
O extraordinário chama atenção, mas viver só nele cansa e até esvazia. O ordinário, ao contrário, pede calma, silêncio e até um certo recuo para ser visto de verdade — e muitas vezes, nas redes, aparece quase como um pedido de socorro.
Neste episódio, falamos sobre a ancestralidade guardada nas coisas simples, nas memórias afetivas que costuram a linha ordinária da vida — uma linha que tantas vezes se rompe. Refletimos também sobre a diferença entre uma vida média e uma vida medíocre, e como é possível colocar excelência no comum.
Entre Quintana, que nunca saiu de Porto Alegre, e Suassuna, que nunca deixou o Brasil, revisitamos a qualidade de vida encontrada no cotidiano. Afinal, o que faz do ordinário um lugar tão essencial e, ainda assim, tão desvalorizado?
Coloque esse episódio no seu dia.
Mara Guimarães: @maraguimaraespsi
Marcos Galvão: @galvao.smg
Júlio César: @juliocsousa