
Somos como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro de outras nascentes nos tornam um só. O rio é a mistura de pequenos encontros. Somos feitos de águas, muitas águas.
O que sai de nós cada vez que amamos? O que em nós acontece quando nos deparamos com a dor que não é nossa, mas que pela força do olhar que nos fita vem morar aqui dentro? Nos transformamos em outros?
Vivemos para saber. O que do outro recebemos leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida nos afeta com seu poder de vivência. Empurra-nos para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Somos o acúmulo de muitos mundos.
Exploradores de corações.