
Nos anos 1980 o governo federal promoveu um interessante projeto de articulação entre os mundos da educação e da cultura, em uma iniciativa que envolveu profissionais ligados à educação popular, à antropologia, à gestão cultural, entre outros: trata-se do Projeto Interação. Hoje, tal iniciativa é vista como uma ação pioneira de uma educação patrimonial entendida em uma perspectiva crítica, progressista e popular. Tal é a sua importância que se transformou em referência para ações educativas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan). São muitos os mitos e dúvidas a respeito do Projeto Interação, dado que se trata de episódio pouco estudado. Para sanar algumas dessas dúvidas e problematizar o projeto, conversamos nessa primeira edição do Patrimoniar com João Demarchi, autor de uma dissertação de mestrado em que estudou o projeto Interação.
Observação: este primeiro programa foi gravado de nossas casas ainda em tempos de pandemia, motivo pelo qual há eventuais referências ao isolamento social e ao ano de 2020.
Mais informações
A dissertação de mestrado de João Demarchi, intitulada Referências culturais da escola, na escola: contribuições do Projeto Interação para a educação patrimonial pode ser lida e baixada aqui: https://bit.ly/3thSIeW. A dissertação foi defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH) e foi orientada por Simone Scifoni.
Ao longo do programa foram citadas ações e iniciativas de educação patrimonial da Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep) e do Iphan. Mais informações aqui e aqui.
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Créditos
Juan Dyego Azevedo e Gabriel Fernandes conduziram a conversa com João Demarchi em agosto de 2020. O programa foi editado por Eduardo Kishimoto e Gabriel Fernandes, no CPC USP, localizado no bairro da Bela Vista, São Paulo, na Casa de Dona Yayá.