
Com a criação de Alberto Caeiro, Pessoa quis criar um polo de referência para as suas outras personagens maiores. Assumindo à letra a definição da obra pessoana como drama em gente, pode dizer-se que Caeiro é o chefe de uma pequena companhia teatral que representa a sua peça no palco da poesia. Caeiro foi o mestre de Campos, de Reis e do próprio Pessoa, e a obra dos outros criadores é sempre submetida ao seu juízo e à sua autoridade.
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