Para nós, mães pretas todos os dias são dias difíceis, seja para dar uma qualidade de vida aos nossos filhos, seja para mantê-los vivos. Somente este ano dezenas de crianças pretas perderam suas vidas de formas abruptas, ou pelo conflitos entre policias e o tráfico de drogas ou por abandono de incapaz de pessoas que não serão julgadas de forma coerente por ter um judiciário seletistas, elitizado, branco. Dores que também são seletivas. Falo de infâncias que foram ceifadas precocimente pelo Estado representado pela polícia militar. É importante ressaltar o despreparo desses profissionais para a população preta e periféricas. A falta de um projeto se segurança pública, assistência social, a falta de profissionais da saúde mental na rede pública para o acompanhamento dessas famílias. O estado está falhando cada dia mais com projetos de desmonte dos setores público. A política conservadora vem ganhando espaço cada dia mais.