Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
No dia 29 de outubro, a Nvidia atingiu estratosféricos US$ 5 trilhões de valor de mercado. E isso esconde alertas para todos nós.
Primeira empresa a chegar a essa marca, ela é o indicador mais reluzente da importância que a inteligência artificial passou a ocupar em nossas vidas. Mas o mercado já teme que a hipervalorização das empresas ligadas à IA seja uma bolha especulativa prestes a estourar. O questionamento mais importante, entretanto, é quanto a IA seria uma tecnologia viável sem essa injeção insana de dinheiro.
A euforia é justificada pelo seu potencial transformador. O mercado calcula que ela deve elevar o PIB global em 7% e a produtividade em 1,5% em uma década. Nesse ano, já representa cerca de 40% do crescimento do PIB americano e é responsável por 80% dos ganhos nas ações. Sem a IA, o crescimento econômico da terra do Tio Sam teria sido cerca de um terço do que foi.
Os exageros residem na pressa do mercado em querer que a tecnologia “entregue o futuro logo”, ignorando que poucas dessas empresas são lucrativas, e que a IA ainda impacta pouco ou nada nos resultados de 95% dos que nela investem. A própria OpenAI, maior estrela do setor e criadora do ChatGPT, opera no vermelho. Além disso, seu faturamento estimado em US$ 13 bilhões é insignificante perto dos US$ 300 bilhões que ela se comprometeu a gastar com infraestrutura da Oracle e US$ 250 bilhões com a Microsoft.
As empresas investem na IA porque têm medo de ficar para trás, não porque encontraram um modelo de negócio sustentável. O próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, disse em agosto que o setor de IA vive em uma bolha e que “alguém vai perder uma quantidade fenomenal de dinheiro”.
Claro que não dá mais para deixar a IA de lado. Mas manter esses investimentos sem retornos pode ser insustentável e causar um “banho de sangue” em poucos anos. Essa corrida desenfreada para “ser dono” da IA já passou dos limites.
Para entender melhor como escaparmos disso, convido você a ouvir esse episódio. E depois comente as suas percepções.
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Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
No dia 29 de outubro, a Nvidia atingiu estratosféricos US$ 5 trilhões de valor de mercado. E isso esconde alertas para todos nós.
Primeira empresa a chegar a essa marca, ela é o indicador mais reluzente da importância que a inteligência artificial passou a ocupar em nossas vidas. Mas o mercado já teme que a hipervalorização das empresas ligadas à IA seja uma bolha especulativa prestes a estourar. O questionamento mais importante, entretanto, é quanto a IA seria uma tecnologia viável sem essa injeção insana de dinheiro.
A euforia é justificada pelo seu potencial transformador. O mercado calcula que ela deve elevar o PIB global em 7% e a produtividade em 1,5% em uma década. Nesse ano, já representa cerca de 40% do crescimento do PIB americano e é responsável por 80% dos ganhos nas ações. Sem a IA, o crescimento econômico da terra do Tio Sam teria sido cerca de um terço do que foi.
Os exageros residem na pressa do mercado em querer que a tecnologia “entregue o futuro logo”, ignorando que poucas dessas empresas são lucrativas, e que a IA ainda impacta pouco ou nada nos resultados de 95% dos que nela investem. A própria OpenAI, maior estrela do setor e criadora do ChatGPT, opera no vermelho. Além disso, seu faturamento estimado em US$ 13 bilhões é insignificante perto dos US$ 300 bilhões que ela se comprometeu a gastar com infraestrutura da Oracle e US$ 250 bilhões com a Microsoft.
As empresas investem na IA porque têm medo de ficar para trás, não porque encontraram um modelo de negócio sustentável. O próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, disse em agosto que o setor de IA vive em uma bolha e que “alguém vai perder uma quantidade fenomenal de dinheiro”.
Claro que não dá mais para deixar a IA de lado. Mas manter esses investimentos sem retornos pode ser insustentável e causar um “banho de sangue” em poucos anos. Essa corrida desenfreada para “ser dono” da IA já passou dos limites.
Para entender melhor como escaparmos disso, convido você a ouvir esse episódio. E depois comente as suas percepções.
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
De um lado, temos empresas procurando os melhores profissionais para ocupar suas vagas. Do outro, pessoas buscam seus empregos dos sonhos. No meio disso, a inteligência artifical surge como uma aliada poderosa aos dois grupos. Mas o abuso desses recursos também pode trazer problemas éticos e de confiabilidade.
Segundo o relatório “Agentes de IA na prática: Como a inteligência artificial está transformando a gestão de pessoas”, divulgado na semana passada pela plataforma de recrutamento Gupy, 65% das empresas no mundo e 48% no Brasil já usam a IA em processos seletivos. Além de redução de custos e tempo nas contratações, ele indica que a IA pode reduzir a rotatividade e até aumentar a diversidade nas equipes.
Isso contraria problemas conhecidos da IA no setor, como sistemas enviesados na avaliação de profissionais e falta de transparência nas escolhas. A solução recai no uso de uma IA concebida para a mitigação sistêmica desses problemas, com justificativas claras e mantendo humanos nas decisões.
Mas nem todos se preocupam com isso. Por exemplo, muitas pessoas usam a tecnologia para alterar seus perfis, fazendo com que pareçam mais alinhados com as vagas do que realmente são. Também utilizam robôs para enviar candidaturas em massa. Segundo o LinkedIn, essas práticas explicam o expressivo aumento de 45% nas candidaturas na plataforma no último ano.
O impacto da IA no mundo do trabalho vai além de processos de RH e do medo de que trabalhos sejam “roubados” por uma máquina. Mesmo com os benefícios que a tecnologia traz, ela exige habilidades que nem todos conseguem ter, além de alterar radicalmente a maneira como os trabalhos são feitos.
Não se pode ignorar a natureza substitutiva de funções da IA. Portanto, mais que oferecer ferramentas, sua chegada está redefinindo o que é trabalhar.
Como se ajustar a esse novo mundo do trabalho? É sobre isso que falo nesse episódio.
E você, acha que usa bem a IA no seu trabalho ou está com medo de ser substituído por um robô?empregabilidade #recursoshumanos #PauloSilvestre
O Macaco Elétrico
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No dia 29 de outubro, a Nvidia atingiu estratosféricos US$ 5 trilhões de valor de mercado. E isso esconde alertas para todos nós.
Primeira empresa a chegar a essa marca, ela é o indicador mais reluzente da importância que a inteligência artificial passou a ocupar em nossas vidas. Mas o mercado já teme que a hipervalorização das empresas ligadas à IA seja uma bolha especulativa prestes a estourar. O questionamento mais importante, entretanto, é quanto a IA seria uma tecnologia viável sem essa injeção insana de dinheiro.
A euforia é justificada pelo seu potencial transformador. O mercado calcula que ela deve elevar o PIB global em 7% e a produtividade em 1,5% em uma década. Nesse ano, já representa cerca de 40% do crescimento do PIB americano e é responsável por 80% dos ganhos nas ações. Sem a IA, o crescimento econômico da terra do Tio Sam teria sido cerca de um terço do que foi.
Os exageros residem na pressa do mercado em querer que a tecnologia “entregue o futuro logo”, ignorando que poucas dessas empresas são lucrativas, e que a IA ainda impacta pouco ou nada nos resultados de 95% dos que nela investem. A própria OpenAI, maior estrela do setor e criadora do ChatGPT, opera no vermelho. Além disso, seu faturamento estimado em US$ 13 bilhões é insignificante perto dos US$ 300 bilhões que ela se comprometeu a gastar com infraestrutura da Oracle e US$ 250 bilhões com a Microsoft.
As empresas investem na IA porque têm medo de ficar para trás, não porque encontraram um modelo de negócio sustentável. O próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, disse em agosto que o setor de IA vive em uma bolha e que “alguém vai perder uma quantidade fenomenal de dinheiro”.
Claro que não dá mais para deixar a IA de lado. Mas manter esses investimentos sem retornos pode ser insustentável e causar um “banho de sangue” em poucos anos. Essa corrida desenfreada para “ser dono” da IA já passou dos limites.
Para entender melhor como escaparmos disso, convido você a ouvir esse episódio. E depois comente as suas percepções.