
A peça propõe um percurso pela casa, experimentando deslocamentos do corpo, dos sabores e da voz. É um convite à explosão em tempos de distanciamento social, polarização política e barbárie. Duas ou mais pessoas tocando suas peles, cada uma em sua casa, cada uma em seu tempo, poderiam formar um coletivo? – é a pergunta inspiradora da poeta Ana Martins Marques. Uma evocação às marchas, um ensaio para uma revolta por vir – é o convite de Paulo Freire que ainda ressoa em nós.
Música: April Kisses, de Eddie Lang