
Às vésperas do sete de setembro, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, fez um discurso em plenário afirmando que "a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças. O exercício de nossa cidadania pressupõe respeito à integridade das instituições democráticas e de seus membros”. A fala acontece em meio aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e seus apoiadores contra instituições da República e que devem estar em destaque nas manifestações convocadas para a próxima terça-feira, lembra a CNN (https://bit.ly/3l5JVsn).
Bolsonaro, que prometeu discursar nos atos de Brasília e São Paulo, respondeu Fux dizendo não haver necessidade de temer os protestos e que o país está "em paz”, reportou a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/3gYti0b).
Ne Senado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM), se reuniu com governadores para discutir, justamente, a crise entre Poderes e voltou a afirmar que a Democracia é inegociável. Bolsonaro está a mais de uma semana sem responder ao convite dos governadores para uma conversa para reduzir a tensão.
No meio empresarial, a Febraban emitiu nota reafirmando apoio a um manifesto não publicado e que reuniu cerca de 200 entidades do setor privado para pedir harmonia entre os Três Poderes.
Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/3h0495g), membros do Ministério Público e da Justiça de sete estados já atuaram para tentar barrar a participação de policiais nos protestos apoiados pelo governo federal para o próximo sete de setembro.
E falando em manifestações, Bolsonaro sancionou um projeto aprovado pelo congresso que substitui a Lei de Segurança Nacional, texto da época da ditadura e que vinha dando base jurídica para o governo perseguir críticos. Bolsonaro, no entanto, vetou trechos da nova legislação que previam a punição para as práticas de Fake News e de impedir manifestação política, além de derrubar o aumento de pena para crimes contra o Estado de Direito praticados por militares e servidores, explica o Conjur (https://bit.ly/3gWvRAa).