Por ocasião do Natal e outras situações especiais, fui designado para transmitir uma palavra que conectasse a apresentação das crianças ao momento natalino que nos envolvia.

Baseei a reflexão em dois textos marcantes: Mateus 1.18-22, que relata como José recebeu a notícia do nascimento de Jesus e a instrução sobre o nome que ele deveria dar ao menino; e Lucas 4.14-22, onde Jesus lê e aplica a si mesmo a profecia de Isaías 61.1-2, declarando ser o cumprimento da promessa — o Emanuel (Deus Conosco) e o Jesus (Deus Salva).

Esses textos apontam para a grandiosidade do nascimento do "Rei dos Judeus". Ele chegou ao mundo numa humilde manjedoura, chorou como bebê, cresceu e viveu mais de trinta anos em íntimo relacionamento com o Pai, anunciando as boas novas de salvação.

É essencial lembrar que o Natal não celebra apenas a morte de Jesus, mas também sua vida. Ele nasceu, viveu, e nos deixou um exemplo perfeito. Que esse Natal nos inspire a viver como Ele viveu: em amor, graça e missão.

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Com base no texto de 1 Coríntios 2.6-16, apresentei uma reflexão sobre o conhecimento de Deus e a "loucura" que é a fé em Jesus como o Cristo. A partir das dualidades que Paulo expõe nessa perícope, destaquei que apenas pela sabedoria divina, com o Espírito de Deus e sendo homens espirituais, conseguimos enxergar Deus como Ele realmente é para nós. Se tentarmos chegar até Ele por outros meios, não o encontraremos de forma que possamos verdadeiramente crer nEle.

Crer em Deus não é algo estritamente racional, embora seja possível usar a razão para compreender aspectos de Sua existência. A fé no Deus cristão nasce da experiência com o próprio Deus, mediada pelos meios divinos que Ele mesmo disponibiliza para essa relação.

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No Dia da Reforma Protestante, com o objetivo de trazer uma reflexão que remetesse ao evento histórico protagonizado por Lutero em 1517 e outros cristãos e cristãs que o antecederam ou o sucederam, construí uma mensagem que pudesse fazer sentido ainda hoje, mesmo tantos anos após os eventos reformadores.

Assim, apresentei a ideia de adotarmos uma "atitude reformadora", ou seja, um olhar crítico sobre a forma como fazemos Igreja, a fim de perceber se estamos sendo coerentes com a vida e obra do nosso Senhor Jesus de Nazaré. Esse foi o espírito dos reformadores, e também deve ser o nosso, pois compartilhamos do mesmo propósito.

Por fim, com base no texto sobre Jesus e o homem da mão ressequida (Mateus 12:9-14), abordei o problema de criarmos regras, regulamentos e leis que carregam o nome de cristãs ou divinas, mas que, na verdade, são contrárias ao verdadeiro Evangelho de Jesus. Precisamos constantemente nos avaliar à luz das Escrituras para discernir se aquilo que fazemos em nome de Deus realmente condiz com a vontade divina revelada textualmente e testemunhalmente a nós.

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Nesta pregação, foi apresentada uma possibilidade de vencermos as desigualdades, com ênfase na questão racial. Por ocasião do Dia da Consciência Negra, construí uma reflexão a partir da percepção de que a humildade é uma característica imprescindível do cristão (Filipenses 2:3-8). Em seguida, com base na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14), propus uma análise da humildade como algo intrínseco (publicano) e não extrínseco (fariseu).

Por fim, explorei o subtítulo: "A HUMILDADE COMO UM ANTÍDOTO PARA A DISCRIMINAÇÃO". Nesta parte, utilizando como referências Jacira Monteiro, Martin Luther King Jr. e Zumbi dos Palmares, enfatizei uma verdade: o racismo é pecado. Uma maneira de vencer esse mal é sermos cristãos de verdade, ou seja, humildes como Jesus de Nazaré. Pois a autopercepção baseada na humildade jamais nos colocará em uma posição de desprezar o outro. A humildade é um esvaziamento do nosso "eu", tornando-nos fracos, baixos e fracassados. Essas características não traduzem nossa realidade essencial, mas sim a realidade aparental de um cristão.

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"O Senhor é o meu pastor ; nada me faltará."

Assim começa o belo Salmo 23, em que Davi nos faz pensar em Deus da mesma forma como ele O via: como um pastor cuidadoso. Deus exerce um cuidado semelhante ao dos pastores de ovelhas.

O Salmo nos leva a refletir — e a reflexão aqui proposta segue essa direção — que ter Deus como o nosso pastor significa ter sempre uma companhia suficiente.

Na vida, caminharemos tanto por pastos verdejantes quanto por vales sombrios. Contudo, a grande diferença está em como passamos por esses lugares. Ter Deus como nosso pastor é ter a certeza de Sua presença, mesmo nos momentos mais difíceis.

Esta mensagem é direcionada àqueles que estão passando pelo vale da sombra da morte, para que se lembrem de que temos um Deus que caminha conosco. No fim do Salmo, encontramos uma certeza consoladora: "Certamente a bondade e o amor me seguirão todos os dias de minha vida, e viverei na casa do SENHOR para sempre."

A partir de 2 Timóteo 3.1-5,14-17, onde o apóstolo Paulo orienta seu amado discípulo Timóteo, refleti sobre o contraste entre um mundo sem Deus e a verdadeira fé.

Vivemos em uma sociedade marcada pelo egoísmo e pela avareza. Como Paulo já alertava, as pessoas são movidas pelo hedonismo, buscando apenas satisfazer seus próprios desejos.

No entanto, os que creem em Deus são chamados a viver de maneira diferente, com abnegação e temor ao Senhor. A essência da mensagem é clara: "Tu, porém, permanece fiel". Mesmo em um mundo que despreza o Criador, os fiéis devem manter-se firmes e inabaláveis na fé.

O que a mensagem de Jesus Cristo, encarnada nele mesmo, tem de tão especial? Nessa mensagem argumentei que o grande diferencial de Jesus em relação aos rabinos da sua época era que ele praticava o que ensinava. Quando disse que o segundo maior mandamento era "Amar o próximo" (Levítico 19.18), ele estava falando de algo que praticava.

O amor vivido por Jesus não era um simples temperamento, nem só um mandamento. Mas, era uma identidade. O amor é algo que se torna, não que se pratica. Quem é amado, ao receber o amor, aproxima sua essência da divina, pois Deus é amor. Ele é aquele que nos amou primeiro.

O tema da mensagem já sugere uma autorreflexão, que procurei fomentar nos ouvintes durante a exposição. Com base em 1 João 1 e 2, verificou-se que podemos ser atraídos pela luz ou pelas trevas, e que a resposta para a pergunta inicial pode ser compreendida a partir de uma verificação sobre o que temos feito. As nossas ações traduzem a atração que tem sido exercida sobre nós.

Dessa forma, a fim de entender como podemos ser atraídos por Deus, a base utilizada foi precisamente 1 João 2.2-6. Nesse texto, através de João, entendemos que os atraídos por Deus: guardam os mandamentos imitando a Jesus Cristo; Amam o próximo; e Preferem o Eterno.

Esta mensagem, anunciada por ocasião do Dia dos Pais, é um conjunto de conselhos, como o título sugere, para que os pais possam exercer uma paternidade condizente com a ética cristã.

Infelizmente, ainda vivenciamos realidades de lares onde os pais são ausentes na criação dos filhos, seja por necessidade, seja por falta de responsabilidade.

Ao final, apresento um ponto que resume bem todo o pensamento desenvolvido: "TER FILHOS É DIFERENTE DE SER PAI".

Em 1 Samuel 15.1-29 temos uma conhecida frase: "Obedecer é melhor que sacrificar". Assim, nessa mensagem proponho uma reflexão de como a lei e a obediência são necessárias para a ordem. O contrário disto, desobediência, seria o caminho gerador do caos. Por isso desobedecer gera consequências caóticas, pois a ordem foi quebrada.

Obedecer, por ser o estabelecer da ordem ou seja, da vontade divina, torna-se melhor que uma qualquer adoração ou sacrifício.

A partir do livro de Êxodo e da narrativa da história de Moisés, apresento uma analogia entre a escravidão enfrentada pelo povo hebreu no Egito e a escravidão vivida por toda a humanidade (Rm 3.23). Assim como o povo sofria uma vida pesada, injusta e dolorosa, nós também, sem a salvação por meio de Cristo, experimentamos o mesmo sofrimento.

Por fim, chego a João 8.36 e à verdadeira liberdade: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.".

Essa mensagem é um convite à percepção de que precisamos ser mais simples, puros. Viver pelas aparências, sobrecarregados de incrementos, maquiagens, adições, nos levará ao cansaço e decepção.

Por isso, olhar para Jesus, o Cristo, em sua simplicidade, é notar a necessidade de sermos simples e puros como ele foi.

Assim, entendemos que o que realmente importa é a nossa essência. Essa é a nossa parte que fica, que prevalece.

"A ESSÊNCIA NÃO DEPENDE DA APARÊNCIA"

Mensagem compartilhada no Acampamento de Adolescentes Primeira Igreja Batista em Niterói, em 26/05/2024, quando parti da explicação e exemplificação da palavra "manifesto", até chegar na apresentação da vida cristã como um manifesto contra a vida sem Deus.

Tendo como base Filipenses 2.1-11, apresentei o grande problema que temos como humanidade, segundo Paulo: VANGLÓRIA - O QUERER SER IGUAIS A DEUS.

Mensagem compartilhada na Igreja Batista da Manhã - Mutondo- São Gonçalo/RJ, em 23/05/2024, tendo como base o texto de II Coríntios 5.14-21.

Ao decorrer do sermão mostrei a necessidade de sermos os agentes da RECONCILIAÇÃO, seja para com nós mesmos, ou o próximo, ou Deus, ou o restante da Criação de Deus (plantas, animais, ar).

"O pecado gerou a corrupção das relações. Houve a perda da harmonia dos viventes, a separação, a individualização, o egoísmo. Mas em Cristo somos reconciliados com Deus e passamos a viver por Cristo, o ser que nunca foi separado de Deus, a fim de termos nossas relações re-conciliadas, re-feitas, re-harmonizadas."

Mensagem compartilhada na Igreja Batista da Manhã - Mutondo- São Gonçalo/RJ, em 25/04/2024, onde destaquei a importância de reconhecermos Jesus pelo o que Ele é: salvador, Deus e messias. Tendo como base o texto de Mateus 16.13-17, onde diz que Pedro declarou: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", critiquei a apropriação que muitas vezes fazemos do nome "Jesus" para embasar nossas lutas e anseios. Embora isso tenha algum sentido, essa prática pode nos levar a não reconhecer Jesus por quem ele realmente é.

Pedro, em sua intimidade, pôde conhecer a verdadeira identidade de poderosa, divina e simples de Jesus. "Estamos olhando para Jesus e dizendo: Não pode ser, isso é simples demais. Dar a outra face? Amar os inimigos? Não, Jesus é algo mais. Ele não pode ser só esse nazareno!"

Mensagem compartilhada na Igreja Batista Central em Jardim Amendoeira, em 11/05/2024, onde, com base em 1ª Coríntios 6.12, falei sobre a necessidade que temos, enquanto humanos e seres criados, de reconhecermos os limites ou limitações.

"Quem busca a liberdade descobrirá que isso é algo que nunca pode ser alcançado plenamente. Isto porque vivemos sob o poder da finitude e da limitação."

"A VIDA CRISTÃ, EMBORA COMECE COM A LIBERDADE, SEGUE COM AS LIMITAÇÕES."

Mensagem compartilhada na Igreja Batista da Manhã - Mutondo- São Gonçalo/RJ, em 21/03/2024, abrangendo o tema da intimidade com Deus a partir da obediência. Essa obediência é a que nos torna conhecidos de Deus.

"DEUS CONHECE AQUELES QUE RENUNCIAM O SEU PRÓPRIO EU."

Mensagem compartilhada na Igreja Batista da Manhã - Mutondo- São Gonçalo/RJ, em 25/01/2024, que teve como propósito conscientizar sobre o que é o dinheiro e sobre como devemos nos relacionar com ele de modo que não sejamos servos das riquezas.

Em certa parte da mensagem dei exemplo prático de administração financeira pessoal/familiar, ensinando como elaborar um orçamento de forma simples.

Por fim, falei sobre a importância do dízimo, com base em Ageu 1:1-4. Se nos propomos a construir templos para Deus, fazer edificações e projetos para o louvor dele, precisamos fazer isso com responsabilidade e zelo. Não que Deus precise dessas coisas, mas nós decidimos fazer.

Mensagem compartilhada na Igreja Batista Central em Jardim Amendoeira, em 05/08/2023.

Mensagem compartilhada na Igreja Batista da Manhã, Mutondo - São Gonçalo, em 15/02/2024, onde apontei para o nosso erro em meio ao sistema capitalista de consumir constantemente. Nessa busca incessante por consumo acabamos sendo consumidos.

"O modo natural de viver em relação às finanças, no sistema capitalista em que vivemos, é consumir desenfreadamente. Ou seja, ser consumido pelos impulsos de ter, de consumir, de obter algo novo, de obter algo melhor.

Entretanto, o apelo hoje é para que você saia desse buraco, desse impulso violento.

Honre o seu dinheiro, muita gente sofre para que ele chegue até você."