📒 O LIVRO DE AFRODITE: https://www.revistainspira.com/o-livro-de-afrodite
📒 O CADERNO DA AUTOSSABOTAGEM: https://www.revistainspira.com/o-caderno-da-autossabotagem
“Os livros serão extintos nos próximos 15 anos”. Foi isso que um futurólogo vaticinou durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, em 2008.
Estamos quase chegando ao prazo limite prenunciado e ainda vemos pessoas lendo por meio do bom e velho suporte.
Mas se a diminuição do índice de leitura de livros compõe o cenário previsto pelo futurólogo, talvez ele tenha acertado alguma parte de sua previsão.
O Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores de livros entre 2015 e 2019. Numa visão geral, os brasileiros leitores representam 52% da população. Os outros 48% não incluem a leitura como prática regular. Esses dados são da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
Em contrapartida, outras investigações apontam que estamos lendo mais. Nessa conta, também entram os variados tipos de conteúdos digitais: notícias na web, memes, fake news, mensagens em aplicativos, materiais publicitários.
Não foi só o meio de leitura que se atualizou com a digitalidade. A nossa forma de ler também mudou para acompanhar a nova demanda de informações. Agora lemos como num “caça palavras-chave”. A velocidade de leitura se tornou mais importante que a busca pelo sentido profundo do texto.
Essa nova forma de ler trouxe transformações a reboque: do nosso cérebro à coletividade.
Neste novo episódio do podcast Imago Mundi, vamos entender como os nossos hábitos de leitura têm mudado e o que isso implica em nossa vida. Você percebeu alguma mudança na sua forma de ler ao longo dos últimos anos?
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🎙️Texto e narração: Heryck Sangalli e Amanda Meschiatti
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Música de abertura: Russian Dance – Joey Pecoraro
Arte da capa: fotografia da escultura The Reading Girl, de Giovanni Ciniselli
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