Todos nós sabemos que não existe nada de sagrado nas leis, instituições e pessoas que nos governam. No entanto, acreditamos no nosso dever de obedecer àqueles que nos mandam, e sentimos que, quando uma lei é violada, ou quando uma pessoa de autoridade é desrespeitada, algum tipo de sacrilégio foi cometido.
Por que isso? Por que acreditamos na sacralidade das leis, instituições e pessoas que nos governam?
E qual a diferença entre o exercício da cidadania no mundo moderno e nas repúblicas antigas?
Essas e outras questões são abordadas no nosso episódio 34, o terceiro da série que estamos realizando sobre o livro “O Poder”, de Bertrand de Jouvenel.
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Imagem: Alegoria sobre a abdicação do imperador Carlos V em Bruxelas, Frans Francken (II), 1635 - 1640.
Trilha sonora:
Antonio Vivaldi, “La Notte", Concerto em G menor, RV 439.
Felix Mendelssohn, “Variations Sérieuses”, Op. 54, solo para piano.