Isolamento. Um casamento frustrante. Machismo da família e da sociedade. Depressão. Loucura. Palavras tão em voga nos nossos dias, mas que já estavam presentes em um dos contos mais pungentes sobre a opressão feminina, publicado no final do séc. XIX. Neste episódio, Rossana Pinheiro-Jones traz as suas impressões sobre a leitura de "O papel de parede amarelo", escrito em 1892 pela autora e feminista estadunidense Charlotte Perkins Gilman.
Abaixo, alguns títulos que ajudam a refletir sobre a obra:
BLY, Nellie. Ten days in a mad-house. New York: Ian L. Munro, 1887. [relato de uma jornalista que se registrou num manicômio feminino na região de Nova York para investigar como as mulheres eram tratadas no final do séc. XIX].
BURROWS, J.R. & Co. Theory and practice: Late Victorian Wallpaper. Massachusetts, 1995.
GILMAN, Charlotte Perkins. O papel de parede amarelo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
Se quiser ler mais sobre o conto, há uma resenha da Francine Ramos na Livro & Café: "O papel de parede amarelo, de Charlotte Perkins Gilman, é sobre matar o anjo do lar"
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