão à frente do novo projeto.
Aqui no Peças Raras, aproveitamos esse momento para relembrar como surgiram as outras redes de rádio que viraram notícia antes da TMC: a CBN e a Bandnews.
Em 2009, o locutor Fernando Alves entrou em contato com o Peças Raras para deixar um relato exclusivo. Neste depoimento, ele compartilha a emoção que marca o fim da Rádio X, FM popular do Sistema Globo de Rádio, que é substituída pela CBN em 2005.
Depois vamos avançar um pouco no tempo para falar de outra emissora popular que também virou notícia. Você vai relembrar dois momentos marcantes na voz do saudoso Viny França: o dia em que a Rádio Cidade passa a se chamar Sucesso, nome que havia sido escolhido pelos próprios ouvintes; o momento em que, em 20 de abril de 2005, já sob o domínio do grupo Bandeirantes, a frequência cede lugar à Bandnews FM.
Já como BandNews, você vai relembrar e ouvir um editorial na voz de Carlos Nascimento, que inaugurou a emissora.
Finalmente, depois de lembrar como surgiram as transmissões da CBN, que existe desde 1991, mas passa à FM em 1995, e Bandnews, lançada em 2005, chegamos ao ano de 2025. Acompanhe como foi a despedida da Transamérica e o início das transmissões da TMC – Transamérica Media Company.
CAPÍTULOS:
00:00 Detalhes sobre a Rádio TMC, que substitui a Transamérica desde segunda, dia 13 de outubro.
01:22 Depoimento do locutor Fernando Alves sobre o anúncio do fim da Rádio X, em dezembro de 1995
05:04 Fim da Rádio X, em 17 de dezembro de 1995, e início das transmissões da CBN em FM
07:43 Viny França anuncia a mudança de nome de Rádio Cidade para Sucesso FM, em 1º de abril de 2001
14:31 Fim da Sucesso FM, na voz de Viny França
17:24 Início das transmissões da BandNews FM, com editorial de Carlos Nascimento, em 20 de abril de 2005
21:58 Encerramento das transmissões da Rádio Transamérica, na voz de Anderson Soncini, à meia-noite de 13 de outubro de 2025
24:14 Início das transmissões da Rádio TMC, que substitui a Transamérica, às 7 da manhã do dia 13 de outubro de 2025
31:11 Editorial/manifesto da TMC traz a ideia de “pontos sendo ligados”, sugerindo a conexão entre ideias, locais e pessoas — conceito central na nova identidade da rede.
A Rádio Transamérica encerra as atividades neste domingo, dia 12 de outubro, após mais de 50 anos de história.
Uma das muitas páginas marcantes que vão ficar na memória de quem ouviu a rádio é o Estúdio Transamérica. E, talvez, o mais divertido e, posteriormente, emocionante de todos tenha sido o programa que contou com a participação dos Mamonas Assassinas.
Em 1995, a banda surgia como o maior fenômeno pop daquele ano e, em 18 de outubro, participava do Estúdio Ao Vivo Transamérica, com apresentação de Ruy Bala.
Aqui, com colaboração do produtor de rádio Bruno Bittencourt, acompanhe a edição completíssima, incluindo o antes e o depois do que foi levado ao ar.
Capítulos:
00:00:00 Abertura com informações sobre o fim da Transamérica
00:01:12 Detalhes sobre o Estúdio Ao Vivo Transamérica com Mamonas Assassinas, em 18 de outubro de 1995
00:03:16 (exclusivo) Bastidores e passagem de som do Estúdio Transamérica com Mamonas Assassinas
00:12:44 Início da transmissão do programa. Ruy Bala entrevista Dinho
00:14:27 Cabeça de Bagre II ao vivo
00:17:09 Chopis Centis
00:20:21 Jumento Celestino
00:23:45 Pelados em Santos
00:29:18 1406
00:34:31 Mundo Animal
00:40:09 Vira Vira
00:42:54 Sabão Crá Crá
00:43:55 Robocop Gay
00:49:33 Dinho imita Gil Gomes
00:52:04 Bois Don’t Cry
00:55:08 Debil Metal
00:58:38 Uma Arlinda Mulher
01:03:35 Lá vem o Alemão
01:08:39 Sábado de Sol
01:12:06 Pelados em Santos (Bis, fora do ar)
01:15:30 Vira Vira
01:20:40 Depoimento de Ruy Bala sobre o fim da Transamérica
01:23:53 Aberturas de programas da Rádio Transamérica: Adrenalina, Nitroglicerina, Naftalina, RapiDez, Transação com Marisa Orth, Super Transa - Bônus
José Vasconcelos chegou a integrar o elenco do pioneiro PRK-30, como substituto de Lauro Borges e Castro Barbosa. Um de seus personagens mais conhecidos é um narrador de futebol gago, que você acompanha no LP Eu sou o Espetáculo, de 1960, com mais de 100 mil cópias, destaque deste episódio.
Como é possível conferir na performance deste áudio raro e histórico que foi resgatado por Geraldo Nunes na antiga Nova Eldorado AM, em 2004, Vasconcellos é - juntamente com Chico Anysio - considerado pioneiro no gênero stand-up commedy.
CAPÍTULOS:
00:00 Abertura sobre importância de José Vasconcellos e o pioneirismo no gênero Stand-up, ao lado de Chico Anysio
03:48 Geraldo Nunes no programa São Paulo de Todos os Tempos, da Rádio Eldorado, anuncia o áudio do disco Eu Sou o Espetáculo
04:36 "Eu sou o Espetáculo", gravação de apresentação de José Vasconcellos, nos anos 60
20:47 Encerramento
21:19 Depoimentos de radialistas sobre a força deste meio de comunicação: Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Eli Corrêa, Vanessa Rabello, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma, Hélio Ribeiro
Em 2012, publiquei pela primeira vez no nosso podcast a Antologia da Sátira Brasileira. E na onda da repercussão da série “Chico Anysio: Um Homem à Procura de um Personagem”, acompanhe este áudio histórico, uma aula sobre o humor no rádio e a evolução da sátira em nosso país, com a narração de ninguém menos do que Chico Anysio.
Gravado no Estúdio Eldorado pelo saudoso João Batista de Andrade e com apresentação sempre magistral de Chico Anysio, o trabalho foi patrocinado pela BASF do Brasil e distribuído para clientes como brinde de final de ano em fitas cassete.
Lançado em 1985, o kit incluía também um livreto com o resumo da "ópera". O material fez parte da comemoração dos 50 anos da invenção da fita cassete.
CAPÍTULOS:
00:00 Abertura
00:29 Historiadora Carmen Lucia de Azevedo fala sobre importância de pesquisas que preservem a memória
00:59 O propósito da Reminiscências Pesquisa e Produção Cultural
02:35 Chico Anysio apresenta a Antologia da Sátira Brasileira, com citações de programas de humor do rádio e da TV
03:14 Disco gravado na Casa Edson no começo do século 19 traz críticas ao Congresso
04:41 Sátira a uma sessão do congresso nacional no programa Viva o Gordo, com Jô Soares
06:03 O compositor Bahiano canta sátira à Marechal Hermes e à República Velha
06:32 Música faz sátira à Ruy Barbosa
07:13 "Seu Mé" Arthur Bernardes é ironizado em marchinha de carnaval
08:04 Cornélio Pires faz piada sobre políticos da República Velha
09:25 Contexto da última eleição da República Velha, entre Getúlio Vargas e Júlio Prestes
09:46 Jararaca e Ratinho falam da Batalha de Itararé como a que não houve
11:23 Lamartine Babo em novembro de 30 descreve a deposição e exílio de Washington Luis
11:58 João Bananeri lamenta a Revolução de 30 com ironia
13:25 Início do humor no rádio com Jararaca se impressionando com o progresso do próprio rádio
14:33 Chico Anysio conversa com Pantaleão sobre Manezinho Araújo, um mestre da embolada
15:03 Censura ao humor no Estado Novo
15:26 Ary Barroso e Carmen Miranda cantam as glórias da seleção brasileira na Copa de 38
16:12 Zé Fidelis usa uma prova de turfe para fazer sátira política
17:29 Fim da censura em 45 abre espaço para Armando Louzada fazer um balanço irônico do Estado Novo de Getúlio Vargas
18:18 Trecho do PRK 30
19:00 Jararaca e Ratinho satirizam a 2ª Guerra
19:47 Isaurinha Garcia canta marcha de carnaval que critica Hitler
20:12 Alvarenga e Ranchinho cantam "Abaixa o Chope"
20:45 Alvarenga e Ranchinho fazem sátira para ironizar os "galinhas verdes"
21:33 PRK 30 de Lauro Borges e Castro Barbosa faz enorme sucesso pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro
22:47 Alvarenga e Ranchinho cantam paródia para espinafrar Getúlio Vargas
23:22 Alvarenga e Ranchinho cantam sátira a Júlio Prestes
24:00 Alvarenga e Ranchinho fazem comparações entre diferentes perfis de mulheres e a política
24:43 Silvino Neto lança o Partido da Mula Manca no programa Hotel do Pimpinela
25:35 Abertura e trechos do Programa Balança mas não Cai, lançado em outubro de 50 para ocupar o lugar do PRK 30
26:43 Diálogo entre Paulo Gracindo e Brandão Filho no quadro Primo Rico e Primo Pobre
27:56 Ninguém Rasga, mais um programa de humor de Max Nunes
29:35 Chanchadas de Oscarito e outros nomes do humor lotam os cinemas
30:15 Oscarito e Wilson Gray satirizam Getúlio no filme "Nem Sansão nem Dalila"
31:58 Primeiro dia de exército de Ronald Golias é contado em A Praça é Nossa, a Carlos Alberto de Nóbrega
33:37 Juca Chaves canta música sobre a mudança para Brasília
34:26 Juca Chaves canta sátira a Jango
36:19 História das Malocas e o Samba do Crioulo Doido de Sérgio Porto
37:04 Zé Vasconcelos e Ziraldo e O Pasquim
39:00 Ary Toledo conta piada sobre Ibrahim Sued
40:27 Língua de Trapo e a dificuldade de fazer humor nos anos 70
41:39 Abertura política e a volta do humor na TV, com Jô Soares
43:01 Sátiras políticas na MPB dos anos 80
44:25 Roberval Taylor, Salomé
48:12 Paródia "Muda Brasil"
Mais um episódio especial para homenagear Paulo Soares, que nos deixou nesta segunda, dia 29 de setembro.
Desta vez, você vai ouvir uma peça rara do final dos anos 80, quando o "Amigão da Galera" integrava a equipe de Osmar Santos, no pool entre Gazeta e Record.
Acompanhe uma edição do programa Balancê com Dori Caymmi. Essa conversa vem em boa hora, no momento em que Dori celebra 82 anos de vida e lança o álbum Utopia, com canções inéditas compostas com Paulo César Pinheiro, Sérgio Santos e Ivan Lins. Utopia representa o que o artista pensa de sua música. Ele defende a pura MPB, o que declara parecer impossível diante do cenário musical dos dias de hoje.
O bate-papo, com direito a música ao vivo, entre o amigão Paulo Soares e o utópico Dori Caymmi aconteceu em 26 de setembro de 1988.
Na abertura, Tatá e Escova fazem uma sátira ao programa É Disco que eu Gosto, que marcou época na Rádio Bandeirantes, sob o comando de Henrique Lobo, em meados dos anos 50.
Capítulos:
00:20 Apresentação do contexto da entrevista de Paulo Soares com Dori Caymmi, no Balancê, pela Rádio Gazeta
01:53 Sátira de Tatá & Escova ao programa É Disco que eu Gosto
02:24 Paulo Soares apresenta Dori Caymmi
03:10 Entrevista de Paulo Soares com Dori Caymmi. Neste início, o músico e compositor aborda a dificuldade do tipo de música que faz ter repercussão no Brasil e da carreira nos Estados Unidos
06:14 Dori Caymmi toca a música "O Cantador" ao vivo
07:26 Importância de ter uma música gravada na voz de Elis Regina
08:01 Importância de ser filho de Dorival Caymmi e da dificuldade da música de seu pai ser reconhecida naquele final dos anos 80
10:19 Vinheta de identificação de Paulo Soares
10:32 Dori Caymmi toca "Saudade da Bahia" ao vivo
15:02 Dori fala da paixão pelo futebol e lamenta o estágio do esporte
15:57 Dori Caymmi analisa a situação do Brasil em 1988. Demonstra-se desanimado com o que encontra ao chegar ao País
17:07 Sobre o show que aconteceria no Sesc Pompeia entre os dias 29 de setembro de 02 de outubro de 88
18:00 Dori Caymmi interpreta "Alegre Menina", inspirada em "Gabriela", obra de Jorge Amado
21:00 Continuação do programa Balancê de 26 de setembro de 1988 com destaque para o Projeto Foto Arte
27:57 Tatá e Escova fazem sátira ao programa Zé Bettio
32:20 Grupo DownBeat encerra o programa com uma jam session
Crédito da Imagem: Capa de LP de Dori Caymmi, de 1980
Neste episódio extra, homenageamos o "amigão da galera" Paulo Soares, que partiu para se encontrar com Antero Greco na manhã desta segunda, 29 de setembro de 2025, aos 63 anos de idade.
Conheça como foi o início do narrador e apresentador no rádio, aos 15 anos e ouça a narração histórica do Amigão para o centésimo gol de Rogério Ceni em 27 de março de 2011, pela Rádio Estadão ESPN.
No dia 24 de setembro de 2025, Marcelo Abud foi convidado para falar sobre o podcast Peças Raras e dividir histórias curiosas do rádio.
No programa, apresentado por Pedro Nastri e Fábio D’Urso, a conversa girou em torno da trajetória de Abud e do acervo de peças raras de grandes momentos em áudio. Patrulha Bandeirantes, Gil Gomes e a transmissão de futebol pelo rádio são alguns dos destaques. Neste episódio, você fica ainda com duas raridades da coleção de Abud: José Italiano narra o gol da conquista do Corinthians em 77 como sendo de Geraldão em vez de Basílio; Raul Seixas assume, no programa Rádio Matraca, que a música Rock das Aranhas é um plágio.
Capítulos:
00:00:00 Abertura Metrópole em Foco, da Rádio Trianon
00:42:00 Pedro Nastri apresenta o convidado do programa, o professor e comunicador Marcelo Abud, diretor da produtora Peças Raras
00:02:20 Marcelo Abud fala sobre o quadro Interferência, que produziu para o “Você é Curioso?”, da Rádio Bandeirantes, por mais de 10 anos. A ideia era de reconstituir programas de rádio do passado
00:02:43 Trecho do programa Patrulha Bandeirantes
00:04:22 Como funcionava o quadro Interferência, na Rádio Bandeirantes
00:05:11 O programa Gil Gomes, Patrulha Bandeirantes e a relação com os podcasts de “True Crime” ou crimes reais
00:08:43 O sucesso de programas policiais no rádio de São Paulo, com Afanásio Jazadi e Gil Gomes
00:11:06 O começo de Lombardi no rádio e a evolução do locutor do Programa Silvio Santos
00:16:44 Marcelo Abud brincava de fazer rádio quando era adolescente, em Campo Belo, Zona Sul de São Paulo
00:22:05 A programação da Rádio Gazeta AM no início dos anos 1990
00:22:44 A emoção do jogo de futebol pelo rádio
00:26:55 Como funciona o Museu Virtual do Rádio e da TV
00:27:40 Como o podcast Peças Raras resgatou narração original do gol do Corinthians em 1977 pela Rádio Gazeta. No jogo da final, José Italiano narra o gol como sendo de Geraldão em vez de Basílio
00:33:15 O uso da Inteligência Artificial no rádio e no podcast
00:35:11 O que Hélio Ribeiro quis dizer com a frase “o rádio é a melhor oportunidade perdida de melhorar o mundo”
00:39:40 Como Lima Duarte conta sobre o início da TV no Brasil
00:42:51 As propagandas eram feitas ao vivo na TV, nos anos 50
00:45:56 O rádio teve medo quando o podcast surgiu há 20 anos
00:50:59 A BBC de Londres criou a Rave Silenciosa para atrair e manter a juventude como público de rádio
00:58:33 A força do podcast Peças Raras como resgate da memória do rádio
01:01:08 A experiência da Rádio New Wave criada por Marcelo Abud e sua irmã aos 14 anos, no bairro de Campo Belo
01:03:25 Abertura do programa O Trabuco, com Vicente Leporace, de 31 de agosto de 1968
01:09:48 Como o ChatGPT traz as informações sobre o Repórter Esso e qual a verdadeira história do programa jornalístico mais importante da história do rádio brasileiro
01:14:58 Marcelo Abud começou como rádio-escuta na Rádio Gazeta. Para ele, o trabalho dos sonhos, porque “ficava ouvindo rádio e ainda ganhava pra isso”
01:25:02 A origem do podcast Peças Raras e o crescimento do acervo de programas de rádio ao longo de duas décadas
01:26:13 Raul Seixas assume que Rock das Aranhas foi plagiada de um rock americano
Um momento mágico do rádio em 25 de setembro de 2012. A então Rádio Estadão ESPN coloca no ar um especial com 5 vozes que marcam a evolução do radiojornalismo brasileiro: Joseval Peixoto, Heródoto Barbeiro, Milton Jung, Haisem Abaki e o saudoso José Paulo de Andrade.
Neste episódio, você ouve como foi este encontro e, na sequência, outros “grandes lances” da reportagem da Estadão ESPN. Tem um depoimento da então editora-chefe Filomena Salemme e reportagem especial sobre o rádio feita por Camila Tuchlinski.
A parceria entre Estadão e ESPN começa em 2007 com a jornada esportiva e se intensifica nos anos de 2011 e 2012, quando os 700 AM e os 92,9 FM em São Paulo passam a ter o nome do Estadão (antes, Nova Eldorado). A partir de 2017 a rádio do Grupo Estado, Eldorado, passa a transmitir em 107,3, com música e notícia, como segue até os dias de hoje.
Capítulos:
00:00:00 Chamada para especial do Dia do Rádio em 2012 com grandes nomes do radiojornalismo
00:01:58 Abertura sobre o Dia do Rádio e a relação com onascimento de Edgard Roquette-Pinto, considerado o Pai do Rádio no Brasil
00:03:34 Depoimento de Haisem Abaki, jornalista eapresentador da Rádio Eldorado (em 2012, Estadão ESPN)
00:05:15 Especial Dia do Rádio na Estadão ESPN, em 2012, com participações de José Paulo de Andrade, Joseval Peixoto, Heródoto Barbeiro, Milton Jung e do âncora Haisem Abaki
00:06:46 José Paulo de Andrade, que apresentou O Pulo doGato por décadas na Rádio Bandeirantes, dá boas-vindas aos ouvintes e ressalta a importância que o radiojornalismo havia ganhado nos últimos anos
00:07:25 Heródoto Barbeiro se apresenta
00:08:05 Milton Jung, da CBN, ressalta o privilégio de estardiante de jornalistas que admira
00:09:14 José Paulo de Andrade relembra como entrou para o rádio e fala da importância que a convivência com Atílio Ricco teve para isso
00:12:17 Joseval Peixoto chega ao estúdio e destacaconvivência com José Paulo de Andrade e Heródoto Barbeiro
00:13:14 Joseval Peixoto fala do seu início como radialistano interior em Presidente Prudente, em uma época em que o profissional de rádio era um faz-tudo
00:15:56 Heródoto fala da transição de professor de Históriapara jornalista de rádio e TV
00:17:20 Memória do Rádio: Joseval Peixoto narra milésimogol de Pelé pela Jovem Pan
00:18:56 Heródoto lembra do início na Jovem Pan, comocomentarista de sambas-enredo no carnaval
00:21:11 Milton Jung cita a origem em uma família deradialistas e destaca a atuação do pai Milton Ferreti Jung na Rádio Guaíba
00:23:47 No segundo bloco, o bate-papo é sobre a força dorádio e o poder de se adaptar a mudanças
00:26:26 José Paulo de Andrade lembra de dois momentosmarcantes da trajetória dele na Bandeirantes: em 1982, os metalúrgicos do ABC em greve comandados por Lula ganham voz na emissora; o Prêmio Libero Badaró em1992 pela ligação entre Bandeirantes e CBN para colocar no ar Rogério Magri e o ex-diretor de arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Avila, que acusava o ministro do trabalho no governo Collor de corrupção
00:32:56 Bloco em que radiojornalistas relembram momentos importantes e deslizes de suas trajetórias
00:45:00 Milton Jung comenta cobertura do 11 de setembro pelo rádio e TV
00:49:38 Haisem lembra de gafe que cometeu quando estava na CBN e conversou com Valdir Peres, mas não o goleiro mas sim um homônimo dele
00:51:37 Radiojornalistas falam de suas preparações paraentrar no ar muito cedo na rádio
01:02:30 Os grandes nomes do radiojornalismo citam feitos do rádio e projetam o futuro do meio
01:03:25 Joseval Peixoto enaltece a narração esportiva norádio do Brasil e juntamente com Milton Jung fazem uma evolução de como a tecnologia evoluiu neste segmento
01:10:04 Heródoto elege Joseval como o melhor narrador, mas aponta a comunicação única de Osmar Santos no futebol e além dele
01:18:08 Mensagens de ouvintes sobre a importância do rádio
01:20:14 Filomena Salemme dá depoimento sobre o que aencanta no rádio
01:22:14 Reportagem especial sobre os 90 anos do rádio
18 de setembro de 1950. Uma data marcante para a vida nacional: o dia da inauguração oficial da televisão no Brasil. E foi o empresário das comunicações Assis Chateaubriand, o Chatô, que possibilitou o início desse novo meio decomunicação. Por intermédio da TV Tupi, o país pôde experimentar a sensação que outros lugares já vivenciavam ao acompanhar um programa pela TV. Nosso país foio 6º do mundo e o primeiro da América Latina a contar com a nova maravilha tecnológica.
A transmissão inaugural acontece com o Show na Taba, o primeiro programa da TV brasileira, que conta com a participação, entre outros, de Homero Silva e Lolita Rodrigues. Antarctica, Talheres Wolf, Sulamérica Seguros e Moinho Santista foram os patrocinadores dessa primeira transmissão.
Neste episódio especial, ouça a leitura do poeta, escritor e professor Reynaldo Bessa para o prefácio do livro "A Hollywood Brasileira - Panorama da telenovela no Brasil", de Mauro Alencar. Escrito por Lima Duarte com o título de Amigos, Tardes e Petecas, o texto traz uma fotografia do início da TV mesmo antes de sua fundação e da importância das telenovelas no curso dessa história.
Capítulos:
00:00 Abertura
01:34 Reynaldo Bessa lê "Amigos, Tardes e Petecas", texto de Lima Duarte sobre o início da TV no Brasil
12:12 Achados do Espaço: entrevista de Lima Duarte sobre o tempo em que trabalhava como sonoplasta da Rádio Tupi
14:05 Como votar no Peças Raras no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil
Esta é uma verdadeira peça rara!
Você vai acompanhar como foi a saga do Timão para a conquista do Campeonato Paulista de 1977. Lance a lance, com uma narração extremamente emocionante e que te leva para dentro do campo e para as arquibancadas. Viva cada emoção daquele outubro em que o Corinthians disputa três partidas até conquistar o título contra a Ponte Preta, após 23 anos de espera por um troféu valioso.
A narração desta conquista é a da Rádio Gazeta, com José Italiano e Geraldo Blota (o repórter GB) no comando. E o maior tesouro é que o áudio vem de uma fita cassete gravada na época. O registro foi feito por Paulo Francisco Calló e chegou ao nosso podcast por meio de Mauro Calló. Isto depois do cirurgião dentista e apaixonado por rádio ter concedido entrevista ao Museu Virtual do Rádio e da TV para a aluna Manuela Silveira D'Urso Guimarães. Na conversa, ele revelou que tinha guardado a fita com a gravação.
A PEÇA MAIS RARA
O mais incrível é que Calló lembra-se tão perfeitamente do dia da final que contou a Manuela que o momento mais marcante que ouviu no rádio foi a narração de José Italiano, pela Rádio Gazeta, do gol do Corinthians. Não apenas pela emoção, mas também porque o locutor trocou o nome do jogador que fez o gol decisivo, creditando a Geraldão o feito histórico, em vez de Basílio. O próprio Mauro Calló conta esta história neste episódio.
Enfim, prepare-se para rir, chorar e viver ou reviver este momento incrível do futebol e do rádio esportivo.
CAPÍTULOS:
00:00 José Italiano e Geraldo Blota no final do jogo em que o Corinthians se torna Campeão Paulista de 1977
01:06 Abertura
02:41 Gol de Palhinha na primeira partida da decisão do Campeonato Paulista de 77, narrado na Rádio Gazeta
03:05 Sobre primeira partida da decisão do Campeonato Paulista entre Corinthians e Ponte Preta
04:32 História da segunda partida entre Corinthians e Ponte Preta no Morumbi, em 77
05:45 Editorial da Rádio Gazeta, na voz de José Italiano, conclama a torcida corintiana para a decisão de 77
07:43 Áudios da transmissão da partida final do Campeonato Paulista de 77, em 13 de outubro
08:09 Geraldo Blota registra pelos microfones da Rádio Gazeta o momento em que jogadores tiram "cara ou coroa"
09:31 História da partida final entre Corinthians x Ponte Preta no Campeonato Paulista de 77
13:37 Depoimento de Mauro Calló: ele lembra que acompanhou o jogo com o pai Paulo Francisco Calló pela TV, com o áudio da Rádio Gazeta. O detalhe que ficou na memória do garoto de 12 anos é a narração de José Italiano, que trocou o nome do jogador que fez o gol decisivo.
14:47 Narração original de José Italiano na Rádio Gazeta para o gol do Corinthians na final de 77. O locutor credita a Geraldão o feito, em vez de Basílio.
17:04 Narração gravada por José Italiano para o gol de Basílio, que garantiu o título do Timão em 77, corrigindo o erro da narração original.
18:49 Mauro Calló explica como foi feita a gravação do gol na hora da transmissão
20:08 José Italiano se desculpa pelo erro, ao narrar o gol como se tivesse sido de Geraldão
20:52 Momentos finais e festa da torcida corintiana, diante da conquista do Paulista de 77
PEÇAS RARAS NO RÊMIO MPB - MELHORES PODCASTS DO BRASIL
Antes de ir, eu peço o seu voto no Prêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil. O Peças Raras concorre na categoria “Assuntos Diversos”. Para isso, você deve acessar o site premiompb.com.br e fazer um cadastro bem simples. Em seguida, você vai receber uma mensagem no e-mail que cadastrou e poderá iniciar a sua votação.
Há uma dezena de categorias. Você pode votar em cada uma delas ou apenas nas que escolher. Em Assuntos Diversos, tem muitos podcasts incríveis. Se você acha que o Peças Raras merece seu voto, escolha nosso podcast e clique em Votar. Depois confirme seu voto e opte por Finalizar Votação ou Continuar Votando em outras Categorias.
Eu agradeço o seu apoio.
Este mês lembramos Antônio Abujamra, que nasceu em 13 de setembro de 1932.
Você pode acompanhar uma edição muito especial no podcast Pois É, Poesia: Arte no Plural.
Aqui, uma peça bem rara. O diretor de vídeo Valdemar Jorge compartilha uma leitura de poesia que Abu fazia para compartilhar com poucos amigos.
Nesta faixa, a leitura é de A Tabacaria, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa.
Capítulos:
00:00 Abertura sobre homenagem a Antônio Abujamra
01:58 Valdemar Jorge (Dema) conta como era feita a produção de CDs com leituras de poesias de Fernando Pessoa, por Antônio Abujamra
02:19 Antônio Abujamra lê Fernando Pessoa: A Tabacaria, de Álvaro de Campos
13:00 Como votar no Peças Raras para o Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil
14:14 Depoimentos de Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Eli Corrêa, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma e Hélio Ribeiro sobre a força do rádio
O dia 7 de setembro de 1922 entrou para a história da comunicação como sendo aquele em que acontece a primeira transmissão de rádio no Brasil.
Em um exposição internacional realizada na então capital federal, o Rio de Janeiro, o público acompanha uma exibição do rádio. Além do discurso do presidente Epitácio Pessoa, à noite, a transmissão segue com a obra “O Guarani”, de CarlosGomes, feita diretamente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Essa é a história mais conhecida sobre o início do rádio no Brasil. É a partir dela que o cientista e educador Edgard Roquette-Pinto é reconhecido como pai do rádio no Brasil.
Neste episódio, divido com você um bloco do primeiro capítulo da série ZYR100 - O Centenário do Rádio no Brasil, que produzi em 2022 para a Rádio Cultura Brasil.
Você vai ouvir Gabriela Montoni, historiadora do Museu RioMemórias, que explica como o Morro do Castelo, que era um local festivo e comemorava o carnaval e festas religiosas, dá lugar ao pavilhão da exposição mundial que acontece em 1922, onde acontece uma demonstração do rádio para o público presente.
Eu converso também com o professor da UFRGS e autor de importantes livros sobre produção de rádio no Brasil, Luiz Artur Ferraretto, e com o jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida. Eles falam sobre transmissões que antecederam a do centenário da Independência, em 1922.
Capítulos:
00:00 Abertura sobre a primeira transmissão de rádio no Brasil em 7 de setembro de 1922
02:01 Contexto em que acontece a primeira transmissão de rádio no Brasil. O Rio de Janeiro era a capital federal e recebia uma megaexposição para comemorar o centenário da Independência do Brasil. Neste evento, o rádio é apresentado ao grande público.
03:52 Depoimento da historiadora e apresentadora do podcast "Rio Memórias, Gabriela Montoni. Ela fala sobre a importância e, também, sobre a destruição do Morro do Castelo.
05:38 Como acontece a "primeira transmissão" do rádio no Brasil, em 7 de setembro de 1922, durnate exposição sobre o centenário da Independência.
07:22 Depoimento de Edgard Roquette Pinto sobre a primeira transmissão de rádio no Brasil
08:27 O pioneirismo da Rádio Clube de Pernambuco
09:16 O professor de comunicação da UFRGS Luiz Artur Ferraretto conta por que a Rádio Clube de Pernambuco deve ser reconhecida como primeira emissora de rádio do Brasil
11:20 O jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida, conta como o cientista e padre gaúcho fez a primeira transmissão de rádio no Brasil, ainda em 1899
14:11 O locutor Gilson Monteiro lê anúncio de aparelho de rádio vendido nas lojas Mappin no início dos anos 1920
14:53 Entrevista sobre o início do rádio no Brasil, com o professor da UFRGS e autor de importantes livros sobre produção de rádio no Brasil Luiz Artur Ferraretto, e com o jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida. Eles falam sobre transmissões que antecederam a do centenário da Independência, em 1922.
Este episódio é dedicado ao repórter policial de maioraudiência que o rádio já teve.
Você acompanha um caso narrado por Gil Gomes e seu jeito único de contar histórias em 19 de julho de 2011, na antiga Rádio Record.
Os mais jovens que gostam de podcasts de crimes reais vão identificar nele o avô deste gênero, apesar de programas com crônicas policiais existirem desde a década de50 no rádio. Gil Gomes faleceu, em São Paulo, em 16 de outubro de 2018.Em 13 de junho deste ano de 2025 teria completado 85 anos.
Na fase de maior repercussão, o Programa Gil Gomes ia ao ardas 8 às 10 da manhã e garantia a liderança absoluta da Rádio Record em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. A dramatização de crimes violentos, histórias misteriosas, de amor e ciúme era feita como uma conversa com o público. As histórias chegavam por carta à emissora ou por pessoas queprocuravam o repórter para detalhar o que tinham vivido. Também havia as que Gil obtinha diretamente de delegados de polícia, em São Paulo.
Gil Gomes marca época na Record até 1988, quando vai para a Rádio Capital e, em seguida, faz história também pela Rádio Globo. Nos anos 2000, as crônicas sonoras foram transmitidas novamente pela Record AM, que já não era tão forte como antes. Mesmo assim, o contador de histórias mantinha a sua descrição minuciosa dos fatos e das pessoas que viviam cada situação no quadro que ia ao ar diariamente.
Capítulos neste episódio:
00:00 Abertura
01:06 Peças Raras no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil. Vote em premiompb.com.br
03:43 Gil Gomes na Rádio Record - história que foi ao ar em 19 de julho de 2011
18:38 Trajetória de Gil Gomes no rádio
20:10 Como votar no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil
21:24 Depoimentos de radialistas sobre a força do rádio
PEÇAS RARAS NO RÊMIO MPB - MELHORES PODCASTS DO BRASIL
Antes de ir, eu peço o seu voto no Prêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil. O Peças Raras concorre na categoria “Assuntos Diversos”. Para isso, você deve acessar o site premiompb.com.br e fazer um cadastro bem simples. Em seguida, você vai receber uma mensagem no e-mail quecadastrou e poderá iniciar a sua votação.
Há uma dezena de categorias. Você pode votar em cada umadelas ou apenas nas que escolher. Em Assuntos Diversos, tem muitos podcasts incríveis. Se você acha que o Peças Raras merece seu voto, escolha nosso podcast e clique em Votar. Depois confirme seu voto e opte por Finalizar Votação ou Continuar Votando em outras Categorias.
Eu agradeço o seu apoio.
Acompanhe um episódio especial em memória da locutora Íris Lettieri. Conhecida como a "voz do aeroporto", a comunicadora faleceu nesta quinta, dia 27 de agosto, aos 84 anos.
Além de ser ouvida nos alto-falantes do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, Lettieri atuou como garota-propaganda, apresentadora de telejornal e, claro, locutora publicitária. A trajetória dela está muito bem registrada em entrevista ao podcast Voz Off, neste link: https://radiofobia.com.br/podcast/2023/11/voz-off-075-especial-iris-lettieri/
A nossa lembrança da voz de Íris Lettieri vem com os destaques:
00:00 Homenagem a Íris Lettieri, "a voz do aeroporto"
01:47 Íris Lettieri faz "a voz do aeroporto" em comercial de rádio da Visa Electron
02:21 Participação de Íris Lettieri no podcast Voz Off
03:18 Como Íris Lettieri começou no rádio e na TV
16:00 Peças Raras participa do Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil. Saiba como votar.
Este é o 7º audioguia do nosso Museu Virtual do Rádio e daTV. Nesta série, você acompanha entrevistas de estudantes de comunicação do Programa BCM da FAAP com familiares que têm mais de 60 anos. E entre uma conversa e outra, tem nossas peças raras. São áudios que ilustram a história.
Nesta edição você vai ouvir:
02:38 Sobre o programa É Noite, Tudo se Sabe, que era apresentado por Ana Maria Penteado na antiga Jovem Pan AM;
07:04 Vicente Leporace, o Trabuco, falando sobre a força do rádio;
08:47 Sobre o Disparada no Esporte, da saudosa Gazeta AM;
09:52 Trecho do programa Gil Gomes, que marcou época pela Rádio Record de outros tempos;
12:31 Uma edição do Show de Rádio, pela Jovem Pan, em 1974, com Estevam Sangirardi e personagens dos times de São Paulo; além de um trecho da Rádio Camanducaia de Odayr Baptista. Esse áudio raro foi gravado por SidneyCorrêa, do Memorial Hélio Ribeiro.
27:06 Depoimentos de radialistas sobre o poder do rádio (Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma, Eli Corrêa, Hélio Ribeiro)
Bom passeio pelas Peças Raras em exposição no Museu Virtual do Rádio e da TV.
Chegamos ao 6º audioguia do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV. Desta vez, a aluna de comunicação do programa BCM da FAAP Laura entrevista a avó e artista plástica Maria do Carmo, de 72 anos. E você entra em sintonia com o rádio de outros tempos, apartir de áudios que ilustram as memórias trazidas durante a conversa.
As peças raras em exposição desta edição são:
Uma passagem do programa Zé Bettio;
Carmen Miranda em um trecho da música As Cinco Estações do Ano, uma marcha de carnaval composta por Lamartine Babo, que menciona as principais emissoras de rádio do período dos anos 1920 e 1930;
A abertura do programa Os Brotos Comandam, com Luiz Aguiar, atração que, em meados dos anos 60, leva a Jovem Guarda para os fins de tarde da Rádio Bandeirantes;
Tem ainda a história da origem das radionovelas com a sérieZYR 100, o Centenário do rádio no Brasil, que produzi para a Rádio Cultura em 2022; a voz de Corauci Neto, uma cena de O Direito de Nascer no rádio, o jingle de Casas Pernambucanas, de 1962; e a notícia da morte de Tancredo Neves.
E eu te convido a ficar até o fim, porque tem uma peçararíssima que reservei para encerrar esta edição.
Capítulos:
00:00 Abertura
02:37 Trecho e depoimento de Zé Bettio
04:24 Carmen Miranda canta em As Cinco Estações do Ano, de Lamartine Babo
05:45 Como surgiu a radionovela e abertura da primeira radionovela, Em Busca da Felicidade
08:29 Corauci Neto no programa Saudade também tem Idade
11:37 Radionovela O Direito de Nascer
14:24 Jingle de inverno das Casas Pernambucanas
15:25 Notícia sobre a morte de Tancredo Neves e trecho do podcast O Presidente da Semana, da Folha de São Paulo
19:31 Versão de 2010 do jingle de Casas Pernambucanas, na voz de Toni Garrido
21:01 Depoimentos de radialistas sobre a força do meio rádio