Em REFERÊNCIAS a proposta é buscar a volta e se acomodar nos arreios como quem olha pra trás, e sabe donde fica o próximo parador. É fogo de chão, tisna de cambona marcando as mãos cansadas de folear o livros da vida.
A conversa aqui é para reflexões, trechos com nossos mananciais primeiros, é apontar o caminho e deixar quem quiser fazer dele seu apontamento, fazer.
A partir de Glênio Fagundes, com sua guitarra crioula e seu manacial, encontramos Atahualpa Yupanqui nas quebrados do monte colorado ascendo os fogões na noite que nos persegue. Assim, alumbrados de verdade, o sopro de um pampero nos empurrou até os Olhos d'agua em Bagé, para sorvermos o sumo do canto existencial de Eron Vaz Mattos, que como um verdadeiro senhor do tempo nos falou de imensidão da memória e assim, nos trouxe a poesia esparramada de Cyro Martins pelos campos sem fim de nossas paisagens interiores onde encontramos o progresso de "Porteira Fechada".
Neste episódio as referências falam por si, e o caminho é de quem quiser...Nos vemos lá...
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