
Começam nesta segunda-feira (27) os últimos pagamentos de outubro do Bolsa Família. Os depósitos, feitos pela Caixa Econômica Federal, seguem até sexta-feira (31) de acordo com o dígito final do NIS (Número de Identificação Social).
Também recebem nesta data aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que têm renda de até um salário mínimo. Para esse grupo, a data é definida pelo último dígito do cartão de benefício, ignorando o número após o traço. Os depósitos do benefício social seguem até 7 de novembro.
Mulheres que faltam primeira mamografia correm mais risco
Mulheres que não realizam a primeira mamografia têm até 40% mais risco de morrer por câncer de mama. A informação está em um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, publicado no British Medical Journal. A pesquisa acompanhou 432 mil mulheres por 25 anos, avaliando sua rotina preventiva contra os tumores. O levantamento mostra que 32% das participantes aconselhadas a fazer o exame, seja por recomendação médica, seja por chegarem à idade de rastreamento ativo, não compareceram à mamografia. Para a maioria das faltantes na primeira mamografia, o hábito de não comparecer nos prazos corretos permaneceu ao longo do tempo.
Durante os 25 anos de pesquisa, as mulheres deveriam ter feito 10 exames: as que foram à primeira consulta indicada compareceram a uma média de 8,74 triagens, enquanto as faltantes cumpriram quase metade disso, 4,77 testes.
A mortalidade 40% maior entre as que não compareciam foi atribuída justamente às faltas na prevenção. Até porque, segundo o estudo, a incidência global de câncer foi parecida entre os grupos — 7,8% entre participantes em relação a 7,6% entre não participantes.
Estudo do Banco Central orienta financiamentos com menos inflação
Um estudo do Banco Central divulgado nesta sexta-feira (17) apresentou uma proposta para tornar os financiamentos imobiliários corrigidos pela inflação mais previsíveis e menos suscetíveis a variações abruptas nos valores das prestações.
O documento foi elaborado pelo diretor de Regulação, Gilneu Vivan, e publicado dias após o BC e o CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciarem um novo modelo de direcionamento dos recursos da poupança, que deve ampliar o crédito imobiliário e facilitar o acesso à casa própria.
O estudo parte de um diagnóstico conhecido de quem financia um imóvel: as prestações de contratos atrelados à inflação, como os indexados ao IPCA, podem subir rapidamente, enquanto a renda do mutuário — geralmente reajustada apenas uma vez por ano — não acompanha o mesmo ritmo.
Esse descompasso, segundo o Banco Central, aumenta o risco de inadimplência e gera insegurança, sobretudo entre famílias de baixa renda.
A proposta apresentada por Vivan busca corrigir esse problema por meio de uma adaptação nos sistemas de amortização mais usados nos contratos imobiliários — o Sistema Price e o SAC (Sistema de Amortização Constante).
A ideia é incluir um componente fixo na prestação, chamado Adicional de Amortização, que funciona como uma espécie de “amortização extra” paga desde o início do contrato.