
Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande. ATOS 3.6
Ele não podia andar, tendo de arrastar-se sobre seus joelhos.
Passava seus dias entre o contingente de mendigos verdadeiros e falsos que cobiçavam as moedas dos adoradores que entravam no pátio de Salomão.
O homem necessitado viu Pedro e João, ergueu a voz e implorou por dinheiro.
Eles não tinham nada para dar, mas ainda assim pararam.
Pedro ajudou o homem a se erguer. O aleijado balançou como um bezerro recém-nascido tentando encontrar equilíbrio.
Parecia que o homem ia cair, mas ele não caiu. Ficou em pé. E, em pé, começou a gritar, e os passantes começaram a parar. Pararam e viram o aleijado pular.
Um olhar honesto se direcionou a uma mão ajudadora, que levou a uma conversa sobre a eternidade. Obras feitas em nome de Deus durarão mais que nossa vida terrena.
Que sejamos as pessoas que param junto ao portão. Olhemos para os feridos até que sintamos a mesma dor.
Nada de passar rápido, de virar para o lado ou de desviar o olhar.
Nada de fingir ou evitar falar sobre o assunto. Que olhemos para o rosto até que vejamos a pessoa.
(texto: Max Lucado)