
Conhecer e trabalhar as nossas bases e a nossa origem é um caminho muito importante para nos compreendermos melhor e nos transformarmos. São as memórias que nos constroem, elas são a matéria-prima que nos forma, e estão guardadas nas nossas células e na nossa energia desde o momento da nossa concepção, desenvolvendo-se connosco, formando os tecidos do nosso corpo, mas também da nossa identidade. É através da família que essas memórias são trabalhadas e é nela que encontramos o terreno fértil para que a semente de quem somos, o nosso potencial de manifestação plena, possa crescer. A família é, por isso, uma peça essencial, o terreno que nos nutre e a raiz que nos sustenta. Isto não significa que nos tenhamos de dar bem com as pessoas ou sermos como elas, bem pelo contrário, mas sim que precisamos de compreender e honrar a vida que através dela nos chegou e, nessa consciência, percorrer o nosso caminho, assumir quem somos e trabalhar a nossa individualidade. No entanto, é preciso também perceber que sem esta base, sem o trabalho que vimos fazer através dela, nunca poderemos viver em pleno a manifestação do nosso Eu, da nossa Centelha Divina. Sem a memória e a herança que nos forma, nunca poderemos cumprir e deixar o nosso legado, pois estaremos desconectados duma parte muito importante de quem somos, que nos trouxe até aqui e que nos oferece muito do que necessitamos para o cumprimento deste percurso aqui na Terra. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.