
A habilidade humana de construir ficção é impressionante. E a ficção atravessa todos os aspectos da nossa vida, dos práticos aos abstratos. A gente ama contar a história da nossa vida recheada de fantasia, preenchendo espaços e dourando várias pílulas. E para viver essa narrativa criamos também o nosso "eu" personagem. Aquele que a gente acha que define quem somos. Mas será que define mesmo? Quem somos nós senão uma grande invenção?