
Quando os pais adoeceram – os dois quase ao mesmo tempo – Julia Jalbut tinha apenas 22 anos. De filha que era cuidada passou a cuidar. Ao longo deste período, que durou alguns anos com a perda da mãe e, na sequência, do pai, Julia precisou lidar com uma avalanche de sentimentos. Além da terapia, escrever lhe ajudou a sobreviver a esta fase difícil. Seus escritos foram publicados, recentemente, no livro Uma casa que não pode cair. Nesta conversa, ela fala sobre cuidar, sobre perda e como a escrita é companheira neste processo de luto e de dor.