
O maior perigo da misoginia é a sua invisibilidade. Quanto tempo ainda normalizaremos a cultura e a prática de abuso e desrespeito contra a mulher?
Diariamente, nos consultórios e instalações hospitalares, a vida, opinião, autonomia e corpos femininos são dominados, abusados, menosprezados, podados e infantilizados.
Pode ser sob a forma de uma decisão autoritária de algum procedimento, sem informação nem consentimento. Pode ser mais "forte" como a pressão de um corpo sobre a barriga sob o pretexto de "fazer o filho nascer". Ou um corte na vulva "pro filho poder passar". Pode ser sob a forma de privação de alimento, movimento, companhia e tato. Pode ser violento verbalmente com um "se você não fizer força seu filho vai morrer". Pode ser apenas em silêncio, com uma postura que transparece que a mulher não pode fazer aquilo sozinha. Pode ser sob a forma de uma voz suave que diz "mãezinha, assim é melhor pra você".
A misoginia tem várias caras. Algumas escancaradas, algumas disfarçadas. Mas somente invisível para os que a têm internalizada.
A sequência do Renascimento do Parto retrata bem a Violência Obstétrica:
(Se você está gestando avisamos que contém cenas fortes, recomendamos vê-lo antes de gestar).
Para denunciar Violência Obstétrica:
A música linda que nos acompanha:
Mientras te Espero, de Sof Tot
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