
O Ceará tem atualmente 13.625 pessoas em situação de rua, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O levantamento, com base em registros do CadÚnico, reúne informações de todo o país referentes ao mês de outubro.
Em todo o Brasil, o número de pessoas vivendo nas ruas chegou a 358.553, com forte concentração na região Sudeste. O estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com 148.730 pessoas — sendo 99.477 apenas na capital paulista. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, com 33.081, e Minas Gerais, com 32.685 pessoas em situação de rua. Juntas, essas três unidades federativas concentram cerca de 60% do total nacional.
Na sequência, aparecem estados das regiões Sul e Nordeste, com números menores, mas ainda expressivos. O Paraná tem 17.091 pessoas em situação de rua; a Bahia, 16.603; o Rio Grande do Sul, 15.906; o Ceará, 13.625; Santa Catarina, 11.805; e Roraima, 9.954.
Novas regras do saque aniversário já estão em vigor
Já estão valendo as novas regras que limitam a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa Econômica Federal, altera o funcionamento dos empréstimos que permitem ao trabalhador antecipar valores futuros do fundo.
Segundo o Ministério do Trabalho, o objetivo é evitar que trabalhadores fiquem desamparados em caso de demissão e reduzir o impacto da modalidade sobre os recursos do FGTS, que também financiam programas habitacionais e obras de infraestrutura.
Atualmente, 21,5 milhões de trabalhadores, o equivalente a 51% das contas ativas do FGTS, aderiram ao saque-aniversário, e cerca de 70% deles já fizeram operações de antecipação junto a bancos.
Com a nova regra, o governo impõe limites de valor, número de parcelas e prazo de contratação.
Campanha visão
Começou nesse final de semana a Campanha de conscientização para os riscos aumentados que os portadores de diabetes tem de desenvolver a retinoplastia diabética, doença que pode causar a perda parcial ou total de visão. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), RESPONSÁVEL PELO movimento, estudos indicam que 4 em cada 5 pacientes crônicos tem risco de comprometimento por retinoplastia em algum grau. A doença afeta os vasos sanguíneos da retina, alvo principal nesta campanha.
Durando todo o mês de novembro, a mobilização realiza um calendário de mutirões de atendimentos em diversas regiões do país, voltados ao diagnóstico e ao tratamento precoces.
A diabetes é uma das principais doenças crônicas do país, e atinge mais de 16 milhões de pessoas, cerca de 7% de nossa população. Seu acompanhamento pode ser feito nas unidades básicas de saúde, em todo o território nacional, de maneira gratuita.
O Sistema Único de Saúde (SUS) também fornece materiais para medição e controle da doença, capaz de complicar a condição de pacientes para diversas outras doenças, como demências e doenças metabólicas. A própria diabetes é uma doença com risco de complicações metabólicas e circulatórias, podendo levar à morte se não for devidamente tratada