
No episódio de hoje ouvimos a estória de um geógrafo um tanto quanto interessante e inusitado. Gabava-se ele de ser sábio, mas praticamente muito pouco sabia. Na vida, colocar o que sabemos a serviço de nós mesmos e de um bem maior é a verdadeira expressão da sabedoria e um desafio do qual nem sempre nos sagramos vitoriosos. E a narrativa deixou uma pergunta no ar: o que merece registro é só o que eterno ou também podemos encaixar nisso as coisas perenes? Antes de responder, precisamos alinhas os conceitos de eterno e de efêmero. Uma montanha seria algo eterno? Para aquele geógrafo em particular sim, mas não para a história do planeta, afinal até "ontem" ela nem existia e "amanhã" ela provavelmente já terá partido. Já a flor do pequeno príncipe era efêmera para o geógrafo, mas o sentimento que ela fazia pulsar no pequeno jovem não era nada passageiro... Acompanhe aqui essa e outras reflexões.
"'Minha flor é efêmera', disse o pequeno príncipe a si mesmo, 'e ela só tem quatro espinhos para se defender contra o mundo! E eu a deixei sozinha em minha casa!". (Cap. XV, O Pequeno Príncipe).