
Você já se deparou com um gato que, apesar de parecer saudável, apresentava alterações nos exames de sangue relacionadas à gordura? Estamos falando da hiperlipidemia felina, uma condição que merece nossa atenção.
Gatos possuem um metabolismo lipídico particular. Diferente de nós, eles são predominantemente "mamíferos HDL", o que significa que a maior parte do colesterol é transportada por essa lipoproteína. Além disso, sua capacidade de absorver colesterol da dieta é alta, chegando a 50%. Essa característica os torna mais suscetíveis a certas disfunções quando há um desequilíbrio na ingestão ou no processamento de gorduras, impactando diretamente a forma como o corpo lida com esses nutrientes essenciais.
O diagnóstico começa com um exame visual simples: o soro sanguíneo após um jejum adequado. Se estiver turvo ou leitoso, já temos um indicativo. A confirmação vem com exames bioquímicos que medem os níveis de triglicerídeos e colesterol, sendo crucial que o animal esteja em jejum para evitar resultados mascarados por quilomícrons pós-prandiais.
A hiperlipidemia pode ser primária, mais rara, ou secundária a outras doenças, como diabetes ou pancreatite.
ENTRE NA NOSSA PLATAFORMA DE AULAS: https://conteudo.drreginaldopereira.com/streamingcat-v2/