
O cancelamento está entre nós e não é algo que surgiu ontem, mas voltou com força total para o centro das atenções desde que o BBB21 estreou. Já na primeira semana do programa, o tema bombou lá dentro e aqui fora também.
Numa edição com recorde de participantes pretos - entre famosos e anônimos - e pelo menos 3 represetantes da comunidade LGBTQIA+ declarados, a militância vem sendo usada como pano de fundo para todo e qualquer debate. Nesse ritmo, as coisas esquentaram, algumas foram distorcidas e outras tomaram proporções inimagináveis. A já conhecida Karol Conká, por exemplo, perdeu milhares de seguidores e foi cancelada por anônimos, colegas famosos e até mesmo por marcas e patrocinadores.
Mas o que o cancelamento, como este que está sendo feito por aí, tem mostrado sobre os atos de quem o pratica? Existe mesmo uma preocupação em lutar contra uma estrutura opressora e preconceituosa ou somente em destruir a vida de um indivíduo? O que é cancelamento? Quando ele se fortaleceu na internet? O que devemos refletir sobre?
Ouça "Eu vou te cancelar - Não dê um passo em falso, a internet vai te julgar e condenar".
Arte: @lordferrari
Edição: @renatomgarcia_
Produção: @jadergomes e @rodolfotcosta