"Tristeza não tem fim. Felicidade sim", já cantava o Jobim, dando o Tom da nossa existência. As harmonias da vida são cheias de dissonâncias. Quem toca a música da nossa existência é o Desejo e todo aquele que foi tocado pelo Desejo, como já sabia o Buda, não encontrará A Paz absoluta, o Sucesso Absoluto ou a Felicidade Absoluta. Essa tal Felicidade, aliás, que estampa as capas do livros de auto-ajuda, como Freud já dizia, parece estar em desacordo com o universo inteiro: macrocosmo e microcosmo. Então por que esse coro orquestrado do Teatro Social exigindo Felicidade, Sucesso, Positividade, vendendo Grandes Sentidos e Grandes Verdades tão ilusórios!? Diogo Bogéa e Emanoel Taboas em mais uma conversa franca, mais uma vez desafinando o coro dos contentes! Let's play!