
A gente trabalha como quem teme ser abandonado — projetando no trabalho mais do que ele pode nos dar. Quando confundimos trabalho com emprego, ele deixa de ser um espaço de expressão e passa a ser o palco das nossas carências: buscamos ali amor, reconhecimento e pertencimento.
Distinguir trabalho de emprego, amadurecer o pertencimento e cuidar da própria criança interior são passos pra transformar o fazer em algo sagrado. Nesse episódio, eu aprofundo esse tema com sugestões de caminhos possíveis.
O pertencimento é um trabalho interno, é aprender a maternar e paternar a própria criança, pra se relacionar com pessoas, comunidades e organizações sem exigir que elas nos deem aquilo que falta. Assim, o que antes era busca vira doação, e o que era carência vira presença.
Talvez o verdadeiro sentido do trabalho esteja em colaborar com a vida, e não apenas para ela. Em tornar o fazer um gesto sagrado. Porque quando colocamos a alma a serviço do que é inescapável, até o cotidiano se torna um lugar de presença.
> Link do artigo para você ler na íntegrahttps://www.chieintegrates.com/pertencimento-nao-se-terceiriza/
Host:
Marcelo Cardoso
Produção:
Gabriela Szulcsewski
@travs.estudio
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