Três professores de História se juntam com uma única missão: te fazer rir e descobrir os encantos da matéria mais incrível do mundo. Os integrantes são: Mateus Gusmão, um filósofo pavunense; Douglas Coutinho, o homem, uma máquina, uma besta enjaulada com ódio, ensina y ensina. E eu, autor dessa descrição, Matheus Viug, o blogueiro e fanfarrão do grupo. Nossas redes sociais são @naviodouloucos @mateusggusmao @coutinho92 e @viugdehistoria.
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Três professores de História se juntam com uma única missão: te fazer rir e descobrir os encantos da matéria mais incrível do mundo. Os integrantes são: Mateus Gusmão, um filósofo pavunense; Douglas Coutinho, o homem, uma máquina, uma besta enjaulada com ódio, ensina y ensina. E eu, autor dessa descrição, Matheus Viug, o blogueiro e fanfarrão do grupo. Nossas redes sociais são @naviodouloucos @mateusggusmao @coutinho92 e @viugdehistoria.
Como pode de tão inofensivo ser tão cruel, o cafézinho com duas colheradas de açúcar? O pastélzinho de Belém, que coisa esplêndida. E o chá inglês, sem o ouro branco? Seria só mais uma bebida amarga. Mas, como pode? Tão doce, que te faz sorrir, que te faz feliz, que te vicia como droga (aliás, é droga), produzir um mundo tão amargo? Tão violento! Tão hierarquizado! O açúcar invadiu mercados europeus, adoçou a boca da nobreza e encheu os bolsos da burguesia. E simplesmente destruiu as Américas. Um café adoçado era um braço de escravizado que ficava preso na moenda. Um confeito europeu valia o genocídio dos povos originários do sul ao norte da América. O Brasil não era açucareiro porque não existia Brasil. Mas a violência da açucarocracia, do alto escalão dos senhores de engenho que fizeram do Brasil sua casa grande forjou as bases da nossa sociedade. Violentada e violenta. Doce para pouquíssimos, amarga para milhões. É preciso experimentar um Brasil que tenha outro paladar. É preciso se indignar com o passado, não para um futuro, mas para um presente melhor. Solta o play
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Três professores de História se juntam com uma única missão: te fazer rir e descobrir os encantos da matéria mais incrível do mundo. Os integrantes são: Mateus Gusmão, um filósofo pavunense; Douglas Coutinho, o homem, uma máquina, uma besta enjaulada com ódio, ensina y ensina. E eu, autor dessa descrição, Matheus Viug, o blogueiro e fanfarrão do grupo. Nossas redes sociais são @naviodouloucos @mateusggusmao @coutinho92 e @viugdehistoria.