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Num planeta em que mais de 800 milhões de pessoas passam fome enquanto sobram terras, tecnologias e alimentos, uma pergunta se impõe: esse cenário é mesmo uma fatalidade? Ou é um projeto? No Brasil, o maior produtor de alimentos no mundo, a insegurança alimentar ainda é uma realidade insistente. O que isso tem a ver com a distribuição da terra e com o modelo de produção de alimentos? Porque é mais fácil imaginar o fim do mundo do que uma distribuição de terras mais igualitária e a garantia de uma alimentação saudável e digna para todas as pessoas?
Neste episódio de Futuros Imaginários, recebemos Ceres Luisa Hadich , agricultora e assentada no norte do estado do Paraná. Formada em Agronomia, pelaUniversidade Federal do Paraná (UFPR), é mestre em Agroecologia e Agricultura Sustentável pela Universidade Agrária de Havana. Atua no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra(MST) desde 2007 e hoje contribui na tarefa da Coordenação do Escritório Nacional de Brasília, sendo membro da Direção Nacional do movimento.
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Passagem cara, ônibus lotado e de péssima qualidade, trabalhadores humilhados gastando sua saúde e seu precioso tempo em engarrafamentos diários: esse é o cenário eterno do inferno urbano brasileiro. A chegada dos aplicativos só piorou o problema: aumento do fluxo de carros, mais engarrafamento, mais mortes e acidentes, enquanto o sistema de transporte público se aproxima de um colapso.
E se tudo isso pudesse ser diferente? E se a mobilidade urbana fosse planejada para melhorar a vida das pessoas e não para o lucro dos empresários? E se não houvesse catracas e o transporte público fosse um direito universal?Porque é mais fácil imaginar o fim do mundo do que uma mobilidade urbana digna para todas as pessoas?Esse é o Futuros Imaginários, e para conversar sobre esse tema, recebemos Daniel Santini, ele é jornalista e autor dos livros Sem Catraca: da utopia à realidade da Tarifa Zero (2024) e Passe Livre: as possibilidades da Tarifa Zero contra a Distopia da Uberização (2019), além de ter sido um dos organizadores do livro Mobilidade Antirracista (2021). É mestre e doutorando pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e atua como coordenador de projetos na Fundação Rosa Luxemburgo.
Links que o Daniel indicou pra gente:
https://rosalux.org.br/tarifa-zero-cidade-em-disputa/
https://mobilidadetriplozero.org.br/
#tarifazero #futurosimaginarios
Educação não é terreno neutro: é um campo de disputa de sentidos. De um lado há quem a veja apenas como treinamento utilitário para o mercado de trabalho; de outro, quem sonha com a educação como prática de liberdade e transformação social.
Há muito se diz que vivemos a crise do modelo convencional da escola do século XIX mas ao mesmo tempo, um novo modelo educacional não se impõe. Diante desse cenário, imaginar novos futuros educacionais se torna um ato urgente de resistência. Será mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar uma escola integral acessível à todos e todas?
No episódio de hoje do podcast Futuros Imaginários, recebemos o educador Franco de Castro para explorar essa batalha de ideias – e como a imaginação pode ser ferramenta potente para reinventar a escola e o futuro. Franco, tem 38 anos, paidrasto do João e da Luíza, flamenguista e mestrando no PPGEB da UERJ. Pós-graduado em Gestão Escolar pela Faculdade Internacional Signorelli (2019). Possui Graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Salgado de Oliveira (2011) e Graduação em Química com Atribuições Tecnológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Criador e coordenador geral há 18 anos do Projeto Construindo Saber e da Escola Democrática de Niterói. Criador do coletivo [Re]considere e dos cursos Amã-desformação docente e INC - investigação científica.
Material que o Franco indicou pra gente:
REEVO - Mapeamento Global de Educação Alternativa
https://reevo.wiki/Portada
Mapa MEC - Inovação e Criatividade na Educação Básica
https://simec.mec.gov.br/educriativa/mapa_questionario.php
Filme Escolarizando o Mundo
https://www.youtube.com/watch?v=6t_HN95-Urs
Filme A Educação Proibida
https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y
Filme Quando Sinto que Já Sei
https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
Coletivo Reconsidere
https://www.youtube.com/@coletivoreconsidere
Livro Composto Escola
https://n-1edicoes.org/publicacoes/composto-escola/
Livro Educação Para Além do Capital
https://www.boitempoeditorial.com.br/produto/a-educacao-para-alem-do-capital-152392
Livro Tudo Sobre o Amor
https://editoraelefante.com.br/produto/tudo-sobre-o-amor
#educaçãointegral #Educaçãodecolonial #Educaçãodemocrática
A imaginação política foi reduzida, o futuro, lentamente cancelado. A catástrofe virou paisagem. A crise, rotina. E a saúde mental se tornou uma epidemia silenciosa. A OMS já se refere a uma epidemia global de ansiedade e o Brasil é um dos países mais afetados por ela. No ano passado, foram quase meio milhão de afastamentos do trabalho, nos dados oficiais do governo brasileiro.
Vivemos num mundo onde tudo precisa ser produtivo: o trabalho, o descanso, o cuidado. Tornou-se mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim da ansiedade e do esgotamento.
Mas e se o problema não estiver só em nós? E se o que adoece for o próprio modo como vivemos, nos relacionamos, sentimos? E como seria um mundo em que a saúde mental fosse olhada por outra lente, mais coletiva e menos individual? Dá pra imaginar futuros nesse contexto? São muitas perguntas! Neste episódio de Futuros Imaginários, conversamos sobre esse e outros assuntos com Heribaldo Maia: Psicanalista, Professor de História, Mestre em filosofia e Educador.
Material que o Heribaldo indicou pra gente:
O Desejo dos Outros
https://www.ubueditora.com.br/desejo-dos-outros.html
SPK – Fazer da doença uma arma
https://www.ubueditora.com.br/spk.html
O Eternauta
https://www.netflix.com/br-en/title/80216888
#saudemental #futurosimaginarios #realismocapitalista