
O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) editou decreto elevando o Imposto sobre Operações Financeiras até dezembro para custear a ampliação do Bolsa Família, proposta sob análise do Congresso. Segundo a Folha de S.Paulo (https://bit.ly/3nEUoh7), a alíquota anual para empresas deve passar de 1,5% para 2,04%, e para pessoa física, de 3% para 4,08%. O expectativa é de ampliar a arrecadação em R$2 bilhões de reais neste ano. O acréscimo permitiria ao governo zerar a fila de espera do Bolsa Família ao rebatizá-lo de Auxílio Brasil, a partir de novembro, após o fim do Auxílio Emergencial. O Planalto ainda pretende aumentar o valor do benefício, mas precisa aprovar o polêmico parcelamento de precatórios para que o novo desembolso não fure o teto de gastos, proposta aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
A matemática é feita no momento em que o presidente atingiu o índice mais alto de desaprovação desde o início do mandato. Segundo o Datafolha (https://bit.ly/3CjDcSj), 53% dos brasileiros consideram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo, eram 51% em julho. Bom ou ótimo caiu de 24% para 22%. A variação, no entanto, fica dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento foi feito entre os dias 13 e 15 de setembro.
O ministro da Saúde recomendou a interrupção da vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos contra a covid-19, exceto em caso de comorbidades como diabetes e deficiência física, reportou o Estadão (https://bit.ly/3tKO4Wt). Marcelo Queiroga afirmou faltar evidências científicas da eficácia da imunização do grupo. Pelas redes sociais, ele afirmou que a mudança de orientação foi tomada depois de um pedido do presidente Bolsonaro. Criticada por especialistas e entidades da área da saúde, a decisão foi questionada pela Anvisa segundo a qual não há evidências que justifiquem interromper a vacinação dos jovens.