Neste trabalho as estudantes de Ciências Sociais da FGV CPDOC Andryas Aquiles e Camila dos Santos propõem uma reflexão comparativa sobre a narrativa do filme Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles a partir dos conceitos sobre modernidade apresentados pelos sociólogos Marianne Weber e Georg Simmel.
No episódio do SocialCast, Cláudia Grammatico e Rafael Moredo, alunos de Ciências Sociais da FGV-CPDOC, analisam o filme Que Horas Ela Volta? (2015) sob a ótica dos sociólogos Max Weber e Georg Simmel. O filme, que retrata a relação entre uma empregada doméstica e a família de classe média para a qual trabalha, é usado para explorar as tensões de classe e a desigualdade social no Brasil. A partir das teorias de Weber sobre ação social e dominação, os apresentadores discutem como a relação entre Val e seus patrões reflete uma estrutura de poder tradicional, enquanto a filha de Val, Jéssica, representa um desafio a essas normas, sinalizando mudanças sociais e o colapso de valores tradicionais.
Sinopse: Silivan Apinajé tem 37 anos e é aluno do Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. Para participar do curso, ele está no Rio de Janeiro pela segunda vez na vida. Saiu de sua aldeia, no município de Tocantinópolis, às portas da Amazônia Legal, para experimentar por alguns dias a vida na grande metrópole. O ambiente fora da comunidade apinajé lhe parece hostil. Silivan teme andar sozinho pelas ruas. Ele diz, com todas as letras, ter receio de ser atacado por extremistas políticos, useiros e vezeiros no discurso de ódio contra os povos originários. Em um bate-papo com os colegas de turma, Silivan fala do encontro de culturas, dos preconceitos sofridos pelos indígenas, das ameaças que sua comunidade enfrenta ao deparar-se, em seu entorno, com grandes plantações mantidas &agr ave; base de veneno lançado por aviões. A conversa rende. Nem tudo, porém, é conflito. Da sabedoria dos povos da floresta e da troca de ideias com Silivan vêm, bem à maneira como ensina Ailton Krenak, lições que valem para todos que habitamos o planeta: sim, é possível adiar o fim do mundo!
ELIANE FERNANDES
HELIO PITANGA
RODRIGO RANGEL
SILIVAN APINAGÉ
Neste podcast, abordamos a função social e a evolução dos espaços culturais no Brasil, desde sua concepção na Revolução Francesa até os dias atuais. Abordamos como os museus, casas de cultura, bibliotecas e centros culturais se transformam ao longo do tempo, tornando-se equipamentos importantes de memória, identidade e transformação social. No bate papo foi apresentado conceitos, origens, datas, marcos, distribuição de museus no Brasil e discutimos a importância desses espaços para a democratização do acesso à cultura, acessibilidade e a valorização das diversidades. Acompanhe para descobrir como esses locais têm promovido a cidadania cultural e fortalecido o pertencimento dos territórios, com foco na descentralização e inclusão de vozes de agentes culturais.
O episódio foi realizado por Claudia de Almeida Ferreira, Enize Neves Lopes, Klewerson Régys da Silva Rodrigues e Priscila Machado Lima para a disciplina Introdução à Cultura e Sociedade ministrada pelo professor Bernardo Buarque de Hollanda no Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais da FGV - CPDOC
Ficha Técnica:
Pesquisa, roteiro e apresentação: Priscila Machado, Enize Neves, Régys Rodrigues, Cláudia Ferreira;
Edição, Mixagem e Masterização: Igor Becyk
Composição Musical: Luís Alves Porto;
Identidade Visual: Régys Rodrigues
Produzido em outubro de 2024.
Bem-vindos ao Socioquizlogia, o podcast que transforma a sociologia em um quiz eletrizante!
A cada episódio, duas pessoas são sorteadas para participar de uma competição divertida e esafiadora.
As perguntas exploram a vida e as teorias de dois gigantes da sociologia: Karl Marx e Émile Durkheim.
Com conteúdo acadêmico apresentado de forma dinâmica, os participantes debatem conceitos fundamentais como capitalismo, solidariedade social e muito mais.
Quem será o vencedor do desafio sociológico?
Descubra no Socioquizlogia, onde aprender nunca foi tão interativo e envolvente!
Este podcast foi idealizado e realizado por Heloísa Rocha, João Vianna e Thiago Ramalho, alunos da FGV-CPDOC. Por meio da utilização de conceitos sociológicos e fatos históricos presentes em algumas obras sobre o pensamento, estrutura e caráter da sociedade brasileira, analisamos como o racismo irradia-se das fundações do Brasil Colônia até o tecido social contemporâneo, adentrando suas instituições de poder político, econômico e judiciário. Para isso utilizamos como pano de fundo a obra ¨O Crime do Restaurante Chinês - Carnaval, futebol e justiça na SP dos anos 30”, do historiador Boris Fausto, livro que trata sobre um crime real que aconteceu na cidade de São Paulo em 1938, crime que chocou a sociedade da época mas, sobretudo, mostrou a facilidade com que recai sobre um negro a acusação de um crime, fato recorrente que atravessa a História brasileira desde sua fundação enquanto nação.
SINOPSE: " Em mais um mergulho na compreensão da sociedade, o Vozes da Sociedade chega ao segundo episódio para explorar as teorias de Max Weber e Du Bois, dois nomes importantes no pensamento social. Neste episódio, desempenhamos uma intrigante análise sociológica acerca do filme “Parasita”, de 2019, levantando suas reflexões e as entrelaçando com a obra brasileira “Que Horas Ela Volta?”, de 2015. Compartilhando suas perspectivas únicas dos filmes vistos, contamos com a participação de quatro jovens graduandos, de diferentes áreas do conhecimento. Nesta envolvente exploração, mostraremos como a arte e a sociologia convergem, revelando conexões acessíveis a todos. Sintonize-se conosco e descubra como a sociologia está mais próxima do que você imagina!
Por Leandro e Marley."
SINOPSE: Embarque em uma jornada intelectual com o Podcast destinado a disciplina de Sociologia 1 da FGV-CPDOC, lecionada pelo professor Bernardo Buarque. Neste projeto, veremos como a sociologia se entrelaça constantemente com o seu objeto de estudo: a sociedade, mergulhando nas teorias de Karl Marx e Émile Durkheim. Através de entrevistas, descubra conosco se os temas sociológicos ecoam verdadeiramente nas experiências individuais, conectando assim os conceitos acadêmicos com as percepções do mundo real. Por Leandro e Marley.
Sinopse: Esse podcast parte do livro Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus e de seu álbum homônimo, lançado em 1961. A partir de coleta expressiva de falas, trechos de entrevistas, materiais de arquivo e interpretações artísticas da obra de Carolina Maria, esse projeto visa criar novas costuras entre a realidade que cercou a escritora, onde o horizonte nacional e paulistano é apresentado como periferia: Carolina está no centro. Falas e pensamentos foram coletados para que as sínteses e as antíteses da identidade nacional fossem evidenciadas. O presente objeto sonoro foi construído por Saulo Duarte e Gabri Kucuruza no contexto da disciplina Interpretações do Brasil ministrada por Bernardo Buarque de Holanda na FGV CPDOC em 2023.
Sinopse: Os estudantes de Ciências Sociais, Nicole Cypriano e Teo Bressane, do CPDOC-FGV, conversam sobre a obra O crime do restaurante chinês, do historiador Boris Fausto, relacionando o livro com autores como Sérgio Buarque de Hollanda e Gilberto Freyre, que pensavam o Brasil da década de 30, época em que o crime ocorre.
Este episódio investiga em que medida a noção de democracia racial pode ter influenciado nos rumos do julgamento de Arias de Oliveira, homem negro acusado de ter matado quatro pessoas no carnaval paulistano de 1938. O caso apresentado pelo historiador Boris Fausto, no livro O Crime do Restaurante Chinês, parte de uma acusação pouco fundamentada, com fortes elementos de racismo institucional. Depois de receber paulatinamente o apoio da opinião pública local, o rapaz é considerado inocente. Teria o pensamento de Gilberto Freyre, divulgado a partir de 1933 com o lançamento de Casa Grande & Senzala, contribuído para o desfecho favorável a Arias? A ideia de harmonia entre raças poderia ter influenciado a decisão de jurados e desembargadores?
Esta pesquisa foi realizada por alunas da graduação de Ciências Sociais da FGV CPDOC.
Podcast dedicado ao conto de Edgar Allan Poe, "O homem da multidão", analisado à luz das obras de Walter Benjamin e de Georg Simmel.
Por: Idalie Brossard e Paulo Henrique da Silva, alunos da Escola de Ciências Sociais da FGV CPDOC.
Arte Capa: Patricia Pucca.
Podcast sobre suicídio em Durkheim e Marx, orientado pelo professor Bernardo Buarque de Hollanda, na cadeira de Sociologia da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas - RJ (FGV CPDOC).
Por Maria Helena e Murilo Alan.
Arte da Capa: Patricia Pucca.
O podcast Interseccionalidades Interpretativas: gênero, raça e a história do Brasil foi elaborado para a disciplina interpretações do Brasil da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas. Ele se propõe a ouvir e explorar interpretações do Brasil, com diversos autores, entendendo-as como escrevivências. Traçando um paralelo com músicas, que também são formas de interpretar o mundo, busca entender quem fala, porque fala, como fala e quem escuta. Principalmente, visa compreender como as questões de raça e gênero, que são grandes eixos de análises, transparecem. Afinal, até quando não são mencionadas diretamente, estão presentes - o não dito, diz.
Documentário e políticas públicas.
Natasha Neri é jornalista de formação, mestre em antropologia e sociologia. Em 2018, Natasha gravou, ao lado de Lula Carvalho, um documentário chamado “Auto de Resistência”. O documentário trata da violência policial e do sofrimento por parte dos familiares das vítimas. Nessa entrevista, Natasha nos conta o que a motivou a estudar esse tema e a expressa-lo de forma sobretudo artística, através de um documentário. Ela também expõe suas opiniões acerca do que deveria ser feito para que conseguíssemos melhorar nossa segurança pública.
Entrevista gravada em junho/2021.
Mercado Fonográfico.
A Locomotiva Discos é uma loja para os amantes de vinil no Centro de São Paulo. Os donos da loja são os irmãos Gilberto e Márcio Custódio, que desde pequenos colecionam discos e aprofundam cada vez mais seus conhecimentos sobre este tema. Nessa entrevista, os dois nos contam sobre suas perspectivas e percepções diante do mercado fonográfico no Brasil, além de nos contar sobre suas referências e influências musicais.
Entrevista gravada em junho/2021.
Mercado Editorial.
Alfredo Nugent Setubal é ex-estudante de cinema e atual sócio da Editora Todavia. Nessa conversa, Alfredo nos conta sobre suas visões diante do mercado editorial brasileiro, as motivações da Todavia e como é trabalhar em uma editora sendo ele mesmo um autor de ficção. Durante esse papo, o escritor também nos contou sobre o enorme sucesso da editora e do livro “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, que contribuiu enormemente para a popularidade da Todavia.
Entrevista gravada em junho/2021.
Música.
Danilo Leonel, mais conhecido como Mancha, é ex-estudante de engenharia com um grande interesse por música. Foi esse interesse que o conduziu à abertura da Casa do Mancha, uma casa de shows no coração da Vila Madalena, São Paulo, e que ficou conhecida pelo o seu foco no que havia de novo na cena musical brasileira, dando espaço para compositores que estavam em início de carreira. Nessa entrevista, Mancha também nos conta como foi passar pelo processo de fechamento da casinha com a vinda da pandemia e como estão os novos trabalhos como Coordenador de Centros Culturais e Teatros na Secretaria Municipal da Cultura.
Entrevista gravada em junho/2021.
Música.
O convidado dessa semana foi o músico Maurício Pereira. Nascido e criado em São Paulo, Maurício só começou a trabalhar com música aos 25 anos de idade através de seu amigo, André Abujamra, com quem criou o grupo Os Mulheres Negras. Ele nos conta sobre sua formação como jornalista na ECA-USP, sobre as incertezas que o jornalismo e a música trouxeram para sua vida ao longo dos anos e sobre as reviravoltas que ele teve como artista depois de um convite feito pela Casa de Francisca. Dentro de uma São Paulo que sempre se modifica, o paulistano não poderia ser só jornalista, narrador, diretor de palco, entrevistador, músico e multiartista...mas sim um pouco de tudo.
Entrevista gravada em maio/2021.
Jornalismo-arte.
Alexandre Matias é jornalista e cobre cultura e tecnologia. Desde 1995, centraliza sua produção no site trabalhosujo.com.br e atua como curador, produtor de festas, diretor artístico e tradutor. Nesse episódio, nós passamos por vários assuntos ligados à sua trajetória e à cultura, sobretudo em tempos de pandemia.
Entrevista gravada em maio/2021.