
A imaginação política foi reduzida, o futuro, lentamente cancelado. A catástrofe virou paisagem. A crise, rotina. E a saúde mental se tornou uma epidemia silenciosa. A OMS já se refere a uma epidemia global de ansiedade e o Brasil é um dos países mais afetados por ela. No ano passado, foram quase meio milhão de afastamentos do trabalho, nos dados oficiais do governo brasileiro.
Vivemos num mundo onde tudo precisa ser produtivo: o trabalho, o descanso, o cuidado. Tornou-se mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim da ansiedade e do esgotamento.
Mas e se o problema não estiver só em nós? E se o que adoece for o próprio modo como vivemos, nos relacionamos, sentimos? E como seria um mundo em que a saúde mental fosse olhada por outra lente, mais coletiva e menos individual? Dá pra imaginar futuros nesse contexto? São muitas perguntas! Neste episódio de Futuros Imaginários, conversamos sobre esse e outros assuntos com Heribaldo Maia: Psicanalista, Professor de História, Mestre em filosofia e Educador.
Material que o Heribaldo indicou pra gente:
O Desejo dos Outros
https://www.ubueditora.com.br/desejo-dos-outros.html
SPK – Fazer da doença uma arma
https://www.ubueditora.com.br/spk.html
O Eternauta
https://www.netflix.com/br-en/title/80216888
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