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Filosofia Online
Amauri Ferreira
52 episodes
3 weeks ago
Registros de algumas aulas do professor, escritor e filósofo Amauri Ferreira. São áudios extraídos do material que está disponível no canal do professor no YouTube. Acompanhe a programação dos cursos livres de filosofia pelas redes sociais: https://linktr.ee/amauriferreira
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Deleuze & Guattari - Sujeição social e servidão maquínica
Filosofia Online
59 minutes
2 years ago
Deleuze & Guattari - Sujeição social e servidão maquínica
Áudio extraído de videoaula no canal de Amauri Ferreira no YouTube

Trecho de aula em 05/10/22, na Esquina Lab Mundo Pensante.

00:00 - Exposição dos conceitos
44:47 - Citações comentadas:

A questão é a seguinte: o que pode um corpo? De que afetos você é capaz? Experimente, mas é preciso muita prudência para experimentar. Vivemos em um mundo desagradável, onde não apenas as pessoas, mas os poderes estabelecidos têm interesse em nos comunicar afetos tristes. A tristeza, os afetos tristes são todos aqueles que diminuem nossa potência de agir. Os poderes estabelecidos têm necessidade de nossas tristezas para fazer de nós escravos. O tirano, o padre, os tomadores de almas, têm necessidade de nos persuadir que a vida é dura e pesada. Os poderes têm menos necessidade de nos reprimir do que de nos angustiar, ou, como diz Virilio, de administrar e organizar nossos pequenos terrores íntimos. […] Os doentes, tanto da alma quanto do corpo, não nos largarão, vampiros, enquanto não nos tiverem comunicado sua neurose e sua angústia, sua castração bem-amada, o ressentimento contra a vida, o imundo contágio. Tudo é caso de sangue. Não é fácil ser um homem livre: fugir da peste, organizar encontros, aumentar a potência de agir, afetar-se de alegria, multiplicar os afetos que exprimem ou envolvem um máximo de afirmação. Fazer do corpo uma potência que não se reduz ao organismo, fazer do pensamento uma potência que não se reduz à consciência. (Deleuze e Parnet, "Diálogos", p. 75, Editora Escuta, 1ª ed., 1998, trad. de Eloísa Araújo Ribeiro)

O que interessa ao capitalismo são as diferentes máquinas de desejo e de produção que ele poderá conectar à máquina de exploração: teus braços, se você é varredor de rua, tuas capacidades intelectuais, se você é engenheiro, tuas capacidades de sedução, se você é garota-propaganda: quanto ao resto, ele não só está pouco ligando como não quer nem ouvir falar. Tudo que fale em nome do restante não faz senão perturbar a ordem de seu regime de produção. (Guattari, "Revolução molecular", p. 79, Editora Brasiliense, 2ª ed., trad. de Suely Rolnik).

Aos meios tradicionais de coerção direta, o poder capitalista não para de acrescentar dispositivos de controle que requerem, se não a cumplicidade de cada indivíduo, pelo menos seu consentimento passivo. Mas tal ampliação de sua ação não é possível, na medida em que esta esteja em condições de atingir as próprias molas da vida e da atividade humana. A miniaturização dos meios vai aqui bem além dos maquinismos técnicos. É no funcionamento de base dos comportamentos perceptivos, sensitivos, afetivos, cognitivos, linguísticos, etc., que se engasta a maquinaria capitalística, cuja parte desterritorializada "invisível" é, sem dúvidas, a mais implacavelmente eficaz. Não podemos aceitar as explicações teóricas da alienação das massas a partir de uma engambelação ideológica qualquer ou de uma paixão coletiva masoquista. O capitalismo se apodera dos seres humanos por dentro. Sua alienação pelas imagens e ideias é apenas um dos aspectos de um sistema geral de servomecanismo [servidão maquínica] de seus meios fundamentais de semiotização, tanto individuais quanto coletivos. Os indivíduos são "equipados" de modos de percepção ou de normalização de desejo, da mesma forma que as fábricas, as escolas, os territórios. […] O capitalismo pretende se apoderar das cargas de desejo que a espécie humana traz em si. (Guattari, "Revolução molecular", p. 205 e 206, Editora Brasiliense, 2ª ed.).

A culpabilização é uma função da subjetividade capitalística. A raiz das tecnologias capitalísticas de culpabilização consiste em propor sempre uma imagem de referência a partir da qual colocam-se questões tais como: “quem é você?”, “você que ousa ter uma opinião, você fala em nome de quê?”, “o que você vale na escala de valores...
Filosofia Online
Registros de algumas aulas do professor, escritor e filósofo Amauri Ferreira. São áudios extraídos do material que está disponível no canal do professor no YouTube. Acompanhe a programação dos cursos livres de filosofia pelas redes sociais: https://linktr.ee/amauriferreira