
Existem regras e regras. Umas se sobressaem nesse bolo todo, que são aquelas que nós mesmos nos impomos como parte do nosso sistema de crenças. E fazemos isso livremente, pelo menos é o que parece. Acerca delas podemos trazer duas visões: a de uma pessoa que se perdeu em seus próprios sistemas, tendo sido ultrapassada pelos avanços do mundo e se mantido reticente com as mudanças; ou uma pessoa que é fiel àquilo que acredita e as segue por entender se tratarem de princípios invioláveis. Se transportamos para o nosso hoje, será que nos encaixamos em alguma delas? Estamos dando murro em ponta de faca ou estamos certos de para onde estamos nos dirigindo?
"A regra não mudou – disse o acendedor. – Aí está o drama! O planeta de ano em ano passou a girar mais e mais rápido, e a regra não mudou!" (O pequeno príncipe, cap. 14)