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Memória Pra Quê?
Ana Paula Brito
19 episodes
4 days ago
Neste podcast, mergulhamos em discussões sobre a memória social, indo além da teoria para entender como ela se manifesta em nosso dia a dia. Você vai descobrir a relação entre memória e museus, a importância de lidar com memórias traumáticas e como processos de memorialização estão diretamente ligados à democracia e aos direitos humanos.
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All content for Memória Pra Quê? is the property of Ana Paula Brito and is served directly from their servers with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
Neste podcast, mergulhamos em discussões sobre a memória social, indo além da teoria para entender como ela se manifesta em nosso dia a dia. Você vai descobrir a relação entre memória e museus, a importância de lidar com memórias traumáticas e como processos de memorialização estão diretamente ligados à democracia e aos direitos humanos.
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Society & Culture
Episodes (19/19)
Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #15 - Museus na mira dos presidentes radicais

O governo de Trump determinou intervenções diretas nos museus dos EUA, promovendo censura e manipulação de memórias que devem ser preservadas nos museus. Mas Trump não está só. Em todo o mundo, museus e demais equipamentos culturais estão na mira dos governantes de direita radical.

Neste episódio converso com as pesquisadoras Pâmela Rezende e Caroline Nogueira, que estiveram nos EUA estudando e que contam pra gente mais sobre o caso no contexto de uma política articulada .

Vem que tá um papo muito bacana.



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1 month ago
57 minutes 5 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #14 – Sítios de memória e consciência no Brasil

Você sabe o que são Sítios de memória e consciência? Vemsaber mais sobre o projeto smcbrasil que apresenta uma cartografia dessas instituições de memória no Brasil.

Siga Ana no Instagram: Roteiro: Ana Paula Brito

Edição: Gustavo Nalva (Museando Clio)

Capa: Ana Paula Brito

Logomarca e programação smcbrasil: Wesley Santiago

Pesquisa financiada pela FAPESP: Processo 2023/13497-2

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1 month ago
34 minutes 46 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #13 - Não resista!

Não resista! É o alerta e a recomendação de Mãe Zana de Odé. Vem saber mais sobre o que ela está falando e porque ficamos tanto tempo caladinhos por aqui.


Siga Ana no Instagram: ⁠⁠⁠⁠@anapaulabritopbRoteiro: Ana Paula Brito

Participação especial: Mãe Zana de Odé

Edição: Gustavo Nalva (Museando Clio)

Capa: Ana Paula Brito

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4 months ago
23 minutes 56 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #12 - Lugares de memórias traumáticas.

Dois antigos centros clandestinos da ditadura foram identificados como lugares de memória: o prédio do Dopinho de Porto Alegre, que foi parar em plataforma de aluguel de casas, e o antigo DOI-Codi de São Paulo, que foi tombado e passou a abrir algumas portas para visitas mediadas sobre o passado ditatorial na cidade. Neste episódio, vamos conversar sobre os conceitos de lugar de memória e locais de memórias traumáticos, ativando as memórias desse passado que segue sendo disputado e por vezes negado, no Brasil, as memórias da ditadura.


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1 year ago
1 hour 28 minutes 40 seconds

Memória Pra Quê?
Não dá para esperar #02: As tragédias que somos capazes: ladeira abaixo vista desde o sul e a Falha de SP

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1 year ago
28 minutes 18 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #11 - O direito à memória parcelado: memórias de camponeses, indígenas, LGBTQIAP+ e outros grupos historicamente marginalizados na história da ditadura.

Neste episódio, continuamos cutucando as memórias do período ditatorial e vamos falar sobre disputas pela inscrição pública de grupos que foram duramente reprimidos e que, mesmo na democracia, tiveram que lutar para que essas memórias fossem reconhecidas e preservadas. Camponeses e negros, ainda hoje, são grupos marginalizados na História do Brasil, de modo que as memórias de resistências desses grupos por um país mais justo e igualitário seguem sendo “ofertadas” em parcelas. 

Com Alessandra Gasparotto, Janailson Macêdo Luiz e Weverton Rodrigues. 


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1 year ago
1 hour 6 minutes 6 seconds

Memória Pra Quê?
Não dá para esperar #01 Presidente de Portugal pede desculpas pelos crimes da escravidão e promete reparação

Neste plantão de noticias sobre a memoria, vamos conversar com a museóloga Judite Primo sobre a declaração do presidente de Portugal, que reconheceu os crimes praticados no período colonial e prometeu reparação às antigas colônias. Nesta semana, o país rememora o 25 de abril, celebrando 50 anos da Revolução dos Cravos, que marcou o fim da ditadura Salazarista.

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1 year ago
45 minutes 11 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #10 - Comissões de Verdade no Brasil e o Papel da Memória

A conversa da vez é sobre as comissões de verdade, criadas pelo Poder Público para investigar o passado ditatorial no Brasil. Sabemos que desde meados da década de 90 temos iniciativas oficiais de criar espaços para promover o esclarecimento sobre o que ocorreu no país durante a ditadura brasileira. Nessas comissões a memória atua como elo central de conexão entre o passado e o presente. Vem saber mais sobre quais comissões de verdade tivemos no Brasil e a importância de seus trabalhos com os especialistas Paulo Abrão e Adriano Diogo. Siga Ana no Instagram: ⁠⁠@anapaulabritopb


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1 year ago
54 minutes 33 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #09 - Vestígios do passado: quem tem medo dos arquivos da ditadura de 1964?

A conversa da vez é sobre os arquivos da ditadura civil-militar de 1964 no Brasil, com as historiadoras Lúcia Guerra e Gabrielle Abreu. Vejamos, 60 anos após o golpe, ainda há o que ser descoberto? O que os arquivos da repressão escondem? E por que o acesso a essas fontes são importantes? Quem tem medo dos vestígios do passado preservados nos acervos documentais da ditadura? Tudo isso e muito mais no seu podcast sobre memória. Vem!


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1 year ago
43 minutes 18 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #08 - Bora moer?! Memórias do passado ditatorial no Brasil e o silêncio do Governo Lula

Não vou remoer o passado" é assim que o presidente do Brasil defendeu o posicionamento do governo federal em não promover a memória da ditadura de 1964, prestes a completar 60 anos. Nesta nova temporada, com produção independente, Ana Paula Brito traz reflexões sobre esse novo silenciamento institucionalizado que o Brasil vive no contexto político contemporâneo.

Siga Ana no Instagram: @anapaulabritopb

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1 year ago
29 minutes 54 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #07 - Girando a roda - considerações sobre a primeira temporada

Neste espisódio, a apresentadora traz um balanço do papo que rolou na primeira temporada do programa, com um adicional, sua próprias observações enquanto pesquisadora e professora, sobre as memórias específicas do atentado a democracia brasileira, ocorrido em 8 de janeiro de 2023. Ana Paula compartilha sobre sua experiência de pesquisa sobre a democracia brasileira e traz os principais resultados da investigação feita sobre a memória para o "nunca mais" no contexto de uma discussão sobre uma suposta garantia da democracia no Brasil. Retoma ainda um trecho de um papo com o Ailton Krenak e encerra a temporada falando sobre honestidade intelectual e afetos. Vem que este é o ultimo da temporada. Em março de 2024, tem mais.
Ana Paula Brito é filha de Dona Vanda, mãe da Ana Clara, paraibana. Historiadora e Museóloga. Doutora em História Social pela PUC/SP. Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel, graduada em História pela UFPB, com graduação interrompida em Direito pelo UNIPE. Mestra em Museologia pela UFRGS. Atuou na Casa do Patrimônio de João Pessoa, na diretoria do Núcleo de Preservação da Memória, na coordenação da pesquisa histórica e museológica para a implantação do Memorial da Luta pela Justiça, no Memorial da Resistência de São Paulo, no Memorial da Democracia da Paraíba, no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas entre outras instituições museológicas e de pesquisa histórica. Atualmente é catedrática do Calas Center na Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: britoanapaulaa@gmail.com
Recomendações:
Arrume um tempo, para perde-se no tempo. Desacelere por uns minutos. Pense, produza memórias e aja, se envolva com algo para além de sua preservação humana individual. Pergunte a si mesmo: "memória pra quê?".

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1 year ago
44 minutes 39 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #06 (DUBLADO) - Memória para o nunca mais – isso é possível? - Gegê Joseph e Ricard Vinyes

Nete episódio, Ana Paula conversa com Gegê Joseph da Coalizão Internacional de Sítios de Consciência e com Ricard Vinyes, catedrático da Universidade de Barcelona, sobre o papel da memoria. Será que ela pode garantir o tão convocado “nunca mais”? Ou seja, preservar memórias pode garantir que novos crimes não voltem a ocorrer? No papo, os convidados compartilham experiências bem sucedidas do uso da memória aplicado à defesa da democracia, para que serve a memória e muita recomendação bacana para você saber mais desse tema.
Gegê Leme Joseph é arquiteta e urbanista (FAUUSP-Brasil), cenógrafa e designer de produção (AFDA, África do Sul) e museóloga (Universidade de Leicester, Reino Unido). Como Gerente Sênior de Programas no departamento de Redes Globais, ela supervisiona as atividades do ICSC na África, na América Latina e no Caribe. Gegê também lidera grande parte do trabalho temático global do ICSC, incluindo a Rede de Migração. Ela começou sua carreira na cultura como membro do ateliê criativo de J.C. Serroni, uma renomada prática brasileira de design de teatro. Mudou-se para a África do Sul em 2003, onde colaborou em vários projetos emblemáticos de planejamento e implementação de museus, bem como em exposições e outras experiências de mídia para patrimônio e cultura, especialmente aquelas que ressignificam passados difíceis – tais como Constitution Hill, Kliptown Open Air Museum, Albert Luthuli Museum e Nelson Mandela Museum. Desenvolveu vários projetos além dos muros dos museus, como rotas patrimoniais, programas de televisão e publicações, tanto para o setor público quanto para o privado. Em 2013, fundou a Much | Museums for Change, uma consultoria especializada em museus, cultura e patrimônio relacionados a histórias e legados contestados, com foco no impacto e na mudança social. Esteve recentemente envolvida em projetos como o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB), no Rio de Janeiro, e iniciativas de base, como o Museu do Samba. Foi membro do Conselho do ICOM-Brasil até julho de 2018 e membro do Conselho do Comitê para as Coleções e Atividades dos Museus da Cidade do ICOM (CAMOC) entre 2016-2022.
Ricard Vinyes Ribas é profesor de Historia Contemporánea de la Universidad de Barcelona, ha desarrollado varios programas de investigación en el Dokumentazionem Zentrum (Viena) y en la Fondazione Giangiacomo Feltrinelli (Milán). Especialista en los movimientos sociales europeos y su articulación cultural y política, sus últimas investigaciones se han dirigido al estudio de la violencia y represión de la época franquista, y al análisis de las políticas públicas de gestión de la memoria en Europa y Latinoamérica. Ha sido coordinador de la Comisión redactora del Proyecto del Memorial Democrático, de la Generalitat de Catalunya.
Recomendações:
A Coalizão Internacional de Sítios de Consciência é uma rede mundial de "Sítios de Consciência" - sítios históricos, museus e iniciativas de memória - que ativam o poder dos lugares de memória para envolver o público com uma compreensão mais profunda do passado e inspirar ações para criar um futuro justo. Saiba mais em: www. sitesofconscience.org
Mia Couto (literatura) – trabalha muito com a importância da memória
Recomendações de autores africanos por Gegê:
George Okello Abungu (museus e patrimônio)
Ciraj Rasool (patrimônio)
Deirdre Pins-Solani (patrimônio)
Noel Solani (patrimônio)
Obras de Ricard Vinyes:
- Ricard Vinyes. Crítica de la razón compasiva. Reconstrucción. transmisión y poder en la memoria del pasado. Editorial Icaria. Barcelona, 2023.
- Ricard Vinyes e Elizabeth Jelin. Cómo será el pasado: Una conversación sobre el giro memorial. Ned Ediciones. Barcelona, 2021.
Dublador: Bruno Rosa Tradutora: Ana Paula Brito

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1 year ago
46 minutes 46 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #06 - Memória para o nunca mais – isso é possível? - Gegê Joseph e Ricard Vinyes

Nete episódio, Ana Paula conversa com Gegê Joseph da Coalizão Internacional de Sítios de Consciência e com Ricard Vinyes, catedrático da Universidade de Barcelona, sobre o papel da memoria. Será que ela pode garantir o tão convocado “nunca mais”? Ou seja, preservar memórias pode garantir que novos crimes não voltem a ocorrer? No papo, os convidados compartilham experiências bem sucedidas do uso da memória aplicado à defesa da democracia, para que serve a memória e muita recomendação bacana para você saber mais desse tema.
Gegê Leme Joseph é arquiteta e urbanista (FAUUSP-Brasil), cenógrafa e designer de produção (AFDA, África do Sul) e museóloga (Universidade de Leicester, Reino Unido). Como Gerente Sênior de Programas no departamento de Redes Globais, ela supervisiona as atividades do ICSC na África, na América Latina e no Caribe. Gegê também lidera grande parte do trabalho temático global do ICSC, incluindo a Rede de Migração. Ela começou sua carreira na cultura como membro do ateliê criativo de J.C. Serroni, uma renomada prática brasileira de design de teatro. Mudou-se para a África do Sul em 2003, onde colaborou em vários projetos emblemáticos de planejamento e implementação de museus, bem como em exposições e outras experiências de mídia para patrimônio e cultura, especialmente aquelas que ressignificam passados difíceis – tais como Constitution Hill, Kliptown Open Air Museum, Albert Luthuli Museum e Nelson Mandela Museum. Desenvolveu vários projetos além dos muros dos museus, como rotas patrimoniais, programas de televisão e publicações, tanto para o setor público quanto para o privado. Em 2013, fundou a Much | Museums for Change, uma consultoria especializada em museus, cultura e patrimônio relacionados a histórias e legados contestados, com foco no impacto e na mudança social. Esteve recentemente envolvida em projetos como o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB), no Rio de Janeiro, e iniciativas de base, como o Museu do Samba. Foi membro do Conselho do ICOM-Brasil até julho de 2018 e membro do Conselho do Comitê para as Coleções e Atividades dos Museus da Cidade do ICOM (CAMOC) entre 2016-2022.
Ricard Vinyes Ribas é profesor de Historia Contemporánea de la Universidad de Barcelona, ha desarrollado varios programas de investigación en el Dokumentazionem Zentrum (Viena) y en la Fondazione Giangiacomo Feltrinelli (Milán). Especialista en los movimientos sociales europeos y su articulación cultural y política, sus últimas investigaciones se han dirigido al estudio de la violencia y represión de la época franquista, y al análisis de las políticas públicas de gestión de la memoria en Europa y Latinoamérica. Ha sido coordinador de la Comisión redactora del Proyecto del Memorial Democrático, de la Generalitat de Catalunya.
Recomendações:
A Coalizão Internacional de Sítios de Consciência é uma rede mundial de "Sítios de Consciência" - sítios históricos, museus e iniciativas de memória - que ativam o poder dos lugares de memória para envolver o público com uma compreensão mais profunda do passado e inspirar ações para criar um futuro justo. Saiba mais em: www. sitesofconscience.org
Mia Couto (literatura) – trabalha muito com a importância da memória
Recomendações de autores africanos por Gegê:
George Okello Abungu (museus e patrimônio)
Ciraj Rasool (patrimônio)
Deirdre Pins-Solani (patrimônio)
Noel Solani (patrimônio)
Obras de Ricard Vinyes:
- Ricard Vinyes. Crítica de la razón compasiva. Reconstrucción. transmisión y poder en la memoria del pasado. Editorial Icaria. Barcelona, 2023.
- Ricard Vinyes e Elizabeth Jelin. Cómo será el pasado: Una conversación sobre el giro memorial. Ned Ediciones. Barcelona, 2021.

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1 year ago
49 minutes 46 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #05 (DUBLADO) - Museus de direitos humanos: o caso chileno e o futuro Museu da Democracia brasileira - Maria Luísa Ortiz e Fernanda Castro

Neste episódio, Ana Paula conversa com Maria Luísa Ortiz que é coordenadora da Área de Coleções e Pesquisa do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile e, com Fernanda Castro, presidenta do Instituto Brasileiro de Museus. Na roda, as três discutem sobre o futuro Museu da Democracia brasileira, como ele pode ajudar a democracia e são inspiradas pela experiência chilena, de enfrentar memórias de passados traumáticos e educar para os direitos humanos, a partir da experiência de musealização da ditadura chilena.
Fernanda Santana Rabello de Castro é presidenta do Instituto Brasileiro de Museus. Tem graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialização em Ensino de História e Cultura da África e do Negro no Brasil, pela Universidade Cândido Mendes. Fez mestrado (UFRJ) e doutorado em Educação (UFF), com doutorado sanduíche (PDSE/CAPES) na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Atualmente é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também faz parte do corpo docente do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História da UNIRIO. E realiza pesquisas sobre políticas públicas de museus e de educação museal, trabalhando com pesquisa de público, avaliação, formação de educadores, elaboração de programas, projetos e ações educativas museais.
María Luisa Ortiz Rojas é bibliotecária documental e pesquisadora de Direitos Humanos. Entre 1985 e 2001 trabalhou na Corporação para a Promoção e Defesa dos Direitos dos Povos (CODEPU), entre 2002 e 2006 trabalhou no Programa de Direitos Humanos do Ministério do Interior, de 2006 a 2009 foi assessora da Presidência Comissão de Políticas de Direitos Humanos, ingressando no projeto Museu da Memória em 2008 como responsável pela formação de seus Acervos. 2018-2021. Pesquisador Anel Projeto PIA-SOC 18005 “Tecnologias Políticas de Memória: usos e apropriações contemporâneas de dispositivos de registro de violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura no Chile”. Universidade Alberto Hurtado, Universidade Austral e Museu da Memória e dos Direitos Humanos (2012 até o momento). É professora do Diplomado “Educação, Memória e Direitos Humanos” Universidade do Chile/MMDH. 2022 membro do Grupo de Trabalho MEMORIA-Sites de Memória. Fundação Elisabeth Käsemann. Desde janeiro de 2010, é coordenadora da Área de Coleções e Pesquisa do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile (MMDH).

Tradutora e dubladora: Jenny Gonzalez


Referências
Filmes e audio-visuais
- Documentário “Huellas”, dirigido por Valeria Sarmiento, Chile, França, 2023.
- Podcast sobre expedientes judiciales do MMDH
- Seria de palestras do Seminário Memória e Democracia, organizado pelo Governo Federal, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZsSxiG94eW8
Livros
- El monstruo de la memoria, de Yishai Sarid, Editorial Sigilo, España, 2017.
- La generación de la posmemoria: Escritura y cultura visual después del Holocausto, de Marianne Hirsch (Author), Pilar Cáceres Casillas (Translator). Editorial Carpe Noctem, 2021.
- La búsqueda, de Juan Cristóbal Jimeno e Daniela Mohor, Editorial Planeta, Chile, 2023.
Recomendações:
Luísa: Visitar a exposição “Filmar, juzgar y filmar los juicios por crímenes contra la humanidad”, a partir de março de 2024 no MMDH do Chile.
Fernanda: Olha pro outro. Olha pra quem tá do lado. Se não tiver ninguém do lado, se aproxima que a gente vai se juntando. E quando a gente se junta olha, a gente faz cada coisa boa. Então se eu puder sugerir alguma coisa pras pessoas seria: olha pro lado, dá as mãos pra alguém.

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1 year ago
42 minutes 44 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #05 - Museus de direitos humanos: o caso chileno e o futuro Museu da Democracia brasileira - Maria Luísa Ortiz e Fernanda Castro

Neste episódio, Ana Paula conversa com Maria Luísa Ortiz que é coordenadora da Área de Coleções e Pesquisa do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile e, com Fernanda Castro, presidenta do Instituto Brasileiro de Museus. Na roda, as três discutem sobre o futuro Museu da Democracia brasileira, como ele pode ajudar a democracia e são inspiradas pela experiência chilena, de enfrentar memórias de passados traumáticos e educar para os direitos humanos, a partir da experiência de musealização da ditadura chilena.
Fernanda Santana Rabello de Castro é presidenta do Instituto Brasileiro de Museus. Tem graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialização em Ensino de História e Cultura da África e do Negro no Brasil, pela Universidade Cândido Mendes. Fez mestrado (UFRJ) e doutorado em Educação (UFF), com doutorado sanduíche (PDSE/CAPES) na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Atualmente é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também faz parte do corpo docente do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História da UNIRIO. E realiza pesquisas sobre políticas públicas de museus e de educação museal, trabalhando com pesquisa de público, avaliação, formação de educadores, elaboração de programas, projetos e ações educativas museais.
María Luisa Ortiz Rojas é bibliotecária documental e pesquisadora de Direitos Humanos. Entre 1985 e 2001 trabalhou na Corporação para a Promoção e Defesa dos Direitos dos Povos (CODEPU), entre 2002 e 2006 trabalhou no Programa de Direitos Humanos do Ministério do Interior, de 2006 a 2009 foi assessora da Presidência Comissão de Políticas de Direitos Humanos, ingressando no projeto Museu da Memória em 2008 como responsável pela formação de seus Acervos. 2018-2021. Pesquisador Anel Projeto PIA-SOC 18005 “Tecnologias Políticas de Memória: usos e apropriações contemporâneas de dispositivos de registro de violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura no Chile”. Universidade Alberto Hurtado, Universidade Austral e Museu da Memória e dos Direitos Humanos (2012 até o momento). É professora do Diplomado “Educação, Memória e Direitos Humanos” Universidade do Chile/MMDH. 2022 membro do Grupo de Trabalho MEMORIA-Sites de Memória. Fundação Elisabeth Käsemann. Desde janeiro de 2010, é coordenadora da Área de Coleções e Pesquisa do Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile (MMDH).
Referências

Filmes e audio-visuais
- Documentário “Huellas”, dirigido por Valeria Sarmiento, Chile, França, 2023.
- Podcast sobre expedientes judiciales do MMDH
- Seria de palestras do Seminário Memória e Democracia, organizado pelo Governo Federal, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZsSxiG94eW8

Livros
- El monstruo de la memoria, de Yishai Sarid, Editorial Sigilo, España, 2017.
- La generación de la posmemoria: Escritura y cultura visual después del Holocausto, de Marianne Hirsch (Author), Pilar Cáceres Casillas (Translator). Editorial Carpe Noctem, 2021.
- La búsqueda, de Juan Cristóbal Jimeno e Daniela Mohor, Editorial Planeta, Chile, 2023.

Recomendações:

Luísa: Visitar a exposição “Filmar, juzgar y filmar los juicios por crímenes contra la humanidad”, a partir de março de 2024 no MMDH do Chile.
Fernanda: Olha pro outro. Olha pra quem tá do lado. Se não tiver ninguém do lado, se aproxima que a gente vai se juntando. E quando a gente se junta olha, a gente faz cada coisa boa. Então se eu puder sugerir alguma coisa pras pessoas seria: olha pro lado, dá as mãos pra alguém.

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1 year ago
43 minutes 24 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #04 - A imediatez da memorialização do atentado à democracia no dia 8/01/23 - Inês Virgínia e Manuelita Hermes

Nesse papo, as juristas Inês Virgínia e Manuelita Hermes comentaram sobre a rapidez com que a memória do atentado à democracia do dia 8 de janeiro de 2023 foi preservada. Na roda, as duas comentaram sobre a promessa do Governo Federal de criar um museu que vai abordar o tema no contexto da democracia, a lei do Rio Grande do Sul que declarou a data dia do patriota, ficamos sabendo quais são as principais regulamentações em torno da prática de memorialização no Brasil, falamos sobre a campanha do Supremo Tribunal Federal "Democracia Inabalada", entre muitas outras coisas. E é claro, elas recomendaram materiais interessantes para quem quiser saber mais sobre o assunto.
Inês Virgínia Prado Soares é Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 3.a Região desde 2018. De 1997 a 2018, foi procuradora da república, membro do Ministério Púbico Federal. É Mestre e Doutora em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo. É autora de livros e coordenadora de coletâneas jurídicas, dentre os quais destaca: “Direito ao (do) Patrimônio Cultural brasileiro” (Editora Fórum, 2009); Bens Culturais e Direitos Humanos, coordenado com Sandra Cureau (Sesc Edições , 2015); e Mulheres, Direito, Protagonismo Cultural (Editora Almedina, 2022), coordenado com Flávia Piovesan, Cecília Rabelo e Vívian Barbour.
Manuelita Hermes Rosa Oliveira Filha é Doutora summa cum laude em Direito e Tutela pela Universidade de Roma Tor Vergata em cotutela com a UnB. Mestra em Sistemas Jurídicos Contemporâneos pela Universidade de Roma Tor Vergata, com título reconhecido pela UFMG. Especialista em Justiça Constitucional e Tutela Jurisdicional dos Direitos Fundamentais pela Università di Pisa, na Itália, e em Direito do Estado pela UFBA. Graduada em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Procuradora Federal (AGU) desde 2007. Coordenadora-Geral de Assuntos Internacionais e Judiciais da Consultoria Jurídica do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Representante titular da carreira da Procuradoria Federal e Coordenadora do Grupo de Trabalho de Equidade Racial no Comitê de Diversidade e Inclusão da AGU. Professora colaboradora do PPGD do IDP, da Escola Superior da AGU e docente voluntária da graduação em Direito da UnB. Integrante da Associação Internacional de Direito Constitucional, da World Academy of Art and Science e da International Society of Public Law. Ex-Assessora de Ministra e ex- Secretária de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação do STF.
Recomendações e referências
Filmes e Músicas:
Mães Paralelas, dirigido por Pedro Almodóvar, 2021
Batismo de sangue, dirigido por Helvecio Ratton, 2007
Canção “Divino, maravilhoso”, de Gal Costa, 1969
Cancão “Dor elegante”, poema de Leminski interpretado por Itamar Assumpção, 1998
Texto
A importância de um memorial - 07/02/2023 - Opinião – Folha, por Inês Virgínia Prado Soares e Márcio Seligmann-Silva, disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/02/a-importancia-de-um-memorial.shtml

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1 year ago
41 minutes 26 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #03 - Para quê preservar recordações de passados traumáticos? - Letícia Mauzzucchi e Márcio Seligmann

Podcast Memória pra quê?
#03 Para quê preservar recordações de passados traumáticos?
Neste episódio, o papo foi com dois especialistas dos estudos da memória. Letícia Mauzzucchi e Márcio Seligmann conversam sobre porquê as sociedades ativam memórias de passados traumáticos, quais são os limites para que o esquecimento não seja o vilão da memoria da nação, as principais potencias e fragilidades dos testemunhos nesse processo de evocação social das memórias traumáticas e muitas recomendações de materiais para quem quiser saber mais sobre o assunto.
Maria Leticia Mazzucchi Ferreira é professora Emérita da UFPEL. Docente permanente no Programa de Pós Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Atuou na formação do NEMPLUS (núcleo de estudos em memória e patrimônio em lugares de sofrimento). Participa de redes de pesquisa e reflexão sobre memórias traumáticas na Argentina,Colômbia, França. Tradutora do livro “Memória e Identidade” de Joel Candau.
Márcio Seligmann-Silva é Doutor pela Universidade Livre de Berlim, pós-doutor por Yale, professor titular de Teoria Literária na UNICAMP e pesquisador do CNPq e curador de exposições. É autor de, entre outras obras, Ler o Livro do Mundo (Iluminuras,1999, seg. ed. 2020, vencedor do Prêmio Mario de Andrade de Ensaio Literário da Biblioteca Nacional em 2000), Adorno (PubliFolha, 2003), O Local da Diferença (Editora 34, 2005, seg. ed. 2018, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro de Teoria/Crítica Literária 2006), Para uma crítica da compaixão (Lumme Editor, 2009), A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno (Editora Civilização Brasileira, 2009), A virada testemunhal e decolonial do saber histórico (Editora da UNICAMP, 2022), Passagem para o outro como tarefa. Tradução, testemunho e pós-colonialidade (Editora da UFRJ, 2022), Walter Benjamin e a guerra de imagens (Perspectiva, 2023). Foi professor visitante em Universidades no Brasil, Argentina, Alemanha, Inglaterra e México. Foi curador, entre outras, das exposições: “Hiatus: memória da violência ditatorial na América Latina” (Memorial da Resistência, Estação Pinacoteca, São Paulo, 21/10/17 a 18/02/18); : “MemoriAntonia: Por uma memória ativa a serviço dos Direitos Humanos” (Centro Universitário Maria Antônia, USP, São Paulo; abertura 04/11/2021 permanente); “MARCELO BRODSKY: EXÍLIOS, ESCOMBROS, RESISTÊNCIAS” (Museu Judaico de São Paulo, de 05/08/2023 a 05/11/2023


Recomendações e referências: (Clique Aqui!)

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1 year ago
52 minutes 53 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #02 - O que é memória? - Kujãn Dirce Kaingang e Paulo Endo

Podcast Memória pra quê?
#02 Memória e sua importância social, com a Kujãn Dirce Kaingang e o psicanalista Paulo Cesar Endo
Neste episódio, Ana Paula conversa com o psicanalista Paulo Endo e com a kuiãn Dirce Jorge, do povo Kaingang. Continuando a discussão introdutória sobre o que é a memória, vamos alargando o papo, para discutir a relação da memória e seu uso coletivo, como ela pode ser uma aliada para os povos, qual o papel dos memoriais, dos museus. O papo rola solto sobre a dimensão social da memória. Paulo e Dirce também deixam recomendações especiais para os ouvintes, vem conferir.
Paulo Cesar Endo é psicanalista, pesquisador do Instituto de Psicologia. Recebeu o Prêmio Jabuti com sua tese de doutorado "A Violência no Coração da Cidade: Um Estudo Psicanalítico". Psicanalista, pesquisador e professor Livre-Docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Coordena o Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Democracia e Memória do Instituto de Estudos Avançados da USP(GPDH-IEA/USP). É membro pesquisador da Unit Research on Dreams, Memories and Imagination Studies (Polônia), Territorios Clínicos de la Memória (TeCMe/Argentina) e da Memory Studies Association América Latina (MSA/LA). Atuou e atua junto à diversas organizações e instituições de defesa da democracia e dos direitos humanos, tais como: Grupo Interdisciplinar Independente de Combate à Tortura e à Violência Institucional da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e à Violência Institucional no Brasil, Comitê Municipal de Educacão em Direitos Humanos, Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância do Instituto de Estudos Avançados da USP, Conselho Deliberativo do Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre intolerâncias, diversidades e conflitos (Diversitas/USP), Centrio pela Justiça e Direito Internacional (CEJIL), Corte e Comissão Interamericana de Direitos Humanos entre outros. É um fundadores e organizadores da plataforma Psicanalistas pela Democracia entre 2016 e 2023.
Kujãn Dirce Jorge Kaingang, é kujãn, filha de Jandira Umbelino, mãe de Susilene e Lucilene, avó de sete netos. É idealizadora, criadora, gestora e curadora do Museu Worikg, localizado na cidade de Tupã-SP, junto com suas filhas.
Recomendações:
Paulo - Bom, minha grande recomendação, é um incentivo. Eu falo, divulgo, sempre que eu posso: visitem os memoriais. (...) os memoriais dependem da vida que os frequentam. Depende das pessoas que chegam até eles. Eles dependem das pessoas que forem suscitadas e sensibilizadas (...) Então para nós eu acho que para mim, por exemplo, é sempre uma experiência muito importante, muito rica, muito sensível. Mas sem dúvida é o momento em que alguma coisa da minha ideia de humanidade é refeita e restaurada nesse momento de encontro. (...) E quando acontece o encontro, esse encontro entre nós, visitantes e o memorial, vidas são suscitadas e experiências são trazidas à tona e trazidas novamente à vida. (...) Então, a minha grande dica é que as pessoas vão até os memoriais, pequenos ou grandes, diminutos ou não, abandonados ou não, e possam ter essa experiência mágica de produzir vida, produzir vida em si.
Dirce - Quem quiser conhecer o nosso trabalho [do museu] tá no Instagram "Museu Worikg", quem quiser também fazer uma visita... A gente tá ali, pra receber, né? E tem que ser agendado porque muitas vezes a gente também vai fazer trabalho fora. (...) e se também quiserem, se forem pessoas de longe, a gente também tem... eu tô fazendo um lugar pra tá recebendo pessoas de fora, né? Pra poder tá fazendo noites, participar de uma noite cultural, sabe? Ouvir histórias, né? Então, a gente convida pra quem quiser conhecer o museu é só marcar.
ReferênciasMulheres Kaingang - Saiba mais em: https://museuindiavanuire.org.br/mulheres-kaingang/

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1 year ago
46 minutes 50 seconds

Memória Pra Quê?
Memória pra quê? #01 - Memória e sua importância social - Ailton Krenak

Podcast Memória pra quê?

#01 O que é memória, com Ailton Krenak


Ana Paula abre esta temporada conversando com Ailton Krenak, num papo sobre memória, museus e muitos outros elementos desse grande universo encantado, que não se resume a capacidade humana de evocar recordações do passado: a memória! Na conversa, entre muitos outros pensamentos, Ailton Krenak comenta sobre como seria o guarda-chuva colorido que ele propõe na obra ""Ideias para adiar o fim do mundo"", além de muitas provocações para pensarmos juntos, juntas e juntes sobre a memória. Simbora conversar!


Ailton Krenak é da etnia indígena Krenak, escritor, ambientalista, filósofo, poeta, imortal da Academia Brasileira de Letras. É professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pela Universidade de Brasília. Entre seus livros, cabe destaque: Ideias Para Adiar o Fim do Mundo; O Amanhã Não Está à Venda; A Vida Não é Útil; Um rio, um pássaro. Da sua intensa atuação socioambiental e pelos direitos dos povos indígenas, cabe destacar sua participação na Constituinte de 1988, na fundação da Aliança dos Povos da Floresta e da União das Nações Indígenas.


Recomendações:

""Tem uma oferta grande de abordagens, de temas que estamos falando aqui, para a literatura, para o cinema… Mas, talvez, a única dica que eu deixaria é: experimente deitar no chão, escolha um lugar agradável em que você sinta que o chão é cheiroso, que a terra é cheirosa. Uma clareira, um parque, um bosque, um quintal. Esqueça de si e deixe a memória da terra falar com você. Essa é a experiência mais radical de memória que você pode experimentar. Aí, depois que você fizer esse rito de plugar seu corpo no corpo da mãe terra, a gente pode voltar a muitas outras conversas sobre memória. É uma boa experiência"". Ailton Krenak, 2023.


Referências

KRENAK, Ailton. Um rio um pássaro. 1ª ed. Editora Dantes. 2023.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras, 2019.


Este podcast é idealizado e apresentado pela historiadora e museóloga, Ana Paula Brito, catedrática do Calas Center no Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (2023). Acompanhe as redes sociais de Ana Paula Brito para saber as novidades sobre o podcast:

​Instagram: @anapaulabrito


Para falar com a equipe: memoriapraque@gmail.com

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1 year ago
56 minutes 27 seconds

Memória Pra Quê?
Neste podcast, mergulhamos em discussões sobre a memória social, indo além da teoria para entender como ela se manifesta em nosso dia a dia. Você vai descobrir a relação entre memória e museus, a importância de lidar com memórias traumáticas e como processos de memorialização estão diretamente ligados à democracia e aos direitos humanos.