Vinte anos após sua primeira conquista, quando bateu o Brasil em Paris, a Seleção da França, liderada pela joia Kylian Mbappé, voltou a erguer a taça da Copa do Mundo em 2018. Além do jovem, filho de camaronês e argelina, a equipe campeã teve no plantel atletas imigrantes ou descendentes indispensáveis, como Samuel Umtiti, Paul Pogba e N'Golo Kanté. Em um país fortemente marcado por racismo e xenofobia, a vitória na Copa do Mundo serviu para combater esses preconceitos e unir a cidadania do povo.
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Vinte anos após sua primeira conquista, quando bateu o Brasil em Paris, a Seleção da França, liderada pela joia Kylian Mbappé, voltou a erguer a taça da Copa do Mundo em 2018. Além do jovem, filho de camaronês e argelina, a equipe campeã teve no plantel atletas imigrantes ou descendentes indispensáveis, como Samuel Umtiti, Paul Pogba e N'Golo Kanté. Em um país fortemente marcado por racismo e xenofobia, a vitória na Copa do Mundo serviu para combater esses preconceitos e unir a cidadania do povo.
Vinte anos após sua primeira conquista, quando bateu o Brasil em Paris, a Seleção da França, liderada pela joia Kylian Mbappé, voltou a erguer a taça da Copa do Mundo em 2018. Além do jovem, filho de camaronês e argelina, a equipe campeã teve no plantel atletas imigrantes ou descendentes indispensáveis, como Samuel Umtiti, Paul Pogba e N'Golo Kanté. Em um país fortemente marcado por racismo e xenofobia, a vitória na Copa do Mundo serviu para combater esses preconceitos e unir a cidadania do povo.
Na Rússia, a Seleção Brasileira comandada pelo ex-técnico do Corinthians, Tite, desapontou e caiu nas quartas de final contra a Bélgica, por 2 a 1. A atuação na fase de grupos também foi aquém do esperado. Mesmo assim, o gaúcho foi mantido no cargo pela CBF. Para Tite, que se enxerga como um 'construtor de equipes', o tempo, inimigo em solo russo, será grande aliado na busca pelo hexa no Catar.
Cazã, Rússia, 16 de junho de 2018. No confronto entre França e Austrália, data e local da primeira intervenção do VAR em Copas do Mundo. Tratou-se de um pênalti a favor dos franceses. Em sua estreia, o árbitro de vídeo foi questionado. Às vezes por intervir em lances discutíveis; às vezes, ao contrário, pela omissão. Foram 17 alterações de marcações de campo em 64 jogos. Para a FIFA, o balanço foi ótimo.
Março de 2018, dois homens de terno e gravata fazem embaixadinhas em um dos salões do Kremilin, sede do governo da Rússia. Um deles, Gianni Infantino, ítalo-suíço que aguarda sua primeira Copa como presidente da FIFA. O outro, Vladimir Putin, ansioso pelo maior evento realizado no país desde o fim da URSS. Se falta habilidade com a bola, sobra na diplomacia. A Rússia de Putin é a capital mundial do futebol de Infantino.
O Brasil entrou em campo sem o seu craque - Neymar estava machucado -, mas com o grito forte da torcida. Até que a bola rolou naquela tarde de terça-feira, 8 de julho de 2014, para mais uma semifinal de Copa do Mundo. O último momento de alegria foi na hora do hino, porque aquelas seriam horas de espanto. Em casa, a maior Seleção de todos os tempos sofreu sua maior derrota na história.
O Messi subiu as escadas da tribuna do Maracanã com o rosto fechado e olhar perdido. As expressões faciais do craque correspondiam à tristeza argentina pela perda de uma taça que esteve muito perto de desembarcar em Buenos Aires. Messi foi eleito o melhor jogador da Copa de 2014, aos 26 anos, quando já era o maior o nome do futebol mundial. Àquela altura, já havia ganhado quatro Bolas de Ouro.
O Brasil iniciou a preparação para 2014 com Mano Menezes no lugar de Dunga. Mas já em 2012, com a chegada de José Maria Marin à CBF, Felipão voltou à Seleção. Em 2013, o título da Copa das Confederações. Na Copa, classificação em primeiro na fase de grupos. Nas oitavas de final, uma trave da eliminação contra o Chile. A vitória nas quartas contra a Colômbia seria o último brilho daquela equipe.
Não restavam dúvidas no Brasil sobre o que o dia 30 de outubro de 2007 representaria para a história do país. Na época, a FIFA colocava em ação uma rotatividade dos continentes para receber o mundial. A edição de 2014 deveria acontecer obrigatoriamente na América do Sul, e o únicos países concorrentes retiraram suas candidaturas antes da reta final do processo de escolha, Argentina e Colômbia.
Campeã europeia em 2008, a Espanha chegou à Copa de 2010 como uma das favoritas. Porém, a derrota na estreia colocou uma interrogação sobre a campanha espanhola. A confiança dos jogadores e comissão técnica no sistema de jogo foi o diferencial para manter o foco. O sistema, o 'tiki-taka', famoso pelo amplo domínio da posse de bola. Através dele, a Espanha chegaria ao primeiro e maior título da história do país.
O gol de Robinho para abrir o placar para a Seleção nas quartas de final contra a Holanda coroou o bom primeiro tempo do Brasil naquele jogo. Mas a virada dos holandeses na segunda etapa desmoronou o sonho brasileiro. Felipe Melo e Dunga viraram os vilões da eliminação. O jogador, por ter errado nos gols, além da expulsão por ter pisado em Robben. O treinador, porque não conseguiu empolgar com o futebol apresentado.
Na 19ª edição, a Copa do Mundo chegava pela primeira vez à África. A África do Sul queria mostrar que um evento desse porte também seria um sucesso no continente, além de trazer uma imagem de confraternidade em um país que sofreu por décadas com a política do apartheid. União que sempre esteve ligada à figura de Nelson Mandela. Foi ele quem ajudou o país a transformar os tempos de segregação em unificação.
Como em muitos mundiais que disputou, a Azzurra chegou à Alemanha desacreditada. Em 2006, com um agravante: às vésperas da Copa estourou o escândalo do Calciopoli, esquema de favorecimentos de arbitragem articulado por clubes da Série A. Mas a situação serviu de alavanca para os jogadores da Seleção se unirem. 2006 seria a última grande Copa da Itália. Nas edições seguintes, caiu precocemente ou nem se classificou.
Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo. Este era o quarteto mágico da Seleção de 2006. No papel, um dos grandes times de todos os tempos, mas eliminado para a França nas quartas de final. Uma derrota que começou na preparação. A CBF vendeu os direitos de exploração comercial das atividades de treinamento. O clima era de festa com a presença de carnavalescos, turistas com acesso livre e estádios cheios nos treinos.
Para sediar a edição de 2006, a Alemanha se apoiava em uma das grandes figuras esportivas da história do país, Franz Beckenbauer. À época, presidente do Comitê Organizador. Ele foi investigado por suposto esquema de compra de voto, mas nada foi provado. A Alemanha investiu € 6 bilhões em melhorias nos estádios. A qualidade foi tão alta que a FIFA passou a adotar o 'padrão FIFA' para as próximas Copas.
Uma convulsão no dia da final da Copa de 1998 e uma grave lesão no joelho em abril de 2000. Se a própria sequência da carreira parecia incerta, imaginar que Ronaldo poderia brilhar em 2002 parecia um delírio. Depois de mais uma lesão, dessa vez, na coxa, ele só voltaria aos campos a dois meses da competição. No final, terminou artilheiro com oito gols e ainda guardou dois tentos na decisão contra a Alemanha.
Após demitir Luxemburgo e Leão em nove meses, a CBF tentou a última cartada a menos de um ano para a Copa: Luiz Felipe Scolari. O Brasil vinha de derrota para a Austrália, na disputa do terceiro lugar na Copa das Confederações. E já com Felipão, caiu para Honduras na Copa América. Nas Eliminatórias, se classificou apenas na última rodada. Daquele cenário, surgiu um espírito de união que formaria a 'família Scolari'.
De um lado, a França, atual campeã do mundo. Do outro, Senegal, estreante em Copas. O jogo de abertura da competição já reservava a primeira zebra de 2002. O gol de Papa Bouba Diop deu o 1 a 0 aos senegaleses, que terminaram a campanha nas quartas de final, contra a Turquia. A anfitriã Coréia do Sul, que jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo, eliminou Portugal, Itália e Espanha, até cair na semifinal.
A primeira Copa do Mundo do novo milênio, sediada em dois países e disputada na Ásia. O mundial do Japão e da Coréia do Sul foi um grande marco das transformações pelas quais o esporte passaria no século XXI. A FIFA usaria o poder de massa do futebol para abrir novos mercados. Entre patrocínios e a venda dos direitos de transmissão, a entidade arrecadou US$ 1,5 bilhão em 2002.
A festa francesa na noite de 12/07/98 foi retratada como a maior no país desde a saída dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Em uma França marcada pela xenofobia e a divisão racial, o time campeão ficou conhecido pela expressão 'Black-blanc-beur' (Negros, brancos e árabes). O raro sentimento de união dava a esperança que a conquista, por meio de uma Seleção multicultural, traria um futuro de igualdade de oportunidades.
Minutos antes da final, Galvão Bueno narrava a escalação da Seleção com a ausência de Ronaldo. O que se passou com o Fenômeno nas horas anteriores ao jogo é um mistério. A versão oficial é que ele apresentou sinais de convulsão. Edmundo foi escalado em seu lugar, mas pouco antes do início da partida, Ronaldo apareceu em boas condições e apto para jogar. Mas seu desempenho foi abaixo do melhor do mundo de 1997.
Vinte anos após sua primeira conquista, quando bateu o Brasil em Paris, a Seleção da França, liderada pela joia Kylian Mbappé, voltou a erguer a taça da Copa do Mundo em 2018. Além do jovem, filho de camaronês e argelina, a equipe campeã teve no plantel atletas imigrantes ou descendentes indispensáveis, como Samuel Umtiti, Paul Pogba e N'Golo Kanté. Em um país fortemente marcado por racismo e xenofobia, a vitória na Copa do Mundo serviu para combater esses preconceitos e unir a cidadania do povo.