A gente sempre imagina filósofos como acadêmicos desde cedo, mas talvez não seja bem assim. Aos 16 anos, Vladimir Safatle tocava sintetizador, compunha música industrial e criava performances multimídia na cena gótica de Goiânia. Nascido em Santiago no Chile, filho de exilados políticos, Vladimir mudou-se para o Brasil ainda bebê. Estudou filosofia na Universidade de São Paulo e publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Concluiu seu doutorado em filosofia na Universidade Paris, sob a orientação de Alain Badiou. Hoje, é professor titular na USP e um dos principais pensadores da filosofia contemporânea no Brasil, transitando entre a política, a psicanálise e a arte. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Vladimir Safatle por Vladimir Safatle”.
Escrever livros e correr uma São Silvestre exigem fôlego, paciência e uma boa dose de teimosia. Natalia Timerman conhece bem os dois desafios. Médica psiquiatra, escritora e mestre em psicologia, ela equilibra a escuta e a palavra, a clínica e a ficção. Seus livros exploram as ausências, os silêncios e tudo aquilo que escapa da memória, mas nunca desaparece e persiste. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Natalia Timerman por Natalia Timerman”.
Psicanalista, pesquisador, criador do podcast “A Loucura Nossa de Cada Dia” e alguém que já confessou que a frase que mais repetia para seu analista era: “eu queria querer”. Hoje, no quadro “Em Primeira Pessoa”, conversaremos com Guilherme Facci. Vamos além do analista, do pesquisador e do professor para conhecer o filho, a criança e o jovem angustiado que decidiu entrar em análise. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Guilherme Facci por Guilherme Facci”.
Antes de se tornar a linguista que muita gente acompanha nas redes, a Jana já teve outros nomes. Ou melhor, variações do mesmo nome. O primeiro foi escolhido pela família: Janaisa, uma fusão entre Isabel e Janaína, nome que carrega um pouco da mãe e da irmã. O segundo, ‘Cida’, foi um apelido que veio por supostamente ser “aparecida”. Mas e hoje? Depois de tantas versões, quem é a Jana que senta aqui com a gente? Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Jana Viscardi por Jana Viscardi”.
Como o Oscar, a gente voltou com a parte 2! Decidimos dividir os episódios em duas partes por dois motivos: primeiro, porque a gente gosta muito de conversar. E segundo, porque diferente dos diretores desses filmes, a gente acredita no conceito de corte e edição. E como cinema é uma experiência coletiva, Pedro Jucá tá de volta – afinal, ninguém encara três horas de filme sozinho.
O Oscar é aquele evento que todo ano divide opiniões: tem quem ama, tem quem acha um pouco exagerado e tem quem assiste só para reclamar. Bom, a gente, além de amar, reclamar e até achar um tantinho exagerado, ainda grava episódio para fazer tudo isso com propriedade. E, quando digo a gente, me refiro ao praticamente comentarista oficial do Oscar aqui no podcast: Pedro Jucá. Além de amante de cinema, Pedro é escritor, autor dos livros Coisa Amor e Amanhã Tardará.
Palavras, línguas e histórias parecem correr nas veias de Noemi Jaffe. Filha de sobreviventes do Holocausto, ela cresceu cercada por uma mistura de idiomas e memórias dolorosas. Em uma casa onde se falava serviu, húngaro, ídiche e português, Noemi encontrou nas palavras um refúgio e, ao mesmo tempo, um caminho de descoberta. Hoje, é uma das principais vozes da literatura brasileira contemporânea e idealizadora da Escrevedeira, um espaço dedicado a cursos de escrita e literatura. Seu fascínio pela linguagem e pelas histórias sempre esteve no centro de sua trajetória como autora.
Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio ‘Noemi Jaffe por Noemi Jaffe’.
Ele chegou ao Brasil em busca de novas águas, literalmente. Ricardo Goldenberg, um mergulhador apaixonado, escolheu este país não só para viver, mas para se reinventar como psicanalista. Nascido em Buenos Aires, ele se considera um psicanalista brasileiro de coração.
Ricardo começou sua jornada profissional em uma pequena quitinete na Argentina, onde seu divã era também sua cama. Um dos seus primeiros pacientes, um jovem bancário que sabia da sua realidade financeira de início de carreira, fez um comentário que o atingiu em cheio: "Cara, eu sei que se eu for embora te faço um rombo no orçamento". E foi esse momento que marcou o início de uma longa caminhada na psicanálise. Desde então, Ricardo se tornou uma voz influente na psicanálise, com obras como ‘No Círculo Cínico', 'Política e Psicanálise' e ‘Inconscientes’.
Hoje, vamos mergulhar na vida deste homem que escolheu o Brasil como casa e a psicanálise como caminho. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Ricardo Goldenberg por Ricardo Goldenberg”.
Se você já se pegou refletindo sobre o poder das palavras e o impacto das histórias que contamos e ouvimos, então este episódio é para você. Alexandre Coimbra Amaral, com sua sensibilidade única e profundo interesse pelas narrativas menos exploradas, nos desafia a enxergar o mundo com generosidade e coragem. Psicólogo, terapeuta, colunista, e uma presença inspiradora na TV brasileira, ele traz consigo uma trajetória marcada pela delicadeza.
Hoje, não vamos apenas falar de psicologia, mas de quem é o Alexandre além do consultório, além dos textos, além das câmeras. Quem é o homem que, nascido prematuro e desafiando as probabilidades, se tornou uma das vozes mais inspiradoras de nossa geração? Bom, isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio “Alexandre Coimbra por Alexandre Coimbra”.
Desde os sete anos, ela escreve. Escreve para se encontrar, para entender o mundo e, de certa forma, para se proteger dele. Não importa onde esteja – em uma cela ou em um hotel cinco estrelas – a escrita é seu refúgio, seu norte. Nascida em Curitiba, formada em jornalismo, e hoje vivendo em São Paulo, Giovana Madalosso transformou essa necessidade de escrever em uma carreira brilhante.
Autora de obras que nos fazem rir, chorar, e questionar o que consideramos como certo, Giovana explora temas profundos como maternidade, feminismo, e as complexidades da vida urbana com uma sinceridade desarmante. Mais do que uma escritora, ela é uma voz ativa na luta por um mundo mais justo, seja no ativismo climático, feminista, ou em seu envolvimento com o ‘Memorial Inumeráveis’, que homenageia as vítimas da pandemia.
Hoje, vamos além das páginas de seus livros para conhecer a mulher por trás das histórias. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e este é o episódio ‘Giovana Madalosso por Giovana Madalosso’.
Escrever é o mais difícil de tudo, é se segurar ao lado do desespero, caminhar com ele, sozinha, na casa e na noite, no livro aberto para o desconhecido, nessa perdição de si que não é mais voluntária, mas necessária. A perdição do livro, a da escrita. É a vida mas é também a morte, é tentar não morrer. O que eu li agora foram alguns trechos do prefácio do ensaio Escrever de Marguerite Duras. Isso te diz alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje recebo Aline Bei, escritora e autora dos prestigiados romances “O peso do pássaro morto” e “Pequena coreografia do adeus”.
O que determina a duração de uma sessão? Qual a posição do analista sobre o discurso apresentado pelos pacientes? O que é que se corta quando há o corte? Bem, esses questionamentos te dizem alguma coisa? A mim sim. Eu sou Larissa Lima, escritora, psicóloga e psicanalista, e hoje o meu convidado é o psicanalista e professor Juan Manuel Martinez, que em breve lançará no Brasil, totalmente em português, seu livro sobre a técnica lacaniana.