
You, whose coming is so gentle that it resembles a departure,
Whose ebb and flow of darkness, when the moon exhales,
Contains waves of dead affection, cold as a sea of dreams,
Breezes from landscapes fashioned to calm our excess of anxiety . . .
You, palely, you, feebly, you, liquidly, or in the form of a numbing vapour,
The smell of death among flowers, the whiff of fever on river banks,
You, the queen, you, the chatelaine, you, the pale lady, come . . .
From the closing section of Ode Marítima (1916) Pessoa writing as Álvaro de Campos. Translation: Margaret Jull Costa
Tu, cuja vinda é tão suave que parece um afastamento,
Cujo fluxo e refluxo de treva, quando a lua bafeja,
Tem ondas de carinho morto, frio de mares de sonho,
Brisas de paisagens supostas para a nossa angústia excessiva…
Tu, palidamente, tu, flébil, tu, liquidamente,
Aroma de morte entre flores, hálito de febre sobre margens,T
u, rainha, tu, castelã, tu, dona pálida, vem…