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A anedonia é um sintoma psicológico caracterizado pela diminuição ou perda da capacidade de sentir prazer em atividades que anteriormente eram consideradas satisfatórias ou agradáveis, como comer, socializar, praticar hobbies, ter relações sexuais ou ouvir música.
Esse fenômeno não é uma doença isolada, mas sim um sinal clínico associado a diferentes condições, principalmente:
Transtornos depressivos (em especial o transtorno depressivo maior);
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos;
Transtornos de ansiedade;
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);
Uso e abstinência de substâncias.
Anedonia social – dificuldade ou incapacidade de sentir prazer em interações sociais.
Anedonia física – ausência de prazer em sensações corporais, como comer, tocar, ouvir música ou ter relações sexuais.
Pesquisas indicam que a anedonia está relacionada a alterações nos circuitos cerebrais de recompensa, especialmente nos sistemas dopaminérgicos. O cérebro passa a ter uma resposta reduzida aos estímulos que normalmente ativariam sensações de satisfação.
A anedonia pode comprometer seriamente a qualidade de vida, já que afeta a motivação, os relacionamentos e o bem-estar emocional. Muitas vezes está associada ao isolamento social, à apatia e ao agravamento de quadros psiquiátricos.
Psicoterapia: a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é bastante utilizada para reestruturação de pensamentos disfuncionais e estímulo de atividades prazerosas.
Farmacoterapia: antidepressivos, antipsicóticos ou estabilizadores de humor podem ser prescritos conforme o diagnóstico de base.
Estratégias complementares: atividade física, técnicas de mindfulness, estimulação da rotina social e ocupacional.
👉 Em resumo, a anedonia é um sinal de alerta importante na clínica psicológica e psiquiátrica, pois indica sofrimento emocional e pode sinalizar quadros graves que exigem avaliação e acompanhamento especializado.