All content for Ecio Costa - Economia e Negócios is the property of Ecio Costa and is served directly from their servers
with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central para agosto mostra um quadro heterogêneo: enquanto algumas res conseguiram crescer, outras perderam força. Na comparação mensal, o destaque negativo veio da região Centro-Oeste (-2,5%), puxada pela queda em Goiás (-1,1%), o que destaca oscilações no setor agroindustrial e no comércio local. O IBCR é calculado para os estados mais relevantes da economia brasileira, mensalmente, mostrando uma regionalização do desempenho econômico do país, medido pelo IBC-Br.
Também houve recuo expressivo na Região Norte, com retração de 2,1%, refletindo especialmente a queda observada no Amazonas (-3,2%) e no Pará (-0,5%). No Sudeste (-0,3), Minas Gerais (-1,4%), Espírito Santo (-0,8%) e Rio de Janeiro (-0,3%) registraram quedas, ao passo que São Paulo ficou estável (0%).
Por outro lado, o Sul (0,3%) e o Nordeste (0,1%) apresentaram variações positivas. Entre os estados do Sul, Paraná (1,5%) e Rio Grande do Sul (0,6%) mostraram um resultado positivo, contrastando com a queda em Santa Catarina (-1,3%). No Nordeste, Pernambuco (-0,9%) e Ceará (-0,6%) apresentaram retração. Por outro lado, a Bahia manteve-se estável (0%), o que ajudou a compensar parte das perdas regionais.
No acumulado do trimestre, o panorama é mais favorável. O Sul (1,3%) liderou o crescimento, impulsionado por Rio Grande do Sul (2,4%). A Região Nordeste (1,1%) também teve bom desempenho, com destaque para Pernambuco (2,5%) e Bahia (1,4%), enquanto o Sudeste (0,5%) mostrou expansão moderada, apoiada por Minas Gerais (1,5%) e Rio de Janeiro (1,0%). O Norte (0,5%) e o Centro-Oeste (0,0%) mostraram dinamismo limitado, influenciados pelo comportamento mais fraco do Amazonas (-2,3%) e de Goiás (0,3%).
É importante acompanhar esses índices regionais porque eles trazem mais informações do desempenho da economia brasileira, de forma descentralizada, o que ajuda a entender melhor não só como determinados setores estão se comportando como também está o desempenho de cada região e principais estados de um país tão grande quanto o Brasil.