Neste episódio emocionante, recebemos Aparecida de Fátima Ferreira, a Tia Cida, uma mulher que transformou sua história de luta em um dos pontos culturais mais importantes do Rio de Janeiro.

Nascida no Quilombo Ferreira Diniz, no Sul de Minas Gerais, Tia Cida carrega em seu sangue a força ancestral que a trouxe para o Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor. Entre dificuldades financeiras, desafios pessoais e momentos de quase desistência, ela encontrou na feijoada não apenas um meio de sustento, mas um símbolo de resistência e celebração da cultura preta.

Hoje, a famosa Feijoada da Tia Cida, servida toda sexta-feira no Quilombo Ferreira Diniz, na Glória, é muito mais que um prato típico. É um espaço de memória viva, onde o samba corre solto e a ancestralidade é celebrada a cada garfada.

Nesta conversa sincera com Fabrício Oliveira e Thaís Dutra, Tia Cida abre o coração sobre:

• Como começou vendendo quentinhas e transformou isso em um negócio de sucesso

• Os momentos em que pensou em desistir e como a fé no budismo a manteve firme

• A importância da família que sempre esteve ao seu lado

• Sua dupla jornada como enfermeira e empreendedora

• O significado do Quilombo Ferreira Diniz como espaço de resistência cultural desde os anos 50

Uma história que nos ensina sobre persistência, amor à cultura e o poder transformador da gastronomia como ato político e de afeto.

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