
Imagine um futuro em que seja possível encontrar várias espécies de cogumelos nativos do Brasil em uma feira ou mercado. É nessa direção que aponta a pesquisa da Mariana Drewinski, doutoranda do IfungiLab no IFSP. Com uma história que passa pelo estudo e cultivo de shimeji na Unicentro, até uma investigação de mestrado sobre o gênero Agaricus no Brasil na UFSC, Mari agora foca suas energias na pesquisa sobre a diversidade e o potencial de cultivo de espécies silvestres de cogumelos. E é sobre isso que falamos nessa conversa, onda ela compartilha o escopo base da sua pesquisa, desafios de percurso, e também o que podemos esperar em termos de achados e resultados.
Além disso, conversamos também sobre as expedições a campo para coleta de fungos, sobre a magia e o encantamento dos cogumelos e sobre o potencial da “Ciência Cidadã” para o desenvolvimento da micologia no Brasil e em outros países. Em relação a esse último tópico, emergiram algumas indagações sobre o que poderia aglutinar as pessoas interessadas em fungos no pais. Sem dúvidas o micélio dos fungos é uma grande inspiração nesse sentido. E é por isso que investigações e experimentações que buscam aprofundar a relação com essa “estrutura” são tão valiosas. Exemplos disso são: essa pesquisa (http://export.arxiv.org/pdf/2008.10276) e o projeto Myco Lyco (https://www.tiktok.com/@mycolyco?), que cria música a partir da biodata de fungos e plantas.