
Sinopse: Silivan Apinajé tem 37 anos e é aluno do Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. Para participar do curso, ele está no Rio de Janeiro pela segunda vez na vida. Saiu de sua aldeia, no município de Tocantinópolis, às portas da Amazônia Legal, para experimentar por alguns dias a vida na grande metrópole. O ambiente fora da comunidade apinajé lhe parece hostil. Silivan teme andar sozinho pelas ruas. Ele diz, com todas as letras, ter receio de ser atacado por extremistas políticos, useiros e vezeiros no discurso de ódio contra os povos originários. Em um bate-papo com os colegas de turma, Silivan fala do encontro de culturas, dos preconceitos sofridos pelos indígenas, das ameaças que sua comunidade enfrenta ao deparar-se, em seu entorno, com grandes plantações mantidas &agr ave; base de veneno lançado por aviões. A conversa rende. Nem tudo, porém, é conflito. Da sabedoria dos povos da floresta e da troca de ideias com Silivan vêm, bem à maneira como ensina Ailton Krenak, lições que valem para todos que habitamos o planeta: sim, é possível adiar o fim do mundo!
ELIANE FERNANDES
HELIO PITANGA
RODRIGO RANGEL
SILIVAN APINAGÉ